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O preço de me calar para não perder o amor

 


O preço de me calar para não perder o amor

Quantas vezes você já engoliu as próprias palavras para evitar um conflito?
Quantas vezes já deixou seus desejos de lado para não ser visto como egoísta?
A alma, quando se acostuma a se silenciar, aprende a acreditar que o amor só existe se houver renúncia.

Esse é o esquema da subjugação e do autossacrifício: viver anulando a si mesmo para manter o outro por perto. Mas, com o tempo, o silêncio pesa, o corpo adoece e o coração se perde. O amor que exige a morte do eu não é amor, é prisão.

Metáfora da Vela que se Consome
Imagine uma vela acesa em um quarto escuro. Sua chama ilumina, aquece, dá vida ao espaço. Mas, à medida que queima, vai diminuindo, até desaparecer por completo. Assim é a alma que se sacrifica em excesso: brilha para os outros, mas apaga a própria luz.


 Reflexão Guiada

Respire fundo e pergunte-se:

  • Em quais momentos da minha vida aprendi que minhas necessidades não eram importantes?

  • Quantas vezes calei meus sentimentos por medo de perder alguém?

  • Que custo emocional pago quando coloco o outro sempre em primeiro lugar?

  • Como seria honrar minhas necessidades sem sentir culpa?


 Resumo da Pesquisa

De acordo com Cardoso e Paim (2024), o esquema da subjugação e do autossacrifício está ligado à crença de que expressar necessidades próprias levará à rejeição, abandono ou punição. Assim, a pessoa se anula, se cala e escolhe parceiros que reforçam essa dinâmica.

A cura surge quando compreendemos que o amor verdadeiro não exige silenciamento, mas espaço de reciprocidade, em que dar e receber fluem em equilíbrio.


 Fechamento Inspirador

Você não precisa mais apagar sua chama para manter alguém por perto.
O amor que vale a pena é aquele em que sua voz também é ouvida, em que sua alma também floresce.

 Que você encontre vínculos onde possa existir por inteiro.
 Que descubra que amar não é se anular, mas compartilhar sua luz.


📖 Esta postagem foi inspirada no livro Armadilhas da Química Amorosa, de Bruno Cardoso e Kelly Paim (2024).

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