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Eliphas Levi e o Grande Arcano por Cida Medeiros


Hoje vou falar um pouco sobre o Grande Arcano do Ocultismo Revelado, para matar saudades da época em que eu estudava muito sobre esses assuntos e buscava nos ensinamentos, revelações e orientações sobre determinados aspectos da realidade. Obviamente, serei breve.

Eliphas Levi era o pseudônimo do Abade Alphonse-Louis Constant que destacou-se como Grande Mago e Cabalista no século passado, nasceu em Paris, no dia 08 de fevereiro de 1810, e morreu em 31 de maio de 1875 na mesma cidade em que nasceu.

Eliphas Levi, uma mago que detinha poderes extraordinários e muito conhecimento sobre o ocultismo, em seu Credo Filosófico deixa exprimir por palavras seus pensamentos e convicções:



"Creio no desconhecido que Deus personifica, Provado pelo próprio ser e pela imensidão, Ideal sobre-humano da Filosofia, Perfeita inteligência e suprema bondade".

Esse credo filosófico já revela o sua visão ampla e ao mesmo tempo profunda da realidade.

Eliphas Levi fala que o Espiritual e o corpo são apenas palavras para exprimir os graus de tenuidade ou densidade da matéria. Uma visível e outra invisível. Para alguns completamente invisível até o que é visível para cada um de nós, e para outros completamente visível o que para cada um de nós sequer podemos conceber.

Por isso, aprendendo com Eliphas Levy em suas Obras, podemos ver ele dizer:

"Para o sábio ver é imaginar e para o Mago falar é criar"!

Então ele diz: Para magnetizar sem perigos é necessário ter em si a Luz da vida, ou seja ser um sábio e um Justo. O homem que é escravo de suas paixões não magnetiza, mais fascina, e com isso cria glamour e ilusões. Confunde e extrai.

Pessoas apaixonadas e que lidam com a Magia são pessoas que criam em torno de si vibrações que fascinam e escravizam os incautos. Mas essas pessoas que são encantadoras ao mesmo tempo vivem um debilitação muito grande em sua Vontade.

Aonde a razão não governa, a escravidão dos sentidos levam a fatalidade e a submissão à forças ocultas.

Para algumas pessoas Grandes paixões parecem ser tudo, são mais importantes que as Virtudes e o comedimento.

Ser Sábio, Virtuoso e ter uma moralidade como refletindo um interior coerente parecem ser menos respeitáveis do que o fascínio e o glamour.

Pois saibam que a Virtude supõe um ação, e não é somente um força, mais também a razão diretora dessa força. É o poder equilibrante da vida. É uma arte:

Balançar as forças e realizar o movimento, pois isso é vida!

Conciliar o saber e o religar a Divindade interior, com razão e equilíbrio, com amor e doçura é a bandeira de ação de um sábio que vive verdadeiramente a serviço da Luz.

Quem não tem controle sobre seus instintos precisa rever sua conduta. Pois a raiva, o ódio e os sentimento negativos que expele a partir de si mesmo, voltam-se contra a própria pessoa.

Temos que ser conscientes de nossa negatividade, mas temos o dever de superá-la, tendo controle através da vontade e pelo auto-conhecimento.

A paixão escraviza o homem, seus instintos governam suas ações, são fracos e frágeis perante o seu corpo emocional, porém o domínio sobre a paixão converte-se em poder.

Então, para o homem que lida com a Magia, não ter controle alguns sobre seus instintos se converte num escravo das forças ocultas. Uma marionete do mundo astral.

A Sabedoria e todo o poder mágico esta no ponto de equilibro que é expresso pela Máxima Universal:

Saber a verdade

Querer o Bem

Amar o Belo

Fazer o Justo.

Deus deu ao homem um dos seus atributos divinos que á a inteligência, é o exercício da mesma aplicada a verdade conduz a ciência, aplicada ao bem conduz a beleza que produz a genuína Fé, que nos conecta com planos de


Consciência que nós traz sempre a Clareza e a Sabedoria. Nutri a consciência e conduz a um centramento interno baseado em leis universais.

Alguém que é nutrido por forças espirituais autenticas e genuínas fazem o exercício de sua vontade e sustentam um campo de saber humano e uma vibração que impõe um ritmo de crescimento e evolução.

Aquele que precisa de ajuda e orientação é aquele que se encontra perdido de si mesmo, ele crê nas pessoas, nos que os outros dizem ou pensam, acreditam naquilo que disseram que ele deveria acreditar sem sentir qualquer ressonância interior. Um crê pela razão e outro crê pela fascinação.

É para refletir.

Inspirado num artigo "O grande arcano revelado" algumas considerações do livro "Dogma e ritual da Alta Magia" e com algumas considerações minhas. Portanto o texto não reflete a totalidade do pensamento de Eliphas Levi.

Quem quiser saber mais, deverá ler suas obras.

Cida Medeiros

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