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A Intolerância

"O Amor não se exaspera"
A intolerância é considerado o elemento mais destrutivo da nossa maneira de agir.
A intolerância e o preconceito são ervas daninhas que devemos ter cuidado de não deixar proliferar em nosso solo interior.
A gentileza e a nobreza de caráter não combinam com o preconceito e tão pouco com a intolerância.

"Para entrar no reino dos céus, o homem precisa carregar o Paraíso em sua Alma."

Extraído de
(O Dom Supremo é um livro de Paulo Coelho, adaptação livre do livro "A Melhor Coisa do Mundo" (The Greatest Thing in the World), de Henry Drummond.)

Os Sete Princípios


OS PRINCÍPIOS HERMÉTICOS

Hermes Trimegisto, o Três Vezes Grande, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria.
A medicina, a astronomia, a astrologia, a botânica, a agricultura, a geologia, as matemáticas, a música, a arquitectura, a ciência política, tudo isso era ensinado em suas Escolas e em seus livros, que segundo os gregos somavam 42. Entre eles se encontra "O Livro dos Mortos" ou também chamado "O Livro da Saída da Luz".
A Ciência Hermética é baseada em seus ensinamentos e comprova com seus preceitos, que o Grande Hermes veio transmitir para a humanidade uma Sabedoria Divina, até hoje mal compreendida apesar de amplamente comprovada.
A Filosofia Hermética se baseia nos Princípios Herméticos incluídos no livro "O Caibalion" e parece destinada a plantar uma semente de Verdade no coração dos sábios, que perpetuam e transmitem os seus ensinamentos. Em todas as civilizações sempre existiram ouvidos atentos a estes ensinamentos. Como diz o próprio Caibalion:

Em qualquer lugar que se achem os vestígios do Mestre,
Os ouvidos daqueles que estiverem preparados para receber
O seu Ensinamento, se abrirão completamente.
Quando os ouvidos do discípulo estão preparados para ouvir,
Então vêm os lábios para enchê-los de sabedoria".
 Porém o Caibalion nos ensina também que:
"Os lábios da Sabedoria estão fechados, excepto aos ouvidos do Entendimento".

Amor


Tenho frases e páginas inteiras memorizadas
Mas nada pode ser dito do amor.
Você deve esperar até que você e eu
estejamos vivendo juntos.
E na conversa que iremos manter
Então... seja paciente... seja paciente...

Os Dez Mandamentos Índigenas

Os Dez Mandamentos Índios

Trate a Terra e tudo o que nela habita com respeito
(Treat The Earth And All That Dwells thereon With Respect)

Mantenha-se próximo ao Grande Espírito
(Remain Close To The Great Spirit)

Mostre grande respeito por todos os seres
(Show Great Respect For all Beings)

Trabalhem juntos pelo benefício da Raça Humana
(Work Together For The Benefit Of All Mankind)

Faça o que Você sabe que é certo
(Do What You Know Is Right)

Cuide do bem-estar da mente e do corpo
(Look After The Well-being Of Mind And Body)

Dedique uma parte de seus esforços para o Bem Maior
(Dedicate A Share Of Your Efforts To The Greater Good)

Seja sempre verdadeiro e honesto
(Be Truthful And Honest At All Times)

Assuma total responsabilidade por seus atos.

Ciúmes


O tormento de Otelo

Descrito na obra de William Shakespeare como o "monstro de olhos verdes", o ciúme congrega sentimentos contraditórios. Influenciado por valores culturais, inspira pintores, compositores e escritores - mas também pode se transformar em doença


por Eduardo Ferreira-Santos

Em Fragmentos de um discurso amoroso, Roland Barthes escreve: "Como ciumento sofro quatro vezes: porque me reprovo por sê-lo, porque temo que meu ciúme machuque o outro, porque me deixo dominar por uma banalidade; sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum". As palavras do escritor e filósofo francês revelam  contradições e multiplicidades desse sentimento polimorfo - ou melhor, de um conjunto deles tão presente no psiquismo humano.
É possível entender o ciúme como uma manifestação do ser humano, tão normal quanto a raiva, o medo ou a inveja. Há, entretanto, fatores a considerar: a origem do sentimento, sua intensidade e duração, a maneira como a pessoa que o sente reage, a importância que assume no cotidiano e interferências que provoca não apenas na vida do ciumento, mas na daqueles que o cercam.
Se para uns surge de forma esporádica, como reação a determinado fato, em outros pode ser considerado traço de personalidade - são esses os ciumentos que, em geral, reconhecem a característica em si em vários momentos da vida, embora nem sempre lidem bem com ela. Em algumas pessoas o sentimento se configura como sintoma. Situações de crise, circunscritas a um determinado período, não se caracterizam necessariamente como processo patológico. Nesses casos, o sujeito costuma apresentar labilidade e descontrole emocional: antigos fantasmas o assombram, levando-o a confundir situações atuais com traumas vividos ou imaginados.

Estudo mostra que pessoas inseguras e com baixa auto-estima são mais propensas a crises de ciúme
Nos bastidores da Psicanálise
O conhecimento psicanalítico provocou profundas transformações na forma de compreender o homem contemporâneo; e é nesse conhecimento que estão ancoradas a psicologia e as diferentes linhas psicoterápicas atualmente praticadas. Nem todos se dão conta, porém, de que na origem delas há importante contribuição do ciúme, ainda que indireta.
No fim do século XIX, o jovem Sigmund Freud, recém-saído da faculdade de medicina, foi estimulado pelo clínico vienense Joseph Breuer a levar adiante suas pesquisas. Vários pacientes do médico experiente sofriam de afecções nervosas e, entre eles, estava a bela e culta Bertha Pappenheim, que passou para a história com o codinome Anna O. Diagnosticada como histérica, ela apaixonou-se por Breuer e passou a enviar-lhe quase diariamente flores e outros presentes. Em momentos de confusão mental, insistia que o médico a tinha engravidado. A situação, bem como o tempo que Breuer dedicava à moça, despertaram a irritação de sua mulher. Enciumada, ela exigiu que o marido parasse de atendê-la.

Para contornar o impasse, ele encaminhou a paciente para Freud, com quem o encantamento se repetiu. Mais tarde, em sucessivas ocasiões, a jovem voltou a se interessar pelos médicos que a atendiam. A repetição foi percebida, estudada e descrita na teoria freudiana como transferência, um conceito que abriu campo para o direcionamento do atendimento psicanalítico.
Em 1922, mais de duas décadas depois, Freud escreveu: "Embora possamos chamá-lo 'normal', o ciúme não é, em absoluto, completamente racional, isto é, derivado da situação real, proporcional às circunstâncias reais e sob controle do ego consciente; pode achar-se profundamente enraizado no inconsciente, ser uma continuação das manifestações da vida emocional da criança e originar-se no complexo de Édipo ou nas relações entre irmãos do primeiro período sexual. Além do mais, é digno de nota que, em certas pessoas, ele é experimentado bissexualmente - o homem não apenas sofrerá pela mulher que ama e odiará seu rival, mas sentirá pesar pelo homem a que ama inconscientemente e pela mulher, sua rival".

Por causa do ciúme da esposa, o clínico vienense Joseph Breuer encaminhou a paciente Anna O.(foto)  para o jovem Sigmund Freud

Novos Otelos
Um dos temas mais discutidos durante a conferência do Colégio Real de Psiquiatras, na Inglaterra, em julho de 1992, foi a "síndrome de Otelo". O protagonista da obra de William Shakespeare inspirou compositores como Antonin L. Dvorak (que criou uma abertura para a montagem), Giuseppe Verdi e Gioacchino Rossini, o pintor romântico Eugène Delacroix e, mais recentemente, o cineasta Franco Zefirelli, além de tantos outros. No drama inglês, o mouro de Veneza estrangula sua mulher, Desdêmona, desesperado pela desconfiança de ter sido traído. Depois do assassinato, crava o punhal no próprio peito. A mulher, porém, não cometera adultério. Cego de ciúme e influenciado pelo invejoso Iago, Otelo se deixa levar pelo que considera ser prova da infidelidade da mulher.
O psiquiatra Dinesh Bhugra, professor do Instituto de Psiquiatria de Londres, coordenou durante o evento um treinamento específico para o atendimento de "Otelos". Segundo ele, nas últimas quatro décadas a literatura vem registrando  inúmeros pacientes que podem ser enquadrados nessa categoria.

É possível que o maior número de casos nos consultórios tenha a ver com o estranhamento que determinados sentimentos desconfortáveis provocam, bem como o desejo de aplacá-los, em nome de uma vida psíquica mais saudável. É provável que sociedades capitalistas, marcadas por competição, tensão e desemprego inerentes ao modelo econômico vigente tornem as relações afetivas mais tênues, por um lado, e mais sujeitas ao rebote do efeito social frustrador, por outro. Como se fosse um mecanismo de deslocamento, o indivíduo que se vê em constantes embates internos e externos, em busca da realização de anseios de consumo e posse, transfere essa tensão para o relacionamento, concretizando, na esfera particular, sua raiva e agressividade.

Quando o ciúme deixa de ser uma manifestação tolerável? O sofrimento psíquico talvez seja uma medida adequada - embora subjetiva -, já que anuncia quando a situação passa a causar mal-estar intenso, repetindo-se de forma obsessiva (invadindo pensamentos) e compulsiva (na qual o indivíduo passa ao ato, sem controle de suas ações), até comprometer aspectos da vida da pessoa.

Sem Fim
Em seu polimorfismo, o sentimento adquire contornos de cada época e cultura. Os critérios para caracterizá-lo como doença são sutis, principalmente em situações limítrofes, nas quais vários quadros patológicos podem se sobrepor. Muitos não conseguem imaginar o ciúme dissociado de sentimentos amorosos. Em alguns meios, é considerado uma contingência do afeto: aquele que não o desperta duvida da veracidade do sentimento do outro, como se fosse uma "prova de amor". Há pessoas que se empenham em chamar a atenção do parceiro e despertar seu interesse tentando deixá-lo enciumado. No Brasil, um dos reflexos dessa "normalização" do ciúme se reflete nos raros estudos acadêmicos sobre o tema. A herança judaico-cristã contribui para perpetuar essa postura. Em outras sociedades a visão é bem diversa. Para o americano moderno, por exemplo, identificado com a postura liberal, defensor ferrenho dos direitos individuais e da política de não-intervenção nos assuntos íntimos (pelo menos em tese), a pessoa a quem se dirige o ciúme se sente invadida, como se tivesse seus direitos desrespeitados.
 
Os americanos Gordon Clanton, sociólogo, e Lynn Smith, psicóloga, pesquisam o assunto levando em conta transformações culturais e sociais. Eles afirmam que entre americanos adultos (de 25 a 40 anos) de classe média houve uma significativa mudança de atitude em relação ao tema, em especial a partir do início da década de 70. O ciúme "normal", encarado como inevitável acompanhante do amor e, portanto, suporte do casamento, passou a ser visto por muitos como uma expressão de fragilidade do relacionamento e de insegurança do cônjuge que o demonstrava portanto, uma ameaça ao sucesso da parceria íntima.

Estudo coordenado pelos psicólogos Elliott Aronson, da Universidade da Califórnia, e Ayala Pines, da Universidade de Berkeley, mostrou que pessoas inseguras são mais propensas a arroubos de ciúme. Minuciosos questionários aplicados a 100 voluntários com idade entre 20 e 50 anos permitiram traçar o perfil do ciumento como uma pessoa que, embora muitas vezes não duvide da própria capacidade de atrair interessados e de iniciar relacionamentos, tem dificuldade de acreditar que possa manter uma relação estável. A baixa auto-estima a leva não só a acreditar que o amado possa traí-lo como o faz esperar constantemente por isso.

Pleno de contradições, num dos extremos o ciúme personifica a aspiração de um modelo de relação humana e o protesto pela perda do compromisso idealizado de fidelidade. Ao mesmo tempo,  a convivência é contaminada pela tentativa de imposição de desejos e prioridades de uma pessoa sobre a outra. Por isso mesmo o ciúme tem uma faceta marcante: a tentativa de negação da alteridade, da subjetividade do outro. De maneira aparentemente contraditória, a possibilidade ilusória de realização e completude muitas vezes é projetada na pessoa que se deseja, isto é, no objeto amoroso. Ocorre, ainda que provisoriamente, um movimento de "esvaziamento" do ego. Daí a identificação do ciumento com as sensações de exclusão, desprezo e inferioridade. Outro componente importante nesse quadro é o tormento da imaginação obsessiva. Não raro, a pessoa constrói fantasias paranóides, sentindo-se ameaçada pela perda e pela humilhação. Em muitos casos, a comprovação da traição chega a atenuar o sofrimento.

Um exemplo dessa construção mental paranóica, marcada pela desconfiança, é apresentada no filme Ciúme (1994), de Claude Chabrol, cujo título original, em francês, é L'enfer (O inferno). O protagonista, Paul, é subitamente tomado pela absoluta certeza de que a esposa, Nelly, mulher bonita e extrovertida, mantém relacionamentos extraconjugais. Mesmo quando ela se esforça para evitar eventuais encontros com outras pessoas, o marido interpreta o comportamento como evidência de sua culpa. Transtornado, ele a segue e a agride verbal e fisicamente. Levado ao médico, Paul está certo de que também o profissional tem um caso com Nelly. Seu sofrimento é flagrante. Numa alusão à tortura que se perpetua, Chabrol encerra com a legenda: "sem fim".
 
Em Ciúme (1993), o protagonista é dominado pela desconfiança paranóica de que a mulher mantém relações extraconjungais

Desde a infância

O ciúme que atormenta os adultos tem raízes na vida infantil. A criança o revela de forma explícita: o nascimento do irmão faz explodir o sentimento de ter sido traído pelos pais. Surgem indignação, dor, raiva.  E mais: ressentimento, culpa, angústia de abandono e ferimento narcísico. Por que todas essas sensações que parecem um furacão desde os primórdios da vida e permanecem pulsando, ressoando e revisitando todos que amam, insistentemente, até o fim da vida?

Desde o nascimento o ser humano está submetido a forças e tensões que surgem do corpo e do ambiente e, no início, não se distinguem de vivências somáticas: fome, sede, frio  necessidades fisiológicas que precisam ser descarregadas e recarregadas. Depois surge a necessidade de ser reconhecido, receber atenção, sentir-se incluído e querido. Essas demandas e pulsões precisam se transformar em figuras e fantasias e, mais tarde, em palavras e memórias, para que possam circular, virando experiência vivida e comunicável ao outro que escuta. Das pulsões aos nomes, às figuras e às memórias, estamos descrevendo o início da vida psíquica: desde os primórdios ou mais tarde, no divã do analista, é somente pela escuta e pela ressonância que podem nascer as palavras com que vamos nomear o que não tem sossego nem nunca terá. A vida psíquica se assenta sobre este tecido primordial e inconsciente, base da memória mais arcaica, da camada pré-verbal da experiência  formada por sentimentos e sensações ilimitados, infinitos, que disparam à nossa revelia.

O ciúme expressa o desejo de controlar e possuir unicamente para si a pessoa que se quer bem. Nasce de uma demanda de exclusividade, do desejo de ser tudo para alguém, da situação de não suportar dividir a atenção da pessoa amada com mais ninguém. O ciúme traz consigo uma grande angústia de ser excluído, sentir-se fora dos jogos amorosos de nosso bem-amado e correr o risco de perder sua atenção e seu amor. Uma das tarefas mais difíceis do crescimento é superar a forma infantil de amar, que permanece pulsando na penumbra. A criança atemporal que vive escondida em nós é exclusivista, possessiva, onipotente e não quer saber de autonomia e independência do outro. A personalidade adulta não pode ficar dominada pelo modo infantil de ser, mas precisa conter, transfigurada, a intensidade infantil, povoada de indestrutíveis desejos de perfeição, posse, exclusividade e controle. Há em nós uma criança cheia de onipotência, raiva, desespero, desamparo, medo de abandono: ela luta com seus fantasmas bons e maus, com suas fantásticas figuras imaginárias - as imagos  que foi criando e não a deixam em paz.

A experiência mostra que a mãe e as pessoas que cuidam do bebê representam tudo o que ele deseja: uma fonte inesgotável de alimento e amor que a criança reserva para sua própria satisfação e não se digna a dividir com mais ninguém. Tendo perdido a "unidade pré-natal" com a mãe, a amamentação, o colo, os abraços e carinhos parecem sempre insuficientes. Nenhum cuidado materno, por melhor que seja, poderá proporcionar a plenitude e a segurança da situação intra-uterina. Desse diferencial de prazer surge a inevitável margem de insatisfação que acompanha tudo que vivemos depois do nascimento. Assim como a inveja, o ciúme nasce da saudade de um estado ideal, pleno da satisfação que se teve e foi perdida, misturado a um enorme  ressentimento. Esse ódio, que parece justificado, alimenta na pessoa uma condição de vítima privilegiada que lhe dá o direito de vingança sobre aqueles que perturbaram a ilusão de perfeição infantil.

Diante de emoções tão intensas, o filósofo Spinoza já aconselhava: não se deixe indignar, não chore, mas com-preenda. A psicanálise propõe a transformação da forma infantil de amar pela via da escuta das onipotentes e desmedidas paixões - amor, ciúme, controle, posse, ambição, inveja, raiva - com seu caráter indomável, ilimitado e insaciável,  "que não tem governo nem nunca terá". Tal demanda de amor absoluto e pleno precisa ser atravessada, conhecida, mas não sufocada, pois aí reside toda a criatividade. Talvez essa seja a tarefa mais exigente e difícil da análise: aprender a elaborar o sentimento de exclusão e transfigurar o ciúme, a possessividade e a onipotência, transmutando-as em dom criativo e singular. Tarefa de fôlego que leva uma vida inteira e pode parecer impossível. A sede tem de virar fonte. A criança viva que nos habita é ao mesmo tempo o tormento e a fonte inesgotável.

Elisa Maria de Ulhôa Cintra é psicanalista e professora da Faculdade de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O Amor basta

"O Amor basta a si mesmo"

Você procura grandes coisas em sua vida?
pergunta o profeta
"Não as procure"
Porque?
Porque não exite grandeza nas coisas. 
As coisas não podem ser maiores do que elas mesmas. 
A única grandeza que existe é na entrega proporcionada pelo Amor.
Henry Drummond

Sabedoria de Gurdjieff


O pensador russo Gurdjieff, que no início do século passado já falava  em autoconhecimento e na importância de se saber viver, traçou algumas regras de vida que foram colocadas em destaque no Instituto Francês de Ansiedade e Stress, em Paris.
Segundo os especialistas em comportamento humano, quem consegue praticar a metade dessas lições, com certeza terá mais harmonia íntima e menos stress.


As regras são as seguintes:



  • Faça pausas de dez minutos a cada duas horas de trabalho, no máximo. 
  • Repita essas pausas na vida diária e pense em você, reflita sobre as suas atitudes.
  • Aprenda a dizer não sem se sentir culpado ou achar que magoou.
  • Querer agradar a todos é um desgaste enorme
  • Planeje seu dia, sim, mas deixe sempre um bom espaço para o improviso, consciente de que nem tudo depende de você.
  • Concentre-se em apenas uma tarefa de cada vez. Por mais ágeis que sejam os seus quadros mentais, você se exaure.
  • Esqueça, de uma vez por todas, que você é imprescindível. No trabalho, em casa, no grupo habitual. Por mais que isso lhe desagrade, a não ser você mesmo, tudo anda sem a sua atuação,.
  • Abra mão de ser o responsável pelo prazer de todos. Não é você a fonte dos desejos, o eterno mestre de cerimônias.
  • Peça ajuda sempre que necessário, tendo o bom senso de pedir às pessoas certas.
  • Diferencie problemas reais de problemas imaginários e elimine-os, porque são pura perda de tempo e ocupam um espaço mental precioso para coisas mais importantes.
  • Tente descobrir o prazer de factos quotidianos como dormir, comer e tomar banho, sem achar que isso é o máximo que se pode conseguir na vida.
  • Evite envolver-se na ansiedade e tensão alheias enquanto ansiedade e tensão. Espere um pouco e depois retome o diálogo, a ação.
  • Saiba que a família não é você, está junto de você, compõe o seu mundo, mas não é a sua própria identidade.
  • Entenda que princípios e convicções fechadas podem ser um grande peso, a trave do movimento e da busca.
  • É preciso ter sempre alguém em quem se possa confiar e falar abertamente ao menos num raio de cem quilômetros.
  • Saiba a hora certa de sair de cena, de retirar-se do palco, de deixar a roda. Nunca perca o sentido da importância subtil de uma saída discreta.
  • Não queira saber se falaram mal de você e nem se atormente com esse lixo mental; escute o que falaram bem, com reserva analítica, sem qualquer convencimento.
  • Competir no lazer, no trabalho, na vida a dois, é ótimo... para quem quer ficar esgotado e perder o melhor.
  • A rigidez é boa na pedra, não no homem. A ele cabe firmeza, o que é muito diferente.
  • Uma hora de intenso prazer substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca as oportunidades de se divertir.
  • Não abandone as suas três grandes e inabaláveis amigas: a intuição, a inocência e a fé.
Você é responsável pelo que fizer de você mesmo.

A História da Cegueira do Amor

A História da Cegueira do Amor

E contam que uma vez todos os sentimentos e qualidades dos homens se reuniram em um lugar na Terra. Quando o aborrecimento reclamou pela terceira vez, a loucura, como sempre tão louca, lhe propôs:

- Vamos brincar de esconde-esconde?

A intriga levantou a sobrancelha e a curiosidade, sem poder conter-se perguntou:

- Esconde-esconde? Como é isto?

O Mal de Alzheimer

A sombra de Alzheimer

Até que ponto lapsos de memória se tornam normais com o envelhecimento?
Testes neuropsicológicos e imageamento cerebral revelam o tênue limite entre
distúrbios cognitivos leves e demência grave

Por Gaël Chételat e Catherine Lalevée

Seu Vitório está ficando esquecido. Aos 65 anos, vive procurando seus objetos pessoais, sem conseguir lembrar onde os colocou. Às vezes vai até a cozinha e se pergunta, confuso, o que pretendia fazer lá. A família está preocupada e quer que ele procure um médico. Será que é mesmo tão grave andar um pouco desligado? Guardar a carteira no lugar errado, esquecer um aniversário - isso pode acontecer com qualquer um, vez ou outra. Afinal, não é comum que pequenos "brancos" se tornem mais freqüentes com a idade? Seu Vitório nunca viu motivo para preocupação até o dia em que esqueceu de buscar o neto na escola. A partir daí também ficou cismado: até que ponto esse tipo de esquecimento é normal? Seriam os primeiros sinais da doença de Alzheimer? Seria necessário fazer exames?

A preocupação de seu Vitório tem fundamento. A doença de Alzheimer é extremamente rara em pessoas com menos de 60 anos, nas quais problemas de memória quase sempre são conseqüências do stress ou da depressão. A partir da sexta década de vida, porém, o risco de desenvolver a doença aumenta significativamente. Para ter uma idéia, entre 60 e 65 anos, uma em cada 20 pessoas é diagnosticada com o distúrbio; acima dos 85, essa relação é de um para quatro.

O Poder do Pensamento


Você cria a sua realidade, e a vida só poderá ser para você como pensas que ela  será.


Você quer que sua vida realmente melhore?


Então mude a sua idéia em relação a ela e a você.


Pense, fale e aja como o Deus que você é.


Não há nada que você não possa ser ou fazer,  nada que não possa ter.


Que outro tipo de promessa você acha que Deus faria?


Você acreditaria em Deus se ele prometesse menos?


Porque se você é igual a Deus, isto significa que nada está sendo feito para você e que todas as situações são criadas por você não há mais vítimas e nem vilões então só há resultados de seu pensamento em relação a alguma coisa.
(Neale Donald Walsh)

Sobre ser feliz


Correr atrás de borboletas
(Mário Quintana)

"Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,
você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que
aquele Homem (mulher) que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com
você, definitivamente, não é o Homem (a mulher) da sua vida. Você aprende a
gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também
gosta de você.

O segredo é não correr atrás das borboletas...  é cuidar do jardim para que
elas venham até você.   No final das contas, você vai achar,  não quem você
estava procurando, mas quem estava procurando por você!".

Os Reis Magos


O nascimento de Cristo coincide com o solstício de inverno (Equador) e 
comemora-se São João no solstício de verão (Equador), com a fogueira.

Os dois momentos extremamente importantes nas cerimônias cristãs.

Ao celebrar a benção da Divindade Solar, os celebrantes de percepção xamânica invocam a força do Sol
e suas bênçãos para si, outros, demais seres e para o meio ambiente.

Jesus teve seu nascimento cercado de simbolismos xamânicos.  
Primeiramente os Reis Magos do Oriente :Rei Baltazar




O seu reino estava em decadência. Ele ficava num país longe de Jerusalém.
O templo estava em ruínas, o último sacerdote falecera há anos, e sempre lhe dizia que uma Nova era iria iniciar.
Uma Nova Luz iria descer à Terra.Ele sonhou com uma criança envolta em ouro e brilhante como o sol, que lhe dizia:

 - Quando me vires na Estrela a hora estará próxima.

 Nas noites claras ele ia para as ruínas do templo e olhava para olhar o céu a espera de um sinal.

 Um dia, sentiu um perfume de incenso, que veio dos campos ao mesmo tempo em que via uma brilhante estrela no céu 
 e ouvia a voz de uma criança dizendo :

 - Eis-me aqui !

Pegou o mais veloz dos seus camelos, preparou-se para uma grande viagem, seguindo a estrela,
e levou consigo um dos últimos incensos preciosos do templo para presentar  a criança.

Rei Melchior




No sul do oriente, o país de Melchior vivia em guerra, era sempre invadido.
Marcou uma reunião com sua corte para encontrar uma solução no salão dos nobres,
que tinha taças de ouro, pratos de prata e cadeiras adornadas com os brasões dos cavaleiros.

Tinha a cadeira do urso, da águia, do leão, do abutre e do falcão.
Havia um brasão com um relâmpago e outro com uma estrela cadente, e no trono real, o Sol.

Na noite Melchior teve um sonho, as figuras do brasão tomaram vida e lutavam,
até que a estrela saiu do brasão circulando por toda a sala e fazendo com que tudo voltasse ao normal

Na hora da reunião, Melchior olhando para uma taça de ouro, teve uma visão:
O fundo da taça se abriu formando uma gruta, onde havia um bebê com uma estrela por sobre a cabeça, que lhe disse:

- Segue a estrela, pois ela trará à Terra a verdadeira paz !

Depois que todos foram embora, Melchior olhou para a janela, e viu no céu a estrela que brilhara em sua taça.
E saiu em viagem, seguindo a estrela e levando consigo uma taça de ouro para presentear a criança.


Rei Gaspar
Gaspar vivia na África. Seu país era muito abundante, até que chegou a seca, e foi aumentando, até tudo secar.
Os sábios diziam que os deuses não mais escutavam seu povo.

Animais morreram, as árvores secaram, doenças matavam o seu povo.
Gaspar liberou, então o poço real, mas um dia ele viu que também estava acabando.
Nesta noite não dormiu, e de madrugada teve um sonho.
Sonhou que caiu dentro do poço, e conseguiu, na queda, agarrar-se a um pé de mirra, que tinha nascido no poço.
Viu que onde estava plantada a mirra havia uma nascente e nela uma estrela com uma criança adormecida.

Neste dia ele foi orar numa montanha com muita devoção e inesperadamente nuvens formaram-se no céu e começou a chover bastante.
E, no topo da montanha ele podia enxergar uma estrela igual a que ele viu no sonho.

No dia seguinte colocou num bauzinho o último galhinho de mirra com a resina  que estava no poço real, e viajou na direção da estrela

Quando os três estavam próximos de Jerusalém, uma neblina ocultava a estrela, e sem saberem, desceram do camelo no Monte Gólgota,
e sentiram uma profunda tristeza, sem saberem o motivo. (era o local, onde seria a crucificação).

Ao amanhecer do dia fiaram admirados por estarem seguindo a mesma estrela, e a mesma criança,
abraçaram-se e decidiram visitar o Rei Herodes em Jerusalém.


Ao mesmo tempo, Herodes também tinha tido um sonho.
Sonhou com um rei que invadiu seu país, com luzes poderosas, e recebeu desconfiado os tres reis.


Os três reis perguntaram se algum rei tivera nascido. Também disseram que estavam seguindo a estrela.
Assustado chamou os sábios do palácio, mas eles não sabiam de nada,
até que um deles lembrou-se dos livros que falavam da vinda de um Messias.


Quando os reis saíram do palácio, viram novamente as estrelas,
e Herodes mandou que seus guardas encontrassem e destruíssem a criança.


Seguindo a estrela, numa noite de Lua Cheia, notaram que a estrela parou por sobre um estábulo,
num campo diante de uma gruta. Seu brilho aumentou. Uma Luz Divina iluminava o ambiente.
Viram a Criança e a Mãe, envoltas em Luz.
A alegria foi tão grande que cairam e joelhos e beijaram o chão.


 Melchior pegou a taça de ouro e diz:
 "Até hoje somente reis beberam nesta taça. Agora ela será iluminada pela Tua Luz . Aceita o Ouro."


 Baltazar entregando o incenso disse:

 " Criança Divina ! Trago-te o incenso do mesmo que era queimado nos rituais sagrados do velho templo da montanha. Abre-nos uma Nova Era. "


 Gaspar ofereceu mirra dizendo:

 " Menino da Estrela ! Aceita a mirra que nasceu no poço que continha a última água. Sob tua luz a Fonte da Vida vai começar fluir.


Nesse momento, os reis entraram em transe. E viram tudo o que iria acontecer para frente.
Ao levantarem-se estavam transformados.
Despediram-se dizendo que a estrela estava em seus corações.

Ao voltarem tinha decidido descansar no palácio de Herodes, mas um anjo apareceu em seus sonhos,
dizendo-lhes para não irem, pois ele queria o mal da Criança.


Depois de voltarem para seus países, contando as boas novas para o povo,
foram para um retiro espiritual no alto das montanhas.

José. É o padroeiro da família, o modelo de pai, dos bem-casados, dos agonizantes, dos trabalhadores.
Seu cajado simbolizava a força, o poder, a condição que se adquire na magia mística.

Paz segundo Lama Padma Samten

A paz na vida cotidiana pode ser examinada em vários níveis. Num sentido absoluto, a paz é iluminação, liberação completa. Enquanto não se obtém essa condição, a paz não é possível.

Podemos trabalhar pela paz, avançar na sua direção, mas, enquanto não atingimos a liberação, estamos presos à experiência cíclica - e, por definição, perdemos a paz. Entretanto, mesmo dentro da experiência cíclica podemos ter momentos de paz. Existem ensinamentos que nos auxiliam a aumentar a paz e reduzir a ansiedade.

A primeira coisa que podemos analisar em relação à paz é que se trata de nossa experiência natural, uma condição não-construída. Não podemos conquistar a paz, pois ela é nossa experiência básica.

Podemos perdê-la se surgirem perturbações, mas ganhá-la não tem sentido. Se pensarmos que a paz surgirá por uma boa razão ou sob condições externas, nunca a encontraremos. Uma vez perdida, a paz só retornará se removermos as perturbações que surgiram.

A paz não surge de um processo lógico sob condições; se a nossa paz estiver baseada em argumentos lógicos, não será verdadeira, mas uma condição construída e frágil. Por outro lado, todas as experiências de aflição são construídas e surgem sob condições específicas que podemos localizar analiticamente. A análise de nossa situação permitirá descobrir as condições sob as quais perdemos a paz, mas o processo para recuperá-la consiste apenas na remoção de obstáculos - não iremos agregar coisas, mas remover as artificialidades que impedem a experiência original.
Lama Padma Samten

Feliz 2012


Algumas reflexões sobre o Amor.


A indiferença é o amor ferido.

É uma porta que se encontra fechada e ninguém quer abri-la com medo de ferir-se novamente.

Muitas pessoas estão unidas, apesar da distância de muitos quilômetros e muitas estão separadas, estando lado a lado, convivendo juntas no mesmo lugar.

Muitas vezes nos importamos com o que acontece no mundo, nos sensibilizamos e pensamos até em fazer alguma coisa, mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, com nossos amigos, na nossa casa, na nossa família e na vizinhança.

Oração do Pai Nosso

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Pater noster, qui es in cælis,
sanctificetur nomen tuum.
Adveniat regnum tuum.
Fiat voluntas tua,
sicut in cælo et in terra.

R] Panem nostrum quotidianum da nobis hodie.
Et dimitte nobis debita nostra
sicut et nos dimittimus debitoribus nostris
Et ne nos inducas in tentationem:
sed libera nos a malo.
Amen.Pai nosso, que estás no céu
santificado seja o teu nome.
Venha a nós o vosso reino,
Seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu:

R.] O pão nosso de cada dia nos dai hoje.
E perdoai as nossas ofensas
como perdoamos àqueles que no têm ofendido.
E não nos deixai cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Amen.

Menino Amor



Estive fora por alguns dias.

Longe da minha morada interna.

Vivendo com pessoas.

Humanas como eu.

Nenhuma diferença.

Iguais.

Essencialmente Iguais.

Com sonhos, desejos, inspirações e tudo o que existe na humanidade

Algumas um pouco mais adoecidas.

Outras nem tanto.

Vivendo seus mundos.

Vivendo a vida.

A sua maneira.

A sua moda.

Em seus costumes.

Com seus hábitos.

Algumas, emocionalmente frágeis.

Com muitas questões.

Incertezas.

e

Muitos sofrimentos.

Outras com Medos
Angustias
e sentindo Solidão.

Vivendo a dor do não vivido

A dor da separação.

Com o olhar distorcido.

Dizendo não a realidade.

Sofrendo, 

A pior dor...

a separação da Luz.

Distantes do amor.

O menino Amor chegou e ninguém viu.

Foram poucos que viram ele chegar.

Lamento muito.

O menino amor veio, e ninguém estava preparado para 
recebê-lo.

Ele ficou do lado de fora.

Com sorriso amarelo.

Esperando alguém vir lhe atender.

Convidar a entrar.

Mais

Ninguém 

viu,

nem 

ouviu.

E ele foi embora.

Que pena.

O menino amor estava ai...

Você viu?

Você deixou ele entrar em seu coração?

Ainda a tempo.

Abra sua casa interior.

Chame por ele.

Ele vai ouvir.

É uma criança pura.

Não tem maldade.

É puro amor.

Não guarda mágoas.

É uma criança pura.

Se você chamar ele vem.

Entra e aquece seu coração.

Ampara sua alma.

Nutre.

Revigora.

Chame o menino Amor.

Ele vai amar estar com você.

Vai ajudar você esquecer as dores humanas.

As diferenças.

Ele vai amar você.

E através de você.

No seu lar interior.

Repleto de harmonia.

Onde a paz pode habitar.

Ele traz em sua mão direita 

a água da fonte.

Tome um cálice de água pura

 e sua luz transbordará.

Fique bem.

Assim,

como você é.

seu jeito único de ser.

Aceitando a vida como ela é.

Assim é.

E está tudo certo.

Obs: Essa mensagem é de minha autoria, mais a palavra "menino amor", foi inspirado numa mensagem que Roberto Crema mandou para todos os Terapeutas do CIT (Colégio Internacional de Terapeutas) onde ele manda uma mensagem citando "o menino amor" e eu achei lindo. Roberto é essa pessoa linda e poética. Com Dulce Magalhães aprendi muitas coisas e principalmente a ver a vida e reconhecer que está tudo certo. Com Carminha Levy aprendi a impecabilidade do Guerreiro e aceitar a vida com dignidade e amor. Com Bert Hellinger aprendi a arte do não julgamento. E assim, com todos os mestres que a vida me trouxe eu aprendi algo. Com meus amigos Servidores da Luz aprendi a praticar e viver o amor de forma única e incondicional. 
Com minha familiar aprendi valores.
 E hoje conversando com uma amiga muito querida ele dividiu seus sonhos comigo e essa imagem que acompanha essa mensagem tem haver com isso, somando tudo, o que vivi na família, com amigos, clientes, vizinhos e outros,  brotou então essa mensagem, espero que esteja em ressonância com você! 
Forte abraço!
Feliz Natal
Cida Medeiros

O Amor


"...O amor só é possível se duas pessoas se comunicam mutuamente a partir do centro de suas existências e, portanto, se cada uma se experimenta a partir do centro de sua própria existência. Só nessa "experiência central" existe realidade humana, só aí há vivacidade, só aí está a base do amor. Assim, experimentado o amor é um desafio constante; não é um lugar de repouso, mas é mover-se, crescer, trabalhar juntamente; haja harmonia ou conflito, alegria ou tristeza, isso é secundário em relação ao fato fundamental de que duas pessoas se experimentam mutuamente a partir da essência de sua existência, que são uma como a outra por serem uma consigo mesmas, em vez de fugir de si mesmas. Só há uma prova da presença do amor: a profundidade da relação e a vivacidade e o vigor em cada pessoa envolvida; êste é o fruto pelo qual o amor é reconhecido..."
(Erich Fromm. A Arte de Amar)

Existência Feliz



"A Existência certamente se alegra quando você está feliz. A existência é quase um eco do seu ser. Se você está na ansiedade, tudo ao seu redor se torna tensa, e se você está em silêncio, tudo ao seu redor se torna uma música silenciosa, uma dança silenciosa. Lembre-se que você não está separado da existência, por isso quando você está feliz, todas essas árvores também estão felizes. A felicidade é contagiante. "

OSHO

Preocupação

"Uma pessoa preocupada, invade o mundo do outro com seus pensamentos."

Então, o ensinamento aqui é, ao invés de preocupar-se com o outro, irradie luz ao outro. Nada podemos fazer de fato para evitar aquilo que está escrito nas estrelas. Não podemos controlar o mundo, as pessoas e muito menos as circunstâncias, viver de forma desesperada, sofrendo pelo outro é puro desperdício de tempo.

Ressonânci​a mórfica

Ressonância​ mórfica: a teoria do centésimo macaco

Na biologia, surge uma nova hipótese que promete revolucionar toda a ciência.

José Tadeu Arantes

Era uma vez duas ilhas tropicais, habitadas pela mesma espécie de macaco, mas sem qualquer contato perceptível entre si. Depois de várias tentativas e erros, um esperto símio da ilha "A" descobre uma maneira engenhosa de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o procedimento rapidamente se difunde entre os seus companheiros e logo uma população crítica de 99 macacos domina a nova metodologia. Quando o centésimo símio da ilha "A" aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha "B" começam espontaneamente a quebrar cocos da mesma maneira.

Não houve nenhuma comunicação convencional entre as duas populações: o conhecimento simplesmente se incorporou aos hábitos da espécie. Este é uma história fictícia, não um relato verdadeiro. Numa versão alternativa, em vez de quebrarem cocos, os macacos aprendem a lavar raízes antes de comê-las. De um modo ou de outro, porém, ela ilustra uma das mais ousadas e instigantes idéias científicas da atualidade: a hipótese dos "campos mórficos", proposta pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake. Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.

Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.

Sua atuação é semelhante à dos campos magnéticos, da física. Quando colocamos uma folha de papel sobre um ímã e espalhamos pó de ferro em cima dela, os grânulos metálicos distribuem-se ao longo de linhas geometricamente precisas. Isso acontece porque o campo magnético do ímã afeta toda a região à sua volta. Não podemos percebê-lo diretamente, mas somos capazes de detectar sua presença por meio do efeito que ele produz, direcionando as partículas de ferro. De modo parecido, os campos mórficos distribuem-se imperceptivelmente pelo espaço-tempo, conectando todos os sistemas individuais que a eles estão associados.

A analogia termina aqui, porém. Porque, ao contrário dos campos físicos, os campos mórficos de Sheldrake não envolvem transmissão de energia. Por isso, sua intensidade não decai com o quadrado da distância, como ocorre, por exemplo, com os campos gravitacional e eletromagnético. O que se transmite através deles é pura informação. É isso que nos mostra o exemplo dos macacos. Nele, o conhecimento adquirido por um conjunto de indivíduos agrega-se ao patrimônio coletivo, provocando um acréscimo de consciência que passa a ser compartilhado por toda a espécie.

Até os cristais

Em dias de Angústia


O que fazer quando o coração está apertado?

Parece que vai sair pela goela?

O melhor caminho é sentar e render-se.

Render-se a esse pedido silencioso que quer lhe dizer algo.

Angústia, aquela dor no peito, misturado com sensações estranhas é seguida ou não de mal estar é quando a Sabedoria do Corpo está querendo comunicar algo.

Comunicar afim de alertar.

A fim de despertar.

Para que a Consciência tenha passagem na percepção e visão do que ocorre a sua volta ou dentro de você.

Cida Medeiros