Explorando a Interseção da Psicologia, Espiritualidade e Ciência
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Oração Maria Nossa Mãe
Pakauwah, por Carminha Levy
Pakauwah:
o animal de poder da quinta dimensão
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por Carminha Levy
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Obviamente quando trabalhamos com o xamanismo na terceira dimensão e conseguimos acessar a quarta (o etérico) já estamos ampliando a nossa consciência utilizando recursos instintuais. O que agora nós lhes apresentamos é a possibilidade de ultrapassarem a quarta dimensão e adentrarem a quinta através da energia desse animal de poder tão especial que é o Pakauwah.
nem espaço.
O Pakauwah não é um animal igual ao que nós conhecemos, mas ao mesmo tempo é igual, pois o que muda é a sua forma que curiosamente durante a viagem vai se transmutando.
Façam a pergunta se ele é seu animal Pakauwah prestem atenção às mudanças pelas quais ele vai passando.
Minha primeira surpresa é que ao invés de meu poderoso leão, me aparece um cachorrinho poodle que latia sem parar. Inicialmente eu ignorei-o, mas o tempo ia passando e nada do leão poderoso e o bichinho não parava de latir, subir no meu colo e o jeito foi segui-lo. Ele me leva até uma mesa de cozinha vazia e coberta com uma longa toalha branca. Fico frustrada e penso: “Esse cachorrinho de Pakauwah não tem nada.” Óbvio que ele ouviu meu pensamento, arreganhou os dentes para mim e puxou a toalha. Qual não foi meu espanto quando vejo debaixo da mesa uma imensa cornucópia de ouro da qual saía sem parar frutas de todas as espécies, flores perfumadas e milhões de moedas de ouro.
Moral da história: meu Pakauwah me ensinou a não ser tão arrogante (eu esperava o leão e o que veio foi um minúsculo poodle – cachorrinho de madame) e a praticar a confiança e a entrega, não tendo uma idéia pré-concebida de onde as coisas podem acontecer, pois jamais imaginaria uma cornucópia mágica debaixo de uma simples mesa de cozinha. Acolham o Pakauwah e a sua grande sabedoria e estejam certos de que vocês terão sempre lhes guiando um grande e irreverente sábio.
Serenidade
"A Travessia entre a Guerra e a Paz: O Poder da Luz e do Amor"
Cida Medeiros |
"Toda paz antecede o conflito.
Não existe paz sem guerra.
Vivemos em uma humanidade onde os 'contrários' precisam sentir a Presença da Luz.
Intimidamos quando assumimos nosso real poder na Luz.
O amor não é frágil e tampouco ingênuo.
O amor é capaz de impor uma presença que intimida qualquer mortal.
Quando fazemos a travessia, muitos 'contrários' avançam para derrubar.
Para escravizar a entidade humana no medo, na angústia, no ódio, na incerteza; para aprisionar na escuridão.
A Luz sabe disso.
Por isso, quando bradamos em bom tom e levantamos a espada, não estamos necessariamente propondo a guerra, mas fazendo recuar as tropas dos inimigos.
Fazendo-os sentir sua real condição.
Portanto, antes da Paz, a guerra é quase inevitável, porque vivemos um período onde as pessoas perderam a noção de si.
A noção do que estão fazendo.
Estão mergulhadas na total escuridão espiritual.
Prestes a fazer loucuras.
Por medo da perda e da mudança.
Não é tão fácil fazer mudanças para os espíritos que estão mergulhados no medo e na insegurança.
A reação imediata é destruir a Luz.
Por isso, o amor é mais mortal que a própria morte, como diria Prem Baba.
Há de se ter presença, força e lucidez para virar a própria mesa.
— Cida Medeiros"
Os Dons do Espírito Santo
Baní de nós o espírito de tentação, preenchei-nos com Vossa paz infalível, sejais Vós mesmo nosso guia, de modo que possamos evitar tudo que possa ser prejudicial à nossa salvação.
Ensinai-nos a compreender o Pai, ensinai-nos a compreender o Filho e a Vós mesmo, que sois o espírito do Pai e do Filho, sede sempre o objeto da nossa fé !
Por isso seja a glória, em todos os ciclos, para Deus Pai, para o Filho, ressuscitado de entre os mortos e para o Espírito Santo. Que assim seja ! Senhor enviai o teu espírito e tudo será criado, e Vós renovareis a face da terra !
Oh Deus, que ledes todos os corações e conheceis todos os problemas, espírito de luz e de amor, derramai sobre mim, eu vos suplico, a plenitude de vossos dons, por tudo que me é necessário e eu não posso escolher !
Dái-me o Espírito de Sabedoria, o qual me faz ver as coisas de acordo com seu verdadeiro valor e não de acordo com o julgamento deste mundo, mas de acordo com o vosso. Oh Senhor, que eu possa repetir, como Salomão: desde a minha infância eu amei a sabedoria e a escolhi para minha compa-nheira na vida. Eu a preferi acima de tudo o que é mais esplêndido no mundo, e eu pensei que as riquezas nada eram comparadas com o preço de tamanha jóia. Todas as coisas boas vieram por intermédio dela, e em todas as minhas dores e sofrimentos, ela sempre foi o meu consolo e aminha alegria (Provérbios VIII).
Dái-me o Espírito de Ciência, que me ensina que a ciência da salvação é a única necessária, a única sem qual nenhuma ciência humana pode se realizar.
Dái-me o Espírito de Força, que não me deixa tão fraco após o mínimo esforço, tão débil quando tenho que obedecer ao invés de fazer o que desejo, ou trabalhar quando não tenho o menor desejo de fazê-lo; que me dá força para conquistar a mim mesmo, quando a sagrada regra de Deus assim me ordena !
Dái-me o Espírito de Piedade, que dá ao meu coração uma atração filial para com Deus, e que me faz serví-lo com alegria e tranquilidade !
Dái-me o Espírito de Temor, temor filial que, combinado com o respeito e o amor, me faz evitar cuidadosamente tudo aquilo que possa desagradar a Deus, nosso Pai !
Oh dons preciosos, cuja exelência aprendi a conhecer, vê como minha alma clama por vós, com confiança e se vos abre com amor.
Santos apóstolos, que no dia de Pentecostes, recebestes os dons do Espírito Santo, concedei-nos, com algumas das mesmas graças, uma fidelidade similar a que era vossa, de modo que, acreditando naquilo que recebestes e transmitistes, praticando os vossos trabalhos, vivendo e morrendo com a Igreja que vós fundastes, possamos compartilhar convosco, oh santos apóstolos, a regozijadora recompensa nos céus.
Que assim seja !
Escolha a Luz
"O Homem nasceu e foi criado para conhecer a essência da natureza universal; e a função da sabedoria é precisamente possuir e contemplar a inteligência que se manifesta nos seres. – Pitágoras
A Sabedoria busca acolher todos os seres.
Você é uma manifestação do Ser em ação.
Descubra sua essência luminosa.
Dê um espaço na sua consciência para olhar com amor para isso, reconhecer e abrir-se para sua luz interior.
Tudo está a serviço da Luz.
Saia do Jogo do Maya! Acorde! Transcenda a ilusão! Não se faça de vítima nem dê poder ao algoz!
Se você agir diante de qualquer perda, contrariedade ou evento difícil, seja o que for, com a consciência de que a Luz está presente, logo estará profundamente conectado com a sabedoria da sua alma, e esta irá revelar a natureza do aprendizado.
E a Luz irá revelar a você. Confie. Está tudo certo.
Sintonize!
Ouça sua intuição!
No tempo certo... você saberá toda a verdade.
Por enquanto, você vê apenas alguns pedaços de um quebra-cabeça que lhe parece sem sentido.
Porém, as peças uma hora se juntarão e você poderá compreender a ação do Divino em sua vida.
A Luz precisa que você estenda a mão na direção dela. Ela já está aí. Esperando por você!
Seja fiel à Luz.
Cada vez mais ela habitará seus sentidos e a conduzirá diante da escuridão, feito um farol a iluminar seu caminho.
Assuma verdadeiramente que o que está por trás de todos os acontecimentos é a ação da Luz.
Ela está te conduzindo à verdade.
Seja fiel.
Você está apenas inconsciente do padrão maior que governa todas as coisas.
E está tudo certo.
— Cida Medeiros"
Desiderata
Uniões de Almas-Gêmeas
Meus caros, uma das maiores dádivas da Quinta Dimensão serão os alegres e amorosos relacionamentos que vocês criarão e usufruirão como seres despertos.
Vidas Maiores, O Serviço de Alice Bailey
Biosofia nº4 - Inverno de 1999
Vidas Maiores
O Serviço de Alice Bailey
Nascida na Inglaterra vitoriana do final do Séc. XIX, e falecida em Nova Iorque em 1949, Alice Bailey, uma grande servidora da Humanidade, deixou assentes as bases de um movimento conducente a uma nova cultura de valores espirituais, além de situar de uma forma ordenada e credível a existência e o trabalho dos Mestres de Sabedoria de todos os povos e de fundar a "Escola Arcana", que visa a formação e a preparação de discípulos aptos para o Serviço às necessidades mundiais.
Descrever a vida de Alice Ann Bailey é narrar uma existência plena de trabalho, esforço e abnegação.
Nascida em 1880 em Manchester, no seio de uma família abastada, muito cedo ficou orfã de pai e mãe, passando a estar (juntamente com o seu irmão) ao cuidado de uma tia.
Ainda que nunca lhe tenha faltado nada, não soube adaptar-se ao convencionalismo social da sua época. Quando, aos 20 anos, se tornou independente, logo se começaram a manifestar rasgos do carácter empreendedor e idealista que possuía.
Trabalhou em diferentes obras cristãs para jovens e via, então, toda a experiência de Deus unicamente através do prisma dogmático dessa particular religião, que vivenciava de modo quase fanático. O ingresso de Alice Bailey, como trabalhadora voluntária, nos Lares para Soldados que haviam sido criados pela filantropia da Sra. Elise Sandes, constituiu um marco na sua vida. Aí, para além de desempenhar os rotineiros trabalhos domésticos, dirigia sessões e sermões evangélicos, visto se achar tão segura das crenças religiosas que na época professava.
O labor que desenvolvia levou-a a viajar até à Índia, a fim de tomar a cargo várias das suas delegações. Tal representou um elemento essencial na sua forma de encarar o Divino.
Depois de um desafortunado primeiro matrimónio, de que teve três filhas, e que suscitou a sua ida para os Estados Unidos, conheceu Foster Bailey (em 1919). Este viria a ser seu marido, com-panheiro inseparável e principal ajudante na imensa obra que, a partir de então, assumiriam conjuntamente.
Durante 30 anos, Alice Bailey escreveu (24) livros - que somam vários milhares de páginas -, proferiu centenas de conferências, atendeu a uma multidão de pessoas e, até ter cumprido a totalidade da sua obra, sobrepôs-se a um estado de saúde constantemente precário. Morreu a 15 de Dezembro de 1949, rodeada do carinho dos milhares de pessoas que beneficiaram do seu trabalho. Na tarde desse mesmo dia, afirmara: "Tenho muito que agradecer. Vivi uma existência rica e plena. Inumeráveis pessoas em todo o mundo foram muito bondosas para mim".
Os Livros
Alice Bailey sempre disse que, desde o momento em que com ela (ainda na sua adolescência) se encontrou um "senhor de porte oriental", mais tarde identificado como o grande Instrutor Koot-Hoomi, tinha plena consciência de pertencer a um grupo de discípulos. Na sua "Autobiografia Inacabada", escreveu: "Quero que os Mestres de Sabedoria sejam reais para o mundo, tal como o são para mim e para muitos milhares de pessoas em todo o planeta".
No entanto, o trabalho literário de Alice Bailey foi realizado, numa grande parte, em colaboração (e sobre a direcção) de um outro grande Instrutor Espiritual, chamado Djwhal Khul ou, como é conhecido mais comummente (dada a sua procedência geográfica), "O Tibetano".
Esta obra grandiosa, pelo seu volume e pela informação proporcionada, começou com o livro "Iniciação, humana e Solar", no qual se transmite a realidade da existência da Hierarquia de Mestres de Sabedoria, a que aludem (sob diferentes nomes) as diversas grandes religiões e a que, modernamente, já se haviam referido Helena Petrovna Blavatsky e outros autores da Sociedade Teosófica.
Da colaboração acima referida, que se prolongou durante três décadas, surgiram outros títulos como "A Luz da Alma"- um comentário sobre "Os Aforismos de Yoga" de Patanjali, texto de grande antiguidade e sabedoria tradicional - "Um Tratado sobre os Sete Raios" - obra em 5 volumes, na qual se versam temas tão variados como a psicologia, a cura e a astrologia (não no sentido popularmente conhecido, o qual é uma pura desvirtuação profana e exotérica mas, sim, no sentido profundo, ou seja, esotérico) e, ainda, o caminho da iniciação e suas regras -, "Problemas da Humanidade", "A Exteriorização da Hierarquia", "Discipulado na Nova Era" (2 volumes), etc.
Justifica uma menção à parte o livro "Um Tratado sobre Fogo Cósmico", que se apresenta como uma continuação, fundamentalmente numa perspectiva psicológica, de "A Doutrina Secreta", de H.P.Blavatsky (a quem, em justiça, o mundo nunca poderá pagar a portentosa obra que realizou para a Humanidade). "Um Tratado sobre Fogo Cósmico" é um trabalho de extraordinário volume (mais de 1.200 páginas no original em Inglês), em que se explana o vasto esquema da manifestação e da evolução universal.
Em geral, pode dizer-se que a obra escrita por Alice Bailey representa um marco notável na espiritualidade do século XX, pela ingente quantidade de conhecimento aportado e pela raríssima clareza de expressão, constituindo um quase inesgotável manancial de esclarecimento das grandes e eternas verdades que subjazem ao ensinamento religioso de todas as épocas e de todas as culturas.
Aborda, em simultâneo, temas de invulgar profundidade filosó-fica e questões de imediato interesse prático, transportando um repetido apelo ao serviço sério, inteligente e persistente à causa do verdadeiro progresso da Humanidade e alertando contra os perigos do astralismo ilusório e do psiquismo inferior.
A Escola Arcana
Em 1923, juntamente com o marido (Foster Bailey) e alguns estudantes, AAB criou a Escola Arcana, a que presidiu o conceito de gerar um centro onde os respectivos membros tivessem plena liberdade e não se vissem obrigados a fazer juramentos nem a contrair compromissos; o que, sim, lhes proporciona a referida Escola é a meditação, estudos e ensinamento esotéricos, concedendo liberdade para fazer os seus próprios ajustes e interpretar a verdade de acordo com a natureza e a capacidade própria de cada um.
Na Escola Arcana (que ainda hoje continua a transmitir ensinamento a quem o solicite), não se exige obediência a ninguém ou, tão pouco, a Mestre algum. Em contrapartida, enfatiza-se a existência do Mestre no Coração ("Cristo em nós", como lhe chamava São Paulo), da Alma, do verdadeiro homem espiritual dentro de cada ser humano. Do mesmo modo, não se criam impedimentos a que os estudantes trabalhem em qualquer outro grupo, nomeadamente espiritualista ou religioso; apenas se lhes pede que considerem essa actividade como um campo de serviço a favor da Humanidade.
Boa Vontade Mundial
Uma das mais conhecidas actividades de Alice A. Bailey e Foster Bailey foi a de lançar o movimento de Boa Vontade Mundial (World Goodwill).
Surgiu no período entre as duas grandes guerras mundiais, quando na Europa e nos Estados Unidos da América se gerou um forte ideal pacifista. A Boa Vontade Mundial (BVM), movimento que ainda existe e exerce a sua benéfica influência, fundou-se com o objectivo de congregar vontades, sentimentos e pensamentos de todas aquelas pessoas que tinham e têm a convicção de que os problemas com que se defronta a Humanidade podem ser solucionados através do diálogo, da cooperação e da aplicação da boa vontade - não uma boa vontade passiva, ingénua ou débil mas, sim, forte e enérgica, com toda a carga que está inerente a actuar com o ideal da união e não destruição, fusão e não sectarismo, amor e não ódio.
Curiosamente, produziu-se um desentendimento entre o trabalho da Boa Vontade Mundial e do movimento pacifista, uma vez que este último não compreendeu que a BVM tomasse partido a favor dos Aliados em plena 2ª Guerra Mundial, quando todas as tentativas de negociação já haviam fracassado. O movimento pacifista propugnava a neutralidade total no conflito (mesmo enquanto a Alemanha e o Japão massacravam países e minorias étnicas); a BVM entendia que os Aliados representavam, pelo menos parcialmente, os valores da democracia, liberdade, igualdade e dignidade humana, pelo que sustentou e defendeu a sua causa.
Nos nossos dias, a Boa Vontade Mundial goza do reconhecimento das Nações Unidas, com as quais colabora, e congrega milhares de pessoas (em todo o mundo) que consideram que a Humanidade pode resolver os seus problemas conformemente aos princípios de Amor e Fraternidade, denunciando que o ódio, o separatismo e o egoísmo representam as maiores ameaças para o desenvolvimento mundial.
Conclusão
Alice Bailey foi, como vários outros grandes vultos, um instrumento de descodificação das leis universais. A expensas da sua reputação, dos benefícios e do prestígio da sua classe social e, inclusive, da saúde física, levou por diante um enorme trabalho de divulgação dos princípios espirituais que regem o mundo, nomeadamente:
- Que existe um Deus Transcendente mas que também é Imanente em todo o Universo, podendo os seres humanos expressar em si mesmos os três aspectos da Divindade (Conhecimento, Amor e Vontade);
- Que o Universo se rege pela Lei de Causa e Efeito (conhecida no Oriente por Lei do Karma), que tem por fim equilibrar as forças em toda a manifestação;
- Que o Universo se aperfeiçoa cons-tantemente, através das miríades de elementos (como nós) que o compõem, e que essa é uma Lei de Evolução a que nenhum Plano de Manifestação (ou Mundo) se subtrai;
- Que o processo de levar a cabo essa evolução é regido pela Lei de Renascimento, sob a qual as cons-ciências, cada vez mais desenvolvidas, de todos os elementos que compõem o Universo se vão aperfeiçoando através do acúmulo de experiências nas sucessivas manifestações ou existências. `
Alice Bailey foi, assim, mais um elo na interminável cadeia de grandes vidas que, sem nada pedir em troca, trazem Conhecimento e Inspiração à Humanidade.
Javier Martinez
Licenciado em Direito; Professor Universitário em Madrid; Dirige uma das delegações do CLUC em Espanha.
Entendimento
O Amor Transforma
(O Dom Supremo é um livro de Paulo Coelho, adaptação livre do livro "A Melhor Coisa do Mundo" (The Greatest Thing in the World), de Henry Drummond.)
Para que um relacionamento de amor dê certo.
E eu concordo plenamente.
O primeiro passo para o êxito de uma relação:
- Um precisa respeitar o outro. Isso é básico. Se não há respeito à poucas chances de união.
- Respeitar o outro como ele é! Eis o maior desafio da nossa cultura. Por que o vicio de pensamento que todos possuem é a ideia que temos que mudar o outro para ele ser melhor, muitas vezes por trás disso existe apenas manipulação e controle. Isto é...medo. Medo de entrega. Medo de Amar verdadeiramente.
- Desejar modificar o outro. Grande erro.
- Ter um modelo pré-definido de como a pessoa deve ser.
O que acontece é o seguinte, tudo isso é um ato de desamor ao outro. Quem não se sente amado e nem respeitado pelo jeito que é, não pode permanecer na relação. Todos nós buscamos intrinsicamente o respeito. Respeitar a si mesmo é um ato de coragem que leva a recuperar a auto-estima e a auto confiança.
E a base do amor próprio. Sem isso, você pode estar numa relação destrutiva. Onde um é contra o outro.
Isso não é amor. É guerra silenciosa e tem um efeito destruidor na vida de ambos.
Se você concorda com seu parceiro e aceita ele como ele é, existe base para um amor seguro e nutritivo.
Sabedoria Divina
Quem se deixa iluminar pelos raios da Sabedoria, torna-se sábio;
a Sabedoria Divina nêle é uma fôrça viva que o conduz ao conhecimento da imortalidade.
A Mensagem do Mestre
Annie Besant: A Alma de Diamante que Moldou o Pensamento e a Ação
Annie Besant - A Alma de Diamante e Seu Legado Incontornável
Annie Wood Besant (1847-1933) foi muito mais que uma figura notável; ela foi uma "Alma de Diamante" – forte, delicada, bela e resistente, brilhando intensamente em múltiplas facetas de sua existência. Sua vida, uma jornada incansável em busca da Verdade, deixou marcas profundas na história do pensamento, da sociedade e da espiritualidade.
Da Infância às Cruéis Dúvidas
Nascida em Londres com forte ascendência irlandesa, Annie teve uma infância marcada pela perda precoce do pai e pela devoção à mãe. Sua educação esmerada e sua profunda religiosidade a levaram a um casamento, aos 19 anos, com o Reverendo Frank Besant. No entanto, essa união revelou-se um tormento, culminando em uma separação difícil e na dolorosa privação da custódia dos filhos, imposta por preconceitos religiosos da época.
Foi nesse período que Annie mergulhou em dúvidas existenciais e religiosas que a levaram ao agnosticismo. Questionava-se sobre o castigo eterno, a justiça divina e a exclusividade do Cristianismo, mostrando uma integridade intelectual inabalável. Sua busca pela verdade era imperiosa: "não me atrevo a comprar a paz com uma mentira", afirmou, demonstrando uma lealdade ao verdadeiro que a levaria a confrontar qualquer convenção.
A Luta Pela Verdade e Liberdade
Após a separação, Annie, aos 25 anos, dedicou-se intensamente ao estudo, à política e ao trabalho social. Tornou-se uma militante socialista destacada, defensora incansável dos direitos das mulheres e da liberdade de expressão. Sua coragem e talento oratório a colocaram ao lado de figuras como Charles Bradlaugh e George Bernard Shaw, tornando-a uma figura pública reconhecida por seu ardor e intelecto, e por um coração imenso voltado à filantropia.
O Encontro Transformador com a Teosofia
Em 1889, como jornalista, Annie deparou-se com "A Doutrina Secreta" de Helena Blavatsky (H.P.B.). A obra foi um divisor de águas, revelando as ligações entre ciência materialista e espiritual, e oferecendo respostas aos seus enigmas filosóficos. Maravilhada, ela buscou H.P.B., ignorando difamações e reconhecendo a sinceridade e nobreza da mestra. Seu ingresso na Sociedade Teosófica (ST) marcou o (re)encontro de dois gigantes do espírito, com H.P.B. a descrevendo como "única" e "incomparável". Annie, por sua vez, tornou-se a maior defensora de H.P.B., assumindo a liderança espiritual da ST após a morte da amiga.
Voz e Liderança Mundial
Como Presidente da Sociedade Teosófica por 26 anos (a partir de 1907), Annie Besant consolidou o legado de H.P.B. e impulsionou a ST a um crescimento notável. Seu trabalho, pautado pela fraternidade universal e pela síntese de Poder, Amor e Sabedoria, reverberou globalmente. Ela escreveu mais de quatro centenas de obras, tornando conceitos profundos mais acessíveis, e tornou-se a "melhor oradora do mundo", segundo Bernard Shaw e inúmeros testemunhos. Suas palestras, muitas vezes para milhares de pessoas sem amplificação, eram eventos de puro magnetismo e eloquência, capazes de prolongar aplausos por minutos e gerar aclamações apoteóticas.
O Amor Incondicional pela Índia
A partir de 1893, a Índia se tornou o lar de seu coração. Annie dedicou-se apaixonadamente ao renascimento da cultura e espiritualidade hindu, lutando corajosamente contra o colonialismo britânico e promovendo a educação, especialmente para as mulheres indianas. Sua visão ia além da independência política, buscando um resgate da alma indiana e a integração da sabedoria oriental com a ciência ocidental. Ela foi eleita Presidente do Congresso Nacional Indiano, uma inglesa liderando a luta pela autonomia de uma nação colonizada, granjeando o carinho e o respeito de Gandhi e Nehru.
Um Legado para a Eternidade
Annie Besant foi uma "ardente peregrina", uma guerreira apaixonada que trabalhou incansavelmente por 15 horas diárias, mesmo aos 80 anos. Seu coração de leão, embora ferido por desafios no crepúsculo de sua vida, jamais vacilou em seu serviço à humanidade. Faleceu em 1933, aos 86 anos, deixando um legado imenso de sabedoria, altruísmo e luta pela verdade.
Sua história nos lembra que a busca incessante pelo conhecimento, a coragem para defender o que é justo e a generosidade em servir são as verdadeiras marcas de uma existência extraordinária. Annie Besant não apenas desafiou o mundo, mas o impulsionou para uma evolução necessária, deixando a mensagem de que, mesmo diante das adversidades, é sempre tempo de "Tentar Outra Vez".
Para aprofundar:
Referências Bibliográficas:1. Besant, A., "Autobiografia", Ed. Pensamento, São Paulo (todas as citações de Annie Besant contidas no texto, salvo indicação em contrário, são retiradas deste livro)
2. Olcott, H., "Old Diary Leaves" (Vols. IV a VI), Theosophical Publishing House, Adyar
3. Jinarajadasa, C., "A Short Biography of Annie Besant", Theosophical Publishing House, Adyar
4. Jinarajadasa, C., "The Golden Book of the Theosophical Society", Theosophical Publishing House, Adyar
5. Ransom, J., "A Short History of the Theosophical Society", Theosophical Publishing House, Adyar
6. Besterman, T., "Ms. Annie Besant: A Modern Prophet", Kegan Paul, Trench, Trubner and Company, London
7. Prakasa, S., "Annie Besant, as a Woman and as a Leader", Theosophical Publishing House, Adyar
8. Nethercote, A.N., "The Last Four Lives of Annie Besant", Hart-Davis, Londres
9. West, G., "The Mind of Annie Besant", Theosophical Publishing House, Adyar
10. "Portugal Teosófico", nºs 68 e 71, Sociedade Teosófica de Portugal, Lisboa
11. "Biosofia", nº 1, Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa