Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros: Amar para ser aprovado

Amar para ser aprovado

 


Amar para ser aprovado

Há um tipo de amor que não nasce da alma, mas da carência: amar como forma de ser aceito.
É viver como se cada gesto fosse uma prova, cada entrega um teste para conquistar validação.
No fundo, é a crença de que só merecemos afeto se formos úteis, agradáveis ou perfeitos.

Esse é o esquema da busca de aprovação: a necessidade constante de ser visto com bons olhos, mesmo que isso custe a própria autenticidade. Mas quando nos moldamos demais para agradar, acabamos perdendo o contato com quem realmente somos.

Metáfora da Máscara de Vidro
Imagine usar uma máscara transparente, quase invisível. Todos veem uma versão bonita e aceitável de você, mas não conseguem tocar sua essência. A cada elogio, a máscara ganha brilho, mas por trás dela a alma continua esperando ser amada por aquilo que é, e não pelo que aparenta.


 Reflexão Guiada

Respire e reflita:

  • Em quais momentos da minha vida aprendi que precisava agradar para ser amado(a)?

  • Hoje, quais escolhas faço pensando mais na opinião dos outros do que no que realmente quero?

  • Se eu tirasse minhas máscaras, quem eu seria?

  • Como seria experimentar o amor sem precisar de aprovação constante?


 Resumo da Pesquisa

Segundo Cardoso e Paim (2024), o esquema da busca de aprovação leva a padrões de relacionamento em que a pessoa se esforça continuamente para agradar, receber validação e evitar críticas. Isso gera vínculos superficiais, pois o amor recebido é condicionado ao desempenho e não à autenticidade

O rompimento desse ciclo acontece quando reconhecemos que o valor da alma não depende do aplauso externo, mas de uma autoaceitação profunda.


 Fechamento Inspirador

Você não precisa conquistar amor.
O amor verdadeiro não é recompensa, é encontro.

 Que você se permita tirar as máscaras e mostrar sua essência.
 Que encontre vínculos onde ser você seja suficiente.


📖 Esta postagem foi inspirada no livro Armadilhas da Química Amorosa, de Bruno Cardoso e Kelly Paim (2024).

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