Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros: Feridas de abandono e o medo de ser deixado(a)

Feridas de abandono e o medo de ser deixado(a)



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 10


Você já sentiu um medo quase irracional de ser deixado(a)?
Já tentou segurar uma relação a qualquer custo — mesmo que estivesse te machucando?
Ou ficou ansiosa(o) porque alguém demorou a responder uma mensagem?

Esse medo pode não ter a ver com o presente.
Mas sim com uma ferida emocional antiga: a ferida do abandono.


🧠 O que é a ferida do abandono?

A ferida de abandono é formada, na maioria das vezes, na infância.
Ela surge quando uma criança se sente desamparada, sozinha, ignorada ou emocionalmente rejeitada.

Essa dor fica registrada no corpo, no inconsciente, e pode acompanhar a pessoa pela vida inteira — se não for curada.


🔍 Como isso aparece na vida adulta?

Quem carrega essa ferida pode:

  • Ter medo constante de ser deixado(a).

  • Se apegar rápido demais.

  • Querer controlar o outro para não “perdê-lo”.

  • Se submeter a relações desequilibradas só para não ficar só.

  • Sentir ansiedade quando não tem retorno imediato de afeto.

É como se o simples fato de alguém se afastar reativasse o pânico da infância.


💔 Quando o medo dirige os relacionamentos

Esse medo pode te fazer:

  • Confundir atenção com amor.

  • Se tornar “boazinha demais”, tentando ser indispensável.

  • Se anular para não incomodar.

  • Sentir ciúmes ou insegurança com frequência.

  • Ficar presa(o) em relações tóxicas, com medo de não encontrar “ninguém melhor”.

O abandono, quando não olhado, vira padrão emocional.


🌀 Como começar a se libertar?

🌱 Reconheça a dor.
A ferida só começa a cicatrizar quando é reconhecida com compaixão. Dói, sim. Mas ignorar a dor só prolonga o sofrimento.

👶 Olhe para sua criança interior.
Essa parte sua que se sentiu sozinha ainda precisa ser acolhida.
Ela quer saber que agora você está ali por ela.

🧠 Faça terapia.
Com ajuda profissional, é possível reconstruir sua história interna. A terapia oferece um novo modelo de vínculo — onde há presença, escuta e acolhimento real.

❤️ Pratique o autoacolhimento.
Antes de pedir para o outro não te abandonar, pergunte-se:

“Eu fico comigo quando estou com medo?”
“Eu me abandono para tentar segurar alguém?”


✨ Conclusão: O abandono mais profundo é o de si mesmo.

Você não tem culpa pela dor que carrega.
Mas tem responsabilidade sobre o que decide fazer com ela a partir de agora.

Curar a ferida de abandono é aprender a permanecer.
Não nos outros… mas em você.

🌿 Se você sente que está vivendo relacionamentos com medo, insegurança e vazio, talvez essa seja a sua hora de se escutar de verdade.
E eu estou aqui para te acompanhar nessa travessia.

📌 @Cida2016medeiros | www.cidamedeiros.org

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