Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros: Quando preciso que alguém decida por mim

Quando preciso que alguém decida por mim

 


 Quando preciso que alguém decida por mim

Há quem viva com a sensação de que não consegue caminhar sozinho.
As decisões parecem pesadas demais, o futuro assustador demais.
Assim, a alma se acostuma a entregar as rédeas da própria vida a outra pessoa — acreditando que só estará segura se alguém mais souber o caminho.

Esse é o esquema da dependência/incompetência: a crença de que somos incapazes de agir por conta própria, de que precisamos sempre de um guia, um protetor, um decisor. Mas, ao buscar relações assim, acabamos presos em vínculos de controle e submissão.

Metáfora da Asa Atada
Imagine um pássaro com asas fortes, mas com uma fita amarrada em uma delas. Ele tenta voar, mas só consegue dar pequenos saltos. Não percebe que a fita não nasceu com ele — foi colocada por outros. Assim é a vida de quem acredita não ter competência: asas presas por crenças antigas.


Reflexão Guiada

Feche os olhos e reflita:

  • Em quais momentos da infância fui desencorajado(a) a tentar sozinho(a)?

  • Quem sempre tomava as decisões por mim?

  • Hoje, sinto medo ou insegurança quando preciso escolher algo importante?

  • Como seria dar um pequeno passo por conta própria e confiar em minhas próprias asas?


Resumo da Pesquisa

Segundo Cardoso e Paim (2024), o esquema da dependência/incompetência nasce da convicção de que “não consigo sem o outro”. Esse padrão leva a escolher parceiros controladores, superprotetores ou críticos, que reforçam a sensação de incapacidade

A quebra desse ciclo começa quando reconhecemos que a autonomia é construída em pequenos gestos: cada decisão própria é um fio que costura a confiança em si mesmo.


Fechamento Inspirador

Você não nasceu para viver com asas presas.
Sua alma já carrega a força de voar.

 Que você permita soltar as fitas antigas.
 Que descubra a coragem de decidir e, enfim, alçar voo com liberdade.


📖 Esta postagem foi inspirada no livro Armadilhas da Química Amorosa, de Bruno Cardoso e Kelly Paim (2024).

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