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Reconciliação
Esse sábado realizamos mais um encontro com as Constelações Familiares. É muito rico para o facilitador como eu, observar a quantidade de informações que uma constelação familiar é capaz de trazer a tona de uma forma rápida e com efeitos tão profundos.
Para quem constela o efeito de ver partes de si mesmo, espelhados na pessoa que está lhe representando é sempre revelador e ajuda a pessoa a se conhecer melhor.
Para os outros envolvidos, que participam da constelação, sem nunca ter visto antes aquelas pessoas é sempre muito surpreendente, as informações que vem a tona e a metodologia em si, ampliam a maneira como vemos a realidade.
As pessoas que entram para representar, sentem como as pessoas reais.
Eu sempre digo: - quando montamos um grupo com o objetivo de desenvolver esse trabalho, as pessoas reunidas, formam um Campo de Força, esse campo esta a serviço da alma familiar, a serviço do amor, da reconciliação e da paz.
É muito importante observar os efeitos que esse trabalho produz dentro.
A reconciliação permite fluir o amor, e esse é fonte de cura e de força.
A dissonância que acontece dentro, resultado de heranças que são passadas de geração a geração, tem sua oportunidade de cura, através desse método.
Cada pessoa vai integrar uma constelação de um modo. Porém, observo em alguns casos, que a falta de contato com a realidade, tem por trás disso, o sofrimento profundo do abandono da criança.
Crianças que tiveram que ficar muito tempo sós, sem a presença de seus pais, desenvolvem muitas doenças emocionais, psíquicas e espirituais.
Bert Hellinger, diz, que cada pessoa é seu pai e sua mãe. E afirma, cada pessoa é seu pai e sua mãe, e estão presentes através deles. No bom e no ruim. E muitas vezes, fazem o mesmo, de forma profundamente inconsciente. Repetem destinos e não se dão conta que fazem o mesmo.
Nossos antepassados também estão presente. Por isso, quando nos reconciliamos com uma, através da força desse amor, nos reconciliamos com muitos...
Quando estamos separados de nossos pais, nos sentimos incompletos. Quando estamos unidos aos nossos pais de forma profunda, amorosa, com plena aceitação, nos sentimos completos.
Por isso, é importante integrar de novo, partes esquecidas, rejeitas e evitadas de nosso sistema familiar, dar um lugar em nosso coração a essas pessoas. Honrar o destino que elas tiveram, que seja os vivos, como também os mortos.
Por isso, esse trabalho é para dentro, não é para fora...
É reconciliar dentro...
E permitir que o novo aconteça!
Cida Medeiros
Facilitadora em Constelações Sistemicas Familiares e Organizacionais.
Psicoterapeuta com enfoque Sistêmico e Transpessoal.
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