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Cidadão Planetário

Adalberto Wodianer Marcondes (Dal Marcondes) foi eleito Cidadão Planetário e fez essa gravação dirigida a todos do CMCP (Conselho Mundial de Cidadania Planetária) por ocaisão da entrega dos títulos...
Esse video foi partilhado para todas da rede Retrans, que é uma rede Transcultural Holística com membros de todo Brasil. E Elizabete Otelac, Membro e Embaixadora do Conselho Mundial de Cidadania Planetária - CMCP - Cidadã Planetária (Título honorífico acadêmico expedido pela Faculdade Antônio Propício Aguiar Franco - FAPAF em 2010, compartilhou esse video com todos os membros da rede. E estou compartilhando aqui com vocês. Ouçam a Mensagem:



Se quiser, conheça o Blog Envolverde

Vale a Pena ler: Cultura da Paz
Caso queiram fazer parte desse rede é só juntar-se a nós, clicando a seguir:


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O que é Cidadania Planetária.



Cidadão Planetário é o que todos somos. Todos somos irmãos, cuja a Mãe é nossa Terra e o Pai o Universo. Sabemos que não podemos viver no Paraíso eterno ignorando o sofrimento daqueles que vivem de forma miserável.

Ser cidadão planetário é despertar essa consciência da Cidadania e viver buscando o bem de todos.

A Gradeza do Ser Humano está em servir a Humanidade.

Cida Medeiros


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O Sábio e a Paz

"A primeira paz, a mais importante, é aquela que está dentro da alma dos homens, quando compreendem sua relação, sua união com o universo e todos os seus poderes, e quando compreendem que no centro do universo reside Wakan Tanka - O Grande Mistério e que o verdadeiro centro está em toda parte. Está dentro de cada um de nós. Essa é a Paz Verdadeira sendo as demais apenas reflexos desta. A segunda paz é a que acontece entre os indivíduos. E a terceira paz é vivenciada entre as nações. Mas acima de tudo, deves entender que nunca poderá haver paz entre as nações antes que se estabeleça a verdadeira paz na Alma dos Homens."


Hehaka Sapa - Alce Negro, Sábio Lakota Sioux Oglala. Lakota -

E a Paz? Como se faz?


Caro leitor, é impressionante como essa semana recebi inúmeros relatos de clientes, amigos, conhecidos e familiares, queixando-se de desarmonias em sua família.



Brigas, desentendimento, mentiras, violências e toda a sorte de acontecimentos que vão contra os valores pregados nessa época.

Pessoas inundadas de sofrimento por conta de quererem a paz entre os seus, mais verem aflorar sentimentos hostis de violência e ódio.

Que contradição, não?

Choram e se lamentam por verem o sentimento de união, irmandade e solidariedade fugir como pássaro assustado por entre os vãos das paredes, à perder de vista...

A pomba, símbolo da paz, precisou alçar voo, para não ser atingida pela panela voadora da violência familiar.

Eu fico feliz se você segue lendo esse escrito, pois significa que existe algum nível de abertura em seu coração e isso, por si só, já é uma bênção. 

Primeiro porque existem inúmera pessoas que não sabem sequer ler. 

Outras que lêem mais não tem capacidade de entender nada... além da fofoca ou do titi dos últimos acontecimentos e entendem tudo segundo a visão distorcidas de seus egos.

Outros, que estão absolutamente tomados pela cegueira do fanatismo.

Muitos acorrentados pelo vicio.

E outros fatores, que você deve conhecer e ter a alguma opinião à respeito.

Nesse época do Natal, tudo convida, a todo tipo de ilusão.

Agora, falando de Cultura da Paz e Não Violência...

Enquanto ficarmos esperando que o outro dê o primeiro passo para a solução de um conflito, estaremos agarrados numa emocionalidade sem fim e sem propósito.

Alimentando a Neurose e tendo como maior desafio, o Arquétipo do Mártir ou então, da Vitima.

Quer dizer, ou eu "Salvo' ou eu "Sofro". Mais de qualquer forma, sou dono da "Verdade"...

Ser dono de algum tipo de Verdade é outro desafio para o entendimento.

Querer que sua Verdade prevaleça é a ruína total de uma comunicação saudável.

Difícil assim...

Mandatos internos, carregados de crenças, ações automáticas, pouca auto-reflexão é o caminho certo para a "trombada" de egos inflados, cegos e cheios de ilusão.

O que fazer?  Ouvir com amor.

Todos nós temos o dever de aprender a Comunicação Não Violenta, saber sobre os princípios da Carta da Terra, sobre os valores da Cidadania e Direitos Humanos para colaborar efetivamente.

Depois a espera para ver o que move dentro e reverbera fora.

Se você não agir, não der um passo em direção a seu auto-respeito, ao seu amor próprio e a ação solidária em busca de uma nova educação, sinto muito...

Eu sinto muito, sou apenas um instrumento, tentando afiar uma corda para que o som possa sair melhor de dentro de cada um, mais milagre quem faz é Deus, o Divino, como queira chamar... E mesmo o milagre para agir, a pessoa precisa ter Fé.


Isto é: Faça alguma coisa!!!!!!!!!!!!!!!!!

Saia do comodismo! Da mesmice! Da Reclamação! Da Intolerância! Da Cobrança!
Pare de cobrar do outro, aquilo que você não é capaz de realizar por você!!!!!

Acorde!

Ou então durma...

Mais vamos ver um pouco mais amplo...Alçar voo...o voo da Águia!

Que possa ser você, também, um agente da Paz!

A Tolerância, solidariedade e a clareza em compartilhar com pessoas no dia a dia com a consciência de respeitar os direitos individuais e a liberdade de opinião são ações colaborativas para Construção de uma Cultura da Paz.

As atitudes internas que já são impregnadas de novos valores podem conduzir a sustentação de novos paradigmas que possibilitam o ser a uma reflexão profunda sobre seu comportamento.

Quando ferimos preceitos éticos, quando exigimos do outro qualquer ação que desrespeita o seu querer interno em nome de uma imagem de perfeição social, criamos conflitos e violamos o direito do outro.

Bert Hellinger fala muito sobre as ordens do Amor, como principios que norteiam uma conduta saudável e respeitosa.

O sofrimento quase sempre está por detrás dessa atitude de querer que o outro realize a nossa imagem de perfeição. 

Normalmente essa ação colabora para que a guerra se faça.

Para se resolver conflitos entre pessoas é necessário uma maturidade interior e uma intenção muito verdadeira de ouvir o outro a partir do referencial de entendimento que aquela pessoa  possui.

Sempre refletindo à fim de incluir contextos mais amplos, que tenham como base a cidadania planetária, a Carta da Terra, os Direitos Humanos, o Direito restaurativo e fundamentalmente o meio ambiente e que possam gerar novas condutas de comportamento. 

Ouvir a fim de compreender. Educar à fim de Evoluir.

Muitas vezes é necessário um Mediador, para que a solução possa se dar, quando os ânimos estão muito exaltados e as pessoas perderam o foco.

Prevenir é melhor que remediar. A Não-violência é possível a partir de uma escuta respeitosa e uma renuncia de querer se manter sempre com a razão.

Assim, evitamos o drama da exclusão, a pobreza dos relacionamentos e a atrofia dos valores humanos.

A cultura de paz é um tema fundamental, pois assim, criamos uma nova cidadania, baseado em novos valores, onde a resolução de problemas se dá por meio do diálogo, da negociação e da mediação, de forma a tornar a guerra e a violência inviáveis.

2011 acena com a urgência da re-educação e a educação com os princípios da Cultura da Paz. 

Boa Reflexão!

Cida Medeiros

Tecer a Paz

A Paz tem muito a ver com o Amor.

É quando estamos reconciliados dentro.

Por isso, a Paz começa na Alma.

Quando aceito tudo como é.

Quando aceito o mundo como ele é.


Assim, fico mais humilde para ouvir.

Tenho mais condições de incluir uma comunicação Não-Violenta.

De gerar vínculos, baseados num respeito mútuo.

De gerar ações com discernimento. Sabendo o que pode ser mudado e o que não pode ser mudado ainda e quais ações posso empreender para construir um mundo melhor.

Engana-se em pensar que aceitação é estática. Ela nos conecta com um lugar dentro de nós que gera amor.

E o amor, desde esse lugar dentro...gera ação proficua.

Quando julgamos pessoas, quando avaliamos entre melhores e piores, separamos, na separatividade a guerra surge, surge o desamor, a intriga e a dor.

Outro dia, ouvindo as palavras de Roberto Crema ele diz: "O oposto da Paz não é a Guerra e sim a estagnação". É um outro olhar.

Só quando reconhecemos a diversidade, quando aceitamos as pessoas como elas são, em seu bom e em seu ruim, podemos sustentar essa condição de sermos agentes da Paz.

Devemos ver as pessoas além delas. Em seus Destinos.  Imbuídos de uma consciência coletiva. Dentro de uma contexto mais amplo.

Quando julgamos, carregamos dentro de nós o peso de estarmos sendo julgados também.

Só quando aceitamos o outro em sua totalidade de experiência humana e que podemos incluí-lo verdadeiramente em nosso coração.

Quem está dentro do nosso coração esta desarmado. O amor derrete as armas.

Quem julga, está se colocando acima do outro, portanto, sendo arrogante.

A arrogância fere o principio da Paz, pois é excludente. E fere o amor. O amor que une. O amor que vincula.

O amor que permite as coisas acontecerem. Que liga. Que dá movimento a vida.

Se julgo, avalio quem é melhor e pior, quem pode ou não pertencer.

Quando faço isso, firo a condição humana em sua totalidade.

Quando avalio, faço comparações, determino dentro de mim, quem pode ou não pode ser amado, assim, estou conduzindo minhas ações à estagnação.

Há de se ter muito discernimento nessas horas.

Quando avalio pessoas, interiormente, estou julgando entre melhores e piores, quando faço isso, coloco juízo moral em minhas análises. Perco a visão do todo.

E nessa estrada, que muitos julgam-se no direito do extermínio. Excluir o outro, é uma forma de extermínio. Podemos matar em diversos níveis. Quanto mais vamos matando pessoas dentro de nós, mais vamos exterminando-as. E assim a humanidade fica prejudicada.

Ficamos em paz com nossa relativa consciência pessoal, mais carregando uma dor profunda.

A dor do desamor.

Por isso, existem várias "Consciências". E quando falo do despertar da Consciência, falo de uma qualidade de viver em estado de expansão, incluindo sempre que possível a totalidade da experiência humana.

Estar desperto, consciente é estar unificado.

No todo.

Em conexão, a união e possível.

E então a Paz se faz!

Com amor e respeito.

Cida Medeiros












Carta da Terra


É uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a humanidade, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. A Carta da Terra reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico eqüitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis. O documento é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto da Carta da Terra começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

PREÂMBULO

Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR

A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.

Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS

I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA

1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.

Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.

Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.

2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.

Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.

Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a maior responsabilidade de promover o bem comum.

3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.

Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.

4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.

Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.

Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.

II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA

5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.

Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.

Estabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.

Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.

Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses organismos prejudiciais.

Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.

Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.

6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.

Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.

Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.

Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.

Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.

Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.

7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.

Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.

Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.

Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias ambientais seguras.

Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.

Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.

Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.

8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.

Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.

Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.

Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.

III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA

9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.

Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.

Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.

Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.

10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.

Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.

Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.

Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.

Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas conseqüências de suas atividades.

11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.

Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.

Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.

Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da família.

12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.

Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.

Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.

Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.

Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.

IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ

13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.

Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.

Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.

Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.

Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.

Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.

Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.

14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.

Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.

Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.

Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.

Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.

15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.

Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.

Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.

Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.

16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.

Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.

Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.

Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.

Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em massa.

Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.

Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.

Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.

A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.

Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.

Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.

Fonte: A Carta da Terra em Ação
VEJA TAMBÉM: Vídeo da Campanha da Carta da Terra

Paz

Manifeste sua Paz!

A Paz é a gente que faz!

A Paz é resultado de um decisão consciente.

Seja também um Agente da Paz!

A Paz começa dentro!

Cida Medeiros

Vida Iniciática

A Vida Espiritual começa a partir de um sofrimento ou um vazio existencial que conduz as seguintes perguntas:

- "Quem sou eu?"

- "Qual é o significado da minha vida?"

- "Qual o sentido da vida e da morte?".

 
A vida iniciática se dá quando já estamos no caminho espiritual e aprofundamos esses questionamentos através do auto-conhecimento.

Em algum momento, após a sintonia com o Propósito e com uma clara intenção, sentimos um continuo e singelo despertar da Consciência.

O Despertar da Consciência é um continuo desapego de tudo. Inúmeras mortes e renascimentos. É uma desindentificação e libertação cada vez maior das memórias, dos condicionamentos, dos automatismos e um encontro cada vez maior consigo mesmo e com a Essência. Inclusive com aquilo que é Essencial.


Quanto mais consciência, mais sintonia com a Alma, com a Grande Consciência, também conhecido como o "Ser Essencial".

Um aprendizado continuo e cada vez mais em sintonia com o "Ser".

Ficamos mais Presentes, no aqui agora. Mais confiantes. Simplesmente sabemos o que fazer e toleramos com Sabedoria os momentos de vácuo.

A mente fica um pouco mais livre. E cada vez mais livre.

Cada vez mais estamos sintonizados com o amor da alma, com a energia de nosso Mestre, que ancora a energia do Ser em nossa consciência. 

Vamos mudando de padrão vibratório, percebendo outros níveis de Consciência e passamos a ter uma orientação direta da fonte.


As vezes e muitas vezes, somos atingidos e no desequilíbrio podemos não conseguir uma boa frequência em nosso campo aurico ou mesmo no nosso mental, mais nossa Alma, nosso Ser, a luz que pulsa em nosso intimo e da qual "provisoriamente" estamos impedidos de ouvir, logo se encarrega de colocar as pessoas, cirscunstâncias e ambientes que nós ajuda a conectar-se e logo nos damos "conta" do que aconteceu. 

Não sei se existe um Despertar da Consciência feito um bilhete de loteria que a gente compra e derrepente de um instante a outro "iluminamos" e nós tornamos Mestres ou Seres totalmente Despertos. 

Acredito em pequenos saltos de consciência, em movimentos de aprofundamento no auto-conhecimento, nos movimentos da alma, em um conjunto de fatores, que vão somando ao despertar continuo e uma mudança de padrão vibratório constante e crescente para que o nosso próprio sistema nervoso possa sustentar uma nova qualidade de Ser.

Assim, vamos ancorando um Campo de Luz, a partir do Ser Essencial que nós conecta cada vez mais com a Matriz Divina e passamos a ser co-criadores.

A vida iniciática é algo que vai ficando cada vez mais claro em nossa consciência na medida que vamos aprofundando e se libertando das amarras e dos condicionamentos.

Ancorar um Campo de Sabedoria e ser semeadores da luz é uma honra sem igual. É quando não precisamos mais nos importar de ir ao encontro de nada, simplesmente as coisas acontecem como uma Sinfonia à disposição do Divino, ao Sopro da Criação, sabemos que somos um instrumento e que devemos deixar fluir em nós a melodia do divino, para banhar os ouvidos dos Seres. Temos o dever e o compromisso de manter o instrumento em ordem e cada vez mais afinado e nós colocamos à Serviço.

Como nesse maravilhoso "Campo de possibilidades", nosso "Ser" "sabe" e logo toda a sorte de oportunidades se abrem para que possamos viver na luz, com amor, bem estar e com a certeza absoluta e infinita que todos as nossas necessidades serão atendidas. 


Não as vaidades do ego, nem as trivialidades da vida superficial, mais aquilo que é essencial vem ao nosso encontro.


É lindo viver assim. É benção! É Luz! É tudo de bom realmente!

Despertar cada vez mais! Assim é minha intenção! E assim será!

Cida Medeiros














Crenças, um novo olhar!

Meu blog é Universalista e com valores que estão baseados na Cultura da Paz e no desenvolvimento de uma visão mais ampliada possível da realidade. No respeito profundo a diversidade e na compreensão da multidimensionalidade do Ser Humano.

Amo de paixão a "Arqueologia" do Saber Humano, inúmeras visões, inúmeras formas de perceber a realidade e como o Ser Humano é capaz de construir Campos de Conhecimento fundamentados em Crenças, Arquétipos, Mitos, teorias e percepções, que vão construindo paradigmas e vão dando forma...de alguma forma...marcando fronteiras, que são aparentemente únicos, que parecem ser verdades absolutas, mais que na pratica se mostram eficientes num nível e ineficientes em outro, que ora se assemelham e ora se contradizem, que ora convergem e ora divergem profundamente, revelando que o Paradoxo é sempre fonte de crescimento, para quem está disposto o dar o voo da Águia. Ora Construindo e ora Descontruido o saber em busca de uma visão cada vez mais inclusiva, mais ampla e mais rica à fim de quebrar fronteira e avançar um pouquinho mais.

A Biologia da Crença é um livro que faz esse convite, provoca essa reflexão, que questiona  o poder das Crenças, da influência do mundo académico e finalmente da convergência para uma nova visão. A de se ter coragem...

Como não viajei nesses dias de feriado, reli um livro chamado Biologia da Crença de Bruce Lipton, e por conta disso, indico essa leitura, pois é didática mais ao mesmo tempo de fácil leitura, fácil compreensão e muito rica pois Bruce Lipton é muito claro e expõe suas experiências de uma forma bem aberta, o que torna a leitura bem gostosa e envolvente. A seguir, quem quiser ler, segue o livro on-line.

Agora quem puder...vale muito a pena comprá-lo.

Abraços à todos. É um bom final de domingo, à todos vocês, queridos leitores. Cida Medeiros

Dia Mundial da Paz

Hoje além de ser o primeiro dia do Ano, também é o Dia Mundial da Paz e da Confraternização Universal.

Então falarei sobre a Cultura da Paz e os Novos Valores.

A ConPaz é o Conselho Parlamentar pela Cultura da Paz, nasceu a partir da tragédia de 11 de Setembro de 2001 é um programa da Unesco, com a finalidade de se pronunciar em nome da sociedade civil.

A Missão é sensibilizar, mobilizar e articular todos os segmentos da sociedade no engajamento na Cultura da Paz.

Sendo isso, um valor muito grande para mim. Que já estou com essa Bandeira erguida desde a época que fui Entrevistadora de um programa dirigido por mim na TV Espiritualista, onde a missão era exatamente dar a oportunidade de revelar os mais inúmeras manifestações e olhares diversos com o foco no respeito a diversidade humana e a consciência da paz.

A Paz, é um valor inclusivo e a Cultura o modo coletivo de sentir, pensar e agir. A Cultura da Paz requer novas formas de convivência e mecanismos mais justos de distribuição da riqueza e do saber.

Então no Manifesto da paz em 2000, temos:

1. Respeitar a Vida e a dignidade de cada ser humano, sem discriminação nem preconceito.

2. Rejeitar a violência, praticar a não violência em todas as suas formas.

3. Ser Generoso compartilhar o seu tempo e os seus recursos materiais em prol de causas sociais, no cultivo da inclusão, pondo fim na exclusão, à injustiça e a opressão política e econômica.

4. Ouvir para compreender. Defender a liberdade de expressão e diversidade, dialogando e evitando o fanatismo, à difamação e a rejeição.

5. Preservar o Planeta. Promover o consumo responsável, o respeito por todas as formas vivas e preservando os recursos naturais do planeta.

6. Redescobrir a solidariedade. Contribuir para o desenvolvimento da sua comunidade, com plena participação de todos sem discriminação em respeito aos valores democráticos no sentido de desenvolver novas formas de solidariedade.

Declaração e Programa de Ação sobre a Cultura da Paz:

Cultura da Paz é um conjunto de valores, atitudes, tradições, comportamentos e estilos de vida baseados na adesão aos princípios de:

1. Liberdade

2. Respeito

3. Democracia

4. Justiça

5. Tolerância

6. Pluralismo
7. Diversidade Cultural

8. Diálogo

9. Entendimento

10. Solidariedade

11. Cooperação

12. Consciência

Em todos os níveis da sociedade e entre as nações.

Então é uma tarefa educacional, informativa e de caráter socializador e de desenvolvimento humano na mais ampla visão sobre as mais diversas possibilidades do viver humano.

Então devemos Refletir sobre tudo isso e agir a favor do Desenvolvimento dessa nova Cultura.

Os quatro pilares para a implantação da Cultura da Paz:

  • Aprender a Conhecer - Adquirir os instrumentos da compreensão .
  • Aprender a Fazer - Para poder agir sobre o meio envolvente.
  • Aprender a Conviver - A fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas.
  • Aprender a Ser - Via essencial que integra as três precedentes.

Então, queridos, vamos circular essa proposta pela Web, se puder, indique essa postagem para seus amigos.

Os resultados de um conjunto de práticas efetivas tanto por parte da Sociedade quanto da Política pode tornar possível políticas publicas que se estruturem no sentido de garantir o pleno entendimento dos direitos universais da humanidade e da sustentabilidade dos recursos naturais.

Nós como agentes da Paz, temos o dever e o compromisso de levar essa idéia adiante.

Vamos ajudar a Construir uma nova sociedade, baseada no exercício consciente da cidadania e com a clareza que o mundo muda a partir de cada um de nós.

Link: - Cultura da Paz

Grata.

Cida Medeiros



Feliz Ano Novo

Caro Leitor,

É chegado o último dia do Ano de 2009!

Quero agradecer todos que acompanharam o meu Blog e participaram dele de alguma forma.

A experiência de ter um Blog é muito rica, cheia de desafios e constante aperfeiçoamento.

E por conta disso, o Blog Cida Medeiros, está passando por um reformulação, revisão e reflexão de como prosseguir para o Ano Novo!

Conto com apoio de vocês.

Deixando sua opinião, comentário ou mandando emails, como quiser.

Ou até mesmo ligando, com alguns já fizeram.

Tenho recebido muito retorno com essa arte! Pois ser Terapeuta e ao mesmo tempo apaixonada pelo conhecimento humano, pela informação e pelo mundo das idéias é algo sempre muito desafiador.

Mesmo seguindo um foco de postar mensagens que revelem um pouco do meu Universo, sempre deparo-me com a reflexão:

- Esse Blog esta sendo útil ao Ser Humano?

- Esta cumprindo a finalidade de exercer a Cultura da Paz?

- De orientar?

- Esclarecer?

- Informar?

E com a qualidade de Servir através da conexão com o Universo Espiritual? Multi-dimensional? Do Ser Essencial? Em sintonia com o Campo de Sabedoria?

São perguntas que eu faço, a fim de poder corrigir a rota, se necessário.

- Ser um agente da Paz é uma tarefa que envolve uma ética profunda do Ser e uma postura de respeito profundo e sagrado por todas as formas de manifestação de valores, cultura, Ideologias, Crenças do Ser Humano é o Respeito pela diversidade.

- Ser uma agente da Cultura da Paz envolve também uma postura amorosa para com todos os Seres.

- Compreender os mais diversos níveis de entendimento, graus de compreensão, linhas de pensamentos, interesses e gostos absolutamente únicos que cada um pode expressar é uma tarefa de agir pacificamente no mundo.

- Cuidar de não querer ser a Dona da Verdade, mas deixar claro seus pontos de vistas sem ignorar o fato que ações trazem conseqüências e ter uma visão "Holos" da realidade, indica que as vezes temos que orientar para poder progredir coletivamente.

- Então até que ponto devemos lutar por ideais e respeitar a expressão da natureza humana sem interferências? Eis um profundo exercício de discernimento e clareza.

Cada um de nós, você que chegou até esse ponto da leitura, fazemos parte de um conjunto maior chamado Terra que também está inserido num conjunto muito maior que é o Universo.

Não podemos negligenciar isso, o que fazemos reverberá no Universo das formas, mesmo estando inconscientes do seu papel no mundo.

Por isso, hoje, temos inúmeros ativistas trabalhando incansávelmente para produzir resultados concretos e palpáveis para que o nosso planeta não desencadeie catástrofes em função das alterações climáticas decorrentes do uso inconsciente dos recursos naturais, onde o Ser humano, por seu egoísmo exacerbado só pensa em sua satisfação imediata sem considerar os danos de suas ações.

Por vivermos em rede, o que eu faço, o que você faz, vai alimentar um mecanismo de destruição ou de construção, dependendo exclusivamente das escolhas que fizermos.

Esse meu apelo para 2010, como tem sido até agora, despertar a Consciência para valores humanos, auto-sustentáveis, baseados numa Cultura de Paz, na fraternidade, no respeito, no exercício da educação e no amor ao próximo.

Pois, caro irmão, todos nós somos filhos da terra, parentes por morada terrestre, filhos da mesma fonte de sobrevivência. A que acontecer a mim, acontecerá à você também.

A poluição que invade meu pulmões, atinge o seu também, mesmo que você se refugie numa mata e tenha o privilegio de viver e morar muito bem, um dia as mudanças climáticas podem lhe atingir também, tirar você do seu conforto!

Então, vamos crescer juntos.

E que todos os indivíduos possam ter uma vida melhor.

Dignidade humana e consciência desperta!

Para que possamos brindar a passagem do Ano com um compromisso que vá além de nós e estenda-se a coletividade.

Um Feliz Ano Novo!

Cida Medeiros


Ancestralidade

Hoje no Curso Ancestralidade e Cultura Brasileira, promovido pela UMAPAZ, o Tema foi:

- Povos indígenas e conhecimento tradicional: as raízes de nossa cultura.

Com Edson Amodeo, Rose Marie Inojosa(Diretora da UMAPAZ) e participação de Ivone, responsável pelo Viveiro Manequinho Lopes .

A primeira reflexão foi à respeito da contribuição do Índio para Cultura Brasileira.

O que é a UMAPAZ?

O que é a UMAPAZ?


A UMAPAZ é um Departamento da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) da Prefeitura do Município de São Paulo.

Fica localizado dentro do parque do Ibirapuera.


Em funcionamento desde o final de 2005, a UMAPAZ tem por objetivo o fomento e a facilitação da formação de pessoas para a convivência socioambiental sustentável e pacífica, transdisciplinariedade e interculturalidade, cultura de paz e não-violência e acesso universal à informação.

Na UMAPAZ é realizado inúmeros cursos, eventos, palestres, workshops, oficinas e diversos outros ao publico geral.
Atua em parceria com instituições afins, permitindo diversificar a programação e atender um maior número de pessoas.
É necessário entrar no site da UMAPAZ e ficar por dentro da programação e fazer as inscrições, por as vagas são limitadas e é necessário inscrever-se para garantir seu lugar na turma.
Todas as atividades promovidas pela UMAPAZ são gratuitas.
Av. IV Centenário, 1268 - Portão 7- A - Pq. do Ibirapuera - São Paulo - SP
Telefone: (11) 5572-1004

Site: UMAPAZ

Mediação, um estado de Direito

Caros amigos mediadores ou amigos da mediação,

A Comissão de Mediadores do CONIMA (Conselho Nacional de Instituições de Mediação e Arbitragem) tem o prazer de convidá-los para sua 2ª Reunião Aberta ao Público, cujo tema é:

A mediação como instrumento de efetividade do Estado de Direito pela sociedade civil”,

a ser realizada no dia 10 de dezembro de 2009, na AASP – Associação dos Advogados de São Paulo (Rua Álvares Penteado, 151, 1º andar, Centro, São Paulo/SP), das 9:00 às 12:00h.

A Diretora da Iniciativa para Lideranças Sustentáveis da organização global Partners for Democratic Change: Teresa Crawford estará presente e exporá a atuação da Partners ao redor do mundo, viabilizando um amplo diálogo e troca de idéias.

Não-violência, Direitos Humanos e Segurança Cidadã

Seminário : Não-violência, Direitos Humanos e Segurança Cidadã: um Desafio de Comunicação e Cultura

Segunda, Dia 9 de Novembro de 2009, das 9h30m às 17h30m, GRATUITO    
 
                    
Lia Diskin, Michel Misse, Celia Passos, Luiz Eduardo Soares e Evandro Vieira Ouriques
Este Seminário é a Participação do NETCCON na 28a. Semana Gandhi, da Associação Palas Athena

Pierre Weil, nasceu para o céu...



Educação para a PAZ   
Homenagem
Pierre Weil

Nasceu para o céu na última noite (de 10 para 11 de Outubro de 2008) um grande obreiro da PAZ,  Pierre Weil (http://www.pierreweil.pro.br/) - em Brasília, o fundador da UNIPAZ - Universidade Internacional da PAZ. Ele é um dos principais inspiradores deste trabalho, através da UNIPAZ Portugal e do seu livro «A Arte de Viver em Paz» (Edições ASA, 1999).

Como diz Jean-Yves Leloup:

 «Nosso amigo Pierre Weil nos deixou - ele deixou seus limites para ser "um" com este Infinito cuja intuição e pressentimento ele tinha desde a sua mais tenra infância.
Sentiremos falta da sua presença forte e frágil ao nosso lado, temos o direito de chorar...  no entanto, devemos nos lembrar das suas palavras:


"Saibam que a morte não existe enquanto desaparecimento definitivo da nossa existência; é apenas uma transformação, uma mudança de estado de consciência, comparável ao sonho e ao sono profundo...

Se compreendermos isso, poderemos ficar contentes, lúcidos e estar em paz... enviem do fundo do seu coração um voto para que este estado se comunique a todos os seres vivos..."

Nossas lágrimas serão, então, como as lágrimas do mestre, que ele frequentemente mencionou: lágrimas de compaixão.

Que as sementes de consciência e de paz que ele plantou em nós e nas obras que ele fundou continuem a florescer e a dar o seu fruto.

De agora em diante, que a sua presença, "clara e infinita luz", nos acompanhe...

Jean-Yves Leloup»
 


Para saber mais sobre:
História da UNIPAZ - http://www.unipaz.org.br/quem/pierre.htm
UNIPAZ - Campus de Portugal - http://www.unipaz.pt


Benção Druída

















"Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,
que os Senhores te guardem nas palmas de Suas mãos"
Bênção Druida

A roupa de Gandhi...

A roupa de Gandhi...

Mahatma Gandhi provou que a "roupa não faz o homem".

Só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia.

Certa vez chegou assim vestido numa festa dada pelo governador inglês.

Os criados não o deixaram entrar.

Voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.

Continha um terno.

O governador ligou para a casa dele e lhe perguntou o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:

- Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa.

-Se é a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno...

Leonardo Boff e Dalai Lama


Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:

No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:

 - 'Santidade, qual é a melhor religião?'

 Esperava que ele dissesse:

 'É o budismo tibetano' ou 'São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo. '

 O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta -  e afirmou:

 -A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus.
É aquela que te faz melhor.'


 Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:

 - O que me faz melhor?'

 Respondeu ele:

 - Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso,  mais humanitário, mais responsável.. .

 A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...'

 Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.