Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros: Quando acredito que não sou digno de amor

Quando acredito que não sou digno de amor

 


Quando acredito que não sou digno de amor

Algumas feridas não aparecem na pele, mas marcam profundamente a alma.
É a sensação de carregar um rótulo invisível escrito: “defeituoso”, “errado”, “não merecedor de amor”.
E, quando acreditamos nisso, inconscientemente buscamos relações que confirmam essa sentença.

A vergonha é como um espelho distorcido: mostra uma imagem quebrada, mesmo quando nossa essência é inteira. Assim, ao invés de escolhermos vínculos que nos acolhem, acabamos nos aproximando de parceiros críticos, rejeitadores ou arrogantes, que reforçam a dor já conhecida.

Metáfora do Espelho Estilhaçado
Imagine um espelho partido em mil pedaços. Cada vez que você se olha, só enxerga fragmentos: uma parte da sua face, um traço solto, uma imagem incompleta. É isso que o esquema da defectividade faz: distorce quem você é, impedindo que veja sua beleza por inteiro.


Reflexão Guiada

Respire fundo e traga à mente uma lembrança:

  • Em quais momentos da infância ou adolescência me senti criticado(a), humilhado(a) ou envergonhado(a)?

  • Hoje, em meus relacionamentos, quais comportamentos do outro fazem com que essa vergonha retorne?

  • Eu consigo reconhecer minhas qualidades ou me sinto sempre “menos”?

  • Como seria olhar para mim mesmo(a) com um espelho limpo, sem distorções?


Resumo da Pesquisa

De acordo com Cardoso e Paim (2024), o esquema da defectividade/vergonha nasce da crença de que “há algo errado em mim”. Isso leva a padrões de escolha por parceiros críticos, exigentes e abusivos, reforçando o ciclo de rejeição

A crença central é: “Se alguém realmente me conhecer, não vai me amar”. Essa ideia mina a autoestima e aprisiona a alma em relações que confirmam a falsa sensação de ser indigno. A cura começa quando reconhecemos que a vergonha não nos define, apenas revela feridas que pedem acolhimento.


Fechamento Inspirador

Você não é um defeito.
Você não é um erro.
Sua alma nasceu inteira, digna e merecedora de amor.

Que você quebre os espelhos distorcidos.
Que permita que sua luz seja vista por inteiro — primeiro por você, depois pelo mundo.


📖 Esta postagem foi inspirada no livro Armadilhas da Química Amorosa, de Bruno Cardoso e Kelly Paim (2024).

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