TANATOLOGIA: O sentido existencial da morte
O que é Tanatologia?
Palestrante:
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"Ainda que distante, o sábio cria para o futuro valores humanos incomparáveis."
Me ke aloha pumehana
" Com muito amor"
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Constelação Familiar * Auto-conhecimento * Cultura de Paz * Inteligencia Universal * Kahunas * Psicoterapia
UNIPAZ-SP e CIT - Colégio Internacional de Terapeutas convidam para o encontro do CIT em São Paulo que ocorrerá nasexta-feira, dia 21 de novembro, das 17h00 às 18h30,no Convento Santíssima Trindade, Rua São Benedito, 2146(esquina com Av Vereador José Diniz e Rua Américo Brasiliense),Alto da Boa Vista, São Paulo - Entrada para o Estacionamento pela Rua Américo BrasilienseO orientador do encontro seráKaká Werá JecupéKaká Werá Jecupé é índio de origem tapuia, escritor, ambientalista, conferencista; fundador do Instituto Arapoty, organização voltada para a difusão dos valores sagrados e éticos da cultura indígena. É empreendedor social da rede Ashoka de Empreendedores Sociais e conselheiro da Bovespa Social&Ambiental. Desde 1998, leciona na Fundação Peirópolis e na UNIPAZ (Universidade da Paz). Tem como missão ajudar na construção e no desenvolvimento de uma cultura de paz pela promoção do respeito à diversidade cultural e ecológica. Já viajou e palestrou em diversos países, entre eles: Inglaterra, Estados Unidos, Israel, Índia, Escócia, México e França, sempre procurando levar mensagens da sabedoria dos povos ancestrais do Brasil. Pela Editora Peirópolis já publicou Tupã Tenondé, A terra dos mil povos - História indígena do Brasil contada por um índio e As fabulosas fábulas de Iauaretê
O Colégio dos Terapeutas - CIT, sob a orientação de seu mentor, Jean-Yves Leloup, foi fundado em 1992, tendo como sede, no Brasil, a Universidade Holística Internacional de Brasília, UNIPAZ. Inspira-se na tradição hebraica dos Terapeutas, aos quais nos reportou Philon de Alexandria, fornecendo-nos o formidável e ancestral testemunho de uma protoabordagem holística, que não separa, no ser humano, o que a própria Vida uniu: o corpo, a psique, a consciência e a Essência. Suas raízes remontam ao primeiro século de nossa era, no especial momento de transição do judaísmo para o cristianismo. Não sendo de cunho formativo, o CIT acolhe terapeutas já formados, das mais diversas competências e orientações, que se aliam em torno de uma visão holística; de uma escuta acolhedora das múltiplas dimensões do todo humano; de uma ética rigorosa e aberta de respeito à inteireza; de uma prática transdisciplinar na área de saúde integral e da arte do cuidar do Ser. A partir de uma visão de ecologia profunda, e de uma definição de saúde como um estado de bem estar psicossomático, social, ambiental e cósmico, postulada pela Organização Mundial de Saúde, três categorias de terapeutas são reconhecidas:a clínica - reservada aos profissionais clínicos habilitados, como médicos, psiquiatras e psicólogos;a social - reservada aos profissionais que cuidam do social, como educadores, empresários, engenheiros, arquitetos, artistas, políticos, cientistas, sacerdotes etc;a ambiental - reservada aos cuidadores do meio-ambiente, como biólogos, ecólogos, teólogos, engenheiros florestais, entre outros. Coordenação do CIT pela Unipaz S. Paulo CapitalLucila Camargoemails: coordenacaocit@unipazsp.org.br
As orações aos deuses não páram com a dedicação apenas ritual, mas
devem continuar em uma base diária. A que segue é uma oração tida
como apropriada para fazer diariamente:
E o'u mau kia'i mai ka po mai
E nana ia mai ka hale o kakou
Mai luna a lalo
Mai kahi kihi a kahi kihi
Mai ka hikina a ke komohana
Mai ka uka a he kai
Mai loko a waho
Kia'i 'ia, malama 'ia
E pale aku i na ho'opilikia ana i ko kakou nohona
'Amama. Ua noa.
Oh, meus guardiões, da mais remota antiguidade,
Atentem sobre nosso lar,
De cima à baixo;
De um canto ao outro;
Do oeste ao leste;
Das terra altas ao mar;
De dentro para fora.
Atentem para nosso lar e o proteja;
Defendam-no contra tudo o que possa incomodar nossa vida aqui
'Amama- Está feito.144
NOTA
144. Handy & Pukui 1958, p. 141.
Por June Gutmanis
em "Na Pule Kahiko: Ancient Hawaiian Prayers", 1983.
Traducao: Rayra Kalidan [Lista Kahuna Brasil]
O Colégio dos Terapeutas - CIT, sob a orientação de seu mentor, Jean-Yves Leloup, foi fundado em 1992, tendo como sede, no Brasil, a Universidade Holística Internacional de Brasília, UNIPAZ. Inspira-se na tradição hebraica dos Terapeutas, aos quais nos reportou Philon de Alexandria, fornecendo-nos o formidável e ancestral testemunho de uma protoabordagem holística, que não separa, no ser humano, o que a própria Vida uniu: o corpo, a psique, a consciência e a Essência. Suas raízes remontam ao primeiro século de nossa era, no especial momento de transição do judaísmo para o cristianismo. Não sendo de cunho formativo, o CIT acolhe terapeutas já formados, das mais diversas competências e orientações, que se aliam em torno de uma visão holística; de uma escuta acolhedora das múltiplas dimensões do todo humano; de uma ética rigorosa e aberta de respeito à inteireza; de uma prática transdisciplinar na área de saúde integral e da arte do cuidar do Ser. A partir de uma visão de ecologia profunda, e de uma definição de saúde como um estado de bem estar psicossomático, social, ambiental e cósmico, postulada pela Organização Mundial de Saúde, três categorias de terapeutas são reconhecidas:
a clínica - reservada aos profissionais clínicos habilitados, como médicos, psiquiatras e psicólogos;
a social - reservada aos profissionais que cuidam do social, como educadores, empresários, engenheiros, arquitetos, artistas, políticos, cientistas, sacerdotes etc;
a ambiental - reservada aos cuidadores do meio-ambiente, como biólogos, ecólogos, teólogos, engenheiros florestais, entre outros.
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- Serge King diz que se origina de estelares , os quais vieram da
Constelação da Plêiades, tendo um dos grupos se estabelecido na Terra, num
continente no Oceano Pacifico, o qual era denominado de Mu e seus habitantes
de povo de Mu. Este continente submergiu e formou-se a Polinésia. Criaram
uma língua que é falada em toda Polinésia.
- Leinani Melville em seu livro "Children of the Rainbow" diz que:
"os nativos contavam que seus ancestrais tinham originariamente descido do
céu. Os havaianos primitivos eram do Havai'. Eles haviam nascido no Havai'i
no princípio da era humana. De acordo com os antigos cânticos da criação,
foram a primeira raça humana a ocupar essa terra. Seus primeiros
progenitores eram conhecidos como Mu. Os Mu conheciam sua terra natal por
diversos nomes. Havai'i agora pronunciado Hawai'i era apenas um deles. Era
às vezes chamado de Havai'i - ti - Havai'i, onde a vida surgiu e se
desenvolveu. Havai'i originariamente, referia-se ao enorme continente que
existiu em tempos pré-históricos no Oceano Pacífico e não, ao belo cordão de
ilhas esmeraldas que hoje são conhecidas como Ilhas Havaianas. Foi nesse
continente perdido, que os extintos Mu viveram. As atuais ilhas, são os
antigos picos das montanhas do continente que submergiu, que foi partido em
pedaços por terremotos, destroçado por maremotos de vagalhões gigantescos,
despedaçados por erupções vulcânicas. A tradição foi passada por alguns
habitantes de Mu, que sobreviveram ao cataclismo que destruiu a antiga
civilização. Esses poucos sobreviventes preservaram as tradições de seus
antepassados e as passaram para a geração seguinte. Esse costume continuou
por séculos, até mesmo por milhares de anos, até que o Capitão James Cook, o
navegador Inglês, descobriu os remotos descendentes de Mu, vivendo nas
selvas do Havaí. O Havai'i era às vezes chamado de A Terra de Rua (Ta aina o
Rua). Rua significa crescimento e desenvolvimento pelo fogo. O povo de Mu
muitas vezes, chamava sua terra natal de Ta Rua ou Rani (buraco, ou cratera
do céu). Era mais popularmente conhecida como Ta Rua. O povo de Mu era
definido pelos tahuna como predecessores, pessoas pequenas, que formaram a
primeira civilização do mundo; pessoas silenciosas que se moviam quietamente
e trabalhavam sem barulho, pessoas reservadas que preservaram o seu
conhecimento em silêncio. Referem-se a eles como uma raça de pessoas
lendárias, que viveram no Havai´i, há muito tempo. Os homens sábios do
antigo Havaí, que criaram o nome Teave, esconderam dentro da sua Huna
(abismos profundos) o simbolismo esotérico do seu significado. Baseado em
pesquisas e traduções de cânticos antigos fica claro que a denominação foi
criada no continente perdido de Mu, hoje conhecido pelo nome científico de
Lemúria. Aquele continente hoje submerso, era às vezes, chamado pelos
antigos havaianos, de A grande ilha escondida de Tane. Mais popularmente era
conhecida pelos nomes de Ta Rua ou Havai'i-ti, Havai'i, onde a vida surgiu
para a existência e expandiu-se em crescimento. Os primeiros habitantes
daquela terra esquecida eram conhecidos como os Mu. Eles foram os
antepassados dos havaianos de hoje e deram origem à civilização mais antiga
do mundo e à sua estrutura religiosa" .
- James Churchward em seu livro "Continente Perdido de Mu" fala sobre um
antigo continente no Oceano Pacífico que era habitado por um povo com uma
civilização mais evoluída do que a atual e que submergiu devido a grandes
cataclismos por volta de treze mil e quinhentos atrás. Baseou seus estudos
na tradução de escritas em pranchas feitas de argila, que encontrou num
mosteiro na Índia. A escrita era em uma língua praticamente desconhecida. O
monge responsável pela guarda desse segredo ensinou-lhe a língua e
traduziram juntos todas elas. Posteriormente encontrou em mais de duas mil
pedras, escritas na mesma língua, descobertas no México por Nínive, a mesma
história das encontradas na Índia. Deu a esse continente o nome de
"Continente de Mu" e a seus habitantes o nome de "Povo de Mu". A nosso ver,
a teoria de Churchward e de Leinani Melville são as que mais se aproximam
das lendas havaianas narradas no Tumuripo - o Livro da Criação -, deixado
pelos mestres kahuna.
Se você quiser se aprofundar nesse tema, sugerimos a leitura de textos que
se encontram na seção Estudos Básicos, deste site, e da bibliografia abaixo
indicada.
Bibliografia
Cartas sobre Huna - Dr. E. Otha Wingo
Continente Perdido de Mu - James Churchward
Children of the Rainbow - Leinani Melville
Ciência Secreta em Ação - Max Freedom Long
Milagres da Ciência Secreta - Max Freedom Long
Kahuna Healing - Serge King
Urban Shaman - Serge King
Pessoal: Gostaria de introduzir - aos poucos - os 7 princípios da
Huna, do ponto de vista do Xamã Aventureiro: aventureiro não no
sentido leviano, mas no sentido daquele que não luta contra nada mas
aprende com tudo - afinal, a própria Huna ensina que, tudo aquilo
contra o qual lutamos e a que resistimos, torna-se mais forte.
Apresento o primeiro princípio - IKE - e estou utilizando textos de
Serge King, devidamente reconhecidos ao final. Achei oportuno e
interessante introduzir uma outra perspectiva. Seria, ainda,
interessante ter seus comentários, como feedback. Abraço a todos e
Aloha. Vivi.
O PRIMEIRO PRINCÍPIO XAMÂNICO
IKE - O MUNDO É AQUILO QUE VOCÊ PENSA QUE ELE SEJA
"A mais ampla categoria de idéias que afetam nossa vida se compõem
de opiniões que, podemos dizer, são o mesmo que crenças. As
opiniões são idéias a respeito de fatos, e afetam apenas algumas
pessoas por algum tempo. Não obstante, são muito poderosas, porque
são as opiniões a respeito da vida que determinam como você se
sente, o que você faz, como se relaciona com as outras pessoas e com
o restante de sua experiência pessoal. As opiniões diferem
acentuadamente dos fatos, uma vez que podem ser mudadas. E, à
medida que as opiniões mudam, o mesmo acontece com a sua vivência
dos fatos.
O que leva muitas pessoas a terem problemas é a sua tendência a
confundir opiniões e fatos. Em outras palavras, elas tratam suas
opiniões como se fossem fatos da vida, em vez de vê-las como idéias
a respeito de fatos. Eis alguns exemplos típicos de opiniões que
algumas pessoas chamam de fatos:
A vida é uma batalha.
O sucesso depende da sorte.
Tudo o que acontece depende do destino.
Sou impotente para lutar contra as forças que me rodeiam.
Sou incompetente e desprezível.
O mundo é um lugar amoroso e estimulante.
Sou capaz de fazer qualquer coisa que me disponha a fazer.
A experiência é previsível (ou imprevisível).
Vamos extrair os fatos das opiniões acima:
A vida é.
O sucesso é.
Tudo o que acontece é.
Eu sou.
O mundo é.
Sou capaz de fazer.
A experiência é.
Estes são os fatos. Qualquer coisa que se lhes acrescente é uma
opinião. Como se pode ver, as opiniões podem ser positivas ou
negativas. O importante, contudo, é que, sejam elas quais forem,
governarão a sua experiência." (**)
Resumindo: sua vida reflete suas opiniões; todos os problemas são
causados por um conflito de idéias; suas únicas limitações são
aquelas com as quais você concorda; mude suas opiniões e escolha
suas experiências.
Vamos recriar nossa estrutura de pensamento. Aproveitemos o que já
é bom, aprimoremos o que pode ser melhorado e eliminemos o que está
ruim.
O Primeiro Princípio: IKE - O Mundo É Aquilo que Você Pensa que Ele
Seja
meio-cheia ou meio-vazia. Dependendo de seus planos, a chuva pode
ser boa para a colheita ou má para o piquenique. Dependendo de sua
atitude, um problema pode ser um obstáculo ou um desafio. Estas são
maneiras claras, óbvias e compreensíveis pelas quais nosso modo de
pensar afeta nossas experiências. De uma maneira mais sutil - porém
muito bem documentada nos campos da psicosomática, psicoimunologia e
psicologia motivacional - sabemos que os pensamentos de temor,
preocupação, raiva e ressentimento podem nos fazer cair doentes e
diminuir nossa eficácia; ao mesmo tempo, pensamentos de confiança,
determinação, amor e perdão podem-nos fazer sentir bem e aumentar
nosso desempenho."
Corolário: Tudo É um Sonho
Para os xamãs, sonhamos nossa vida, trazendo-a à existência. Isto
não significa que a vida seja uma ilusão. Significa que os sonhos
são a realidade e que a realidade é um sonho. Assim, a realidade
que ora experimentamos é fruto daquilo que pensamos e de nossas
opiniões, tanto quanto a realidade que outros experimentam
igualmente é fruto de seus pensamentos e opiniões. E, não nos
esqueçamos, as opiniões que temos a respeito das coisas são crenças
que regem nossa vida. E, de onde vêm essas opiniões? De nossas
lembranças - por preceito ou por exemplo de outros (familiares,
amigos, conhecidos, TV, mídia em geral etc.).
Serge King nos dá o exemplo a respeito de batermos com a mão em uma
parede. Diz ele: "Ao bater na parede, você não estava batendo em um
objeto sólido. Ao invés disso, dois campos de energia se
encontraram e a informação foi transmitida ao seu cérebro, onde foi
interpretada por você, com base na memória, como sendo a experiência
de se bater em uma parede."
Pode-se assim ver que interpretamos o mundo fenomênico - as
mensagens enviadas ao nosso cérebro por quaisquer sentidos - com
base no que alguém definiu, nos nomes e descrição feitos por alguém,
que chegaram até nós e nós os gravamos em nossa memória. Alguém
poderia, segundo o exemplo da parede e da mão, haver definido tal
ação da maneira que ele descreveu; ou seja, não como sendo a parede
um objeto sólido; mas que "quando dois campos de energia vibrando de
maneira semelhante se encontram, um interfere no outro". Mesmo
porque, se nossa mão vibrasse em uma freqüência diferente daquela da
parede, a primeira atravessaria a última! Então, a parede é sólida
ou não? SIM E NÃO. SIM, para aqueles "objetos" cujo campo de
energia vibra de maneira semelhante a ela. E NÃO para aqueles cujo
campo de energia vibra em freqüência diferente. Como definir,
então, as coisas? Simples: percebendo que o que parece ser
realidade exterior está, em verdade, dentro de nossa cabeça. Como
diz o autor: "Ora, isto parece ser um sonho, não?"
Os sonhos, muitas vezes, são tão "reais", que pensamos estar
acordados! E, às vezes, a "realidade" é tão quimérica, que
parecemos estar sonhando! Como diz o autor, só diferençamos os
estados de adormecimento/sonho e de estar acordado/realidade, porque
neste último há mais lembranças com as quais podemos nos
identificar, nos conectar. Porém, do ponto-de-vista da Huna, "as
lembranças são apenas outros sonhos".
Uma nota importante do autor: quando classificamos de alucinação os
sonhos de outras pessoas que possam estar em outros estados de
consciência - místicos, bêbedos, esquizofrênicos, usuários de
drogas, insones, enfermos, idosos, crianças ou xamãs - na verdade
estamos, sem o saber, dizendo "seu sonho não combina com o meu
sonho" (alucinação é uma palavra grega que quer dizer exatamente
isto) - ou, "sua realidade não combina com a minha".
Definimos como sendo a realidade aquelas experiências que foram
tidas por mais alguém. No entanto, se um grande número de pessoas
houver tido uma experiência que nos desagrada ou deixa zangados - ou
ainda porque fomos "deixados de lado" e não participamos dela,temos
a tendência de defini-la como "alucinação de massa". "Para os
xamãs, a experiência a que chamamos de realidade diária é uma
alucinação em massa; ou, colocando de maneira mais polida, um sonho
compartilhado. É como se todos estivéssemos tendo nossos próprios
sonhos individuais sobre a vida, e o compartilhamento dos mesmos
ocorra em momentos ou pontos de concordância ou consenso."
Para os xamãs urbanos , há um propósito nesse ponto-de-vista. "Se a
vida é um sonho, e se podemos acordar por completo dentro dele,
então podemos modificar o sonho, modificando nosso modo de sonhar."
Mais adiante no livro, o autor explorará muitas maneiras de
modificar o sonho da vida "e isto poderá vir a trabalhar grandemente
em seu favor, quer você decida que a vida é um sonho ou não. Porém,
para aqueles que ousam fazer experiências com essa idéia, abrir-se-á
uma aventura rica e repleta de desafios; e oportunidades abrir-se-ão
para você."
Corolário: Todos os Sistemas São Arbitrários
"Por eras incontáveis os seres humanos têm buscado encontrar
o Significado Último e a Verdade Absoluta, algo sólido e eterno em
que se agarrar. Tentaram o Misticismo, Religião, Ciência,
Metafísica, Arte e Filosofia para extrair algum sentido da vida,
para que se sentissem mais seguros dentro de si mesmos; e, não raro,
para que controlassem a vida a fim de se sentirem mais seguros fora
de si mesmos.
Os xamãs inventaram uma solução própria para o problema do
significado, utilizando uma extensão lógica das idéias de que tudo é
um sonho e de que o mundo é o que você pensa que ele seja. Se isto
for aceito como suposições básicas, então obviamente todos os
significados são inventados e a Verdade Absoluta é o que você
decidir que ela seja. O significado da experiência depende de sua
interpretação dessa verdade ou de sua decisão de aceitar a
interpretação de outra pessoa; e a decisão de aceitar uma suposição
básica é igualmente arbitrária. Portanto, todos os sistemas que
descrevem a vida e como ela opera são arbitrariamente elaborados ou
inventados com base em certas decisões de se aceitar certas
interpretações de certas experiências. Assim, o que realmente
importa não é se um sistema em particular é verdadeiro (um conceito
arbitrário); mas sim se ele funciona bem para você. O sistema
conhecido como Huna , com seus sete princípios, é reconhecido como
sendo tão arbitrário e inventado quanto qualquer outro sistema.
Assim, não é ele apresentado como sendo a Verdade, mas como um
conjunto de hipóteses que permitem a você praticar o xamanismo mais
eficazmente. É como que aprender as escalas musicais ou as regras
da perspectiva na pintura, para que você possa praticar essas artes
com maior eficácia. Os princípios de qualquer arte ou ofício são
úteis para a prática destes; porém, não necessariamente são
aplicáveis a um outro tipo diferente de arte ou ofício ou a um outro
aspecto da vida. Eis porque os sete princípios a serem apresentados
aqui não o serão como se dogmas fossem; eis porque eles não têm de
ser defendidos. Se eles funcionarem para você, utilize-os; do
contrário, então use alguma outra coisa. O xamã sábio se sente
livre para modificar sistemas à vontade, segundo a situação que tem
em mãos. Este corolário também permite uma grande gama de
tolerância para com outros sistemas, porque eles não são vistos como
antagônicos ou ameaçadores, mas como meramente pontos-de-vista
diferentes."
Exercício: Explorando o Poder do Pensamento
EXERCÍCIO DE CURA ENERGÉTICA
1. Feche os olhos. Respire profundamente três vezes.
Visualize o sol, grande, brilhante, quente. Sinta seu calor, seu
poder, sua energia, sua luz. Perceba que o sol é vida e possui
qualidades depurativas e curativas extraordinárias.
2. Miniaturize o sol - apenas o tamanho, não as suas
características ou poder. Traga-o para dentro de uma bola de
aproximadamente 30cm. de diâmetro, postada logo acima da cabeça.
3. Vagarosamente, e sem perder a noção de sua força e poder de
cura, traga essa bola de sol para baixo, fazendo-a penetrar no alto
da cabeça, entrando pelo corpo, e fazendo com que ela cure todo ou
seu ser; ou, se assim preferir, concentre-a em uma parte específica
do corpo.
4. Imagine que o local desejado - seu corpo todo ou uma parte
dele - está sendo curado nesse momento.
5. Agradeça e devolva a luz para o sol, até precisar dela
novamente.
6. Respire profundamente três vezes e abra os olhos."
Urbano, não traduzido nem publicado em português).
Pensamento, 1981.