| No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . . Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!... |
Explorando a Interseção da Psicologia, Espiritualidade e Ciência
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Dias dos meus anos
Igreja Ortodoxo Russa
O Patriarca Alexis II de Moscovo e todas as Rússias morreu na sexta-feira, 5 de Dezembro. Foi o décimo quinto primado da Igreja Ortodoxa Russa desde a formação do Patriarcado na Rússia.O Patriarca Alexis (Alexey Mikhailovich Ridiger) nasceu numa família profundamente religiosa no dia 23 de Fevereiro de 1929 em Tallinn na Estónia. Todos os anos realizava com os pais uma peregrinação e estas peregrinações anuais determinaram fortemente a forma de vida espiritual do futuro patriarca.Em 1947 ingressou no Seminário Teológico de Leninegrado (hoje São Petersburgo) onde se diplomou com distinção. Ainda estudante Alexey Ridiger foi ordenado sacerdote. Em 1961 o monge e sacerdote Alexis foi elevado a Arquimandrita e depois consagrado Bispo de Tallinn e da Estónia na Catedral Alexandre Nevsky em Tallinn. Em 1964 o Bispo Alexis foi elevado a Arcebispo. No dia 7 de Junho de 1990 foi eleito Patriarca de Moscovo pelo Conselho local da Igreja Ortodoxa Russa.Após muitos anos de perseguição e restrições, a Igreja recuperou a oportunidade de desempenhar a actividade catequética e de educação religiosa na sociedade, como também a pastoral caritativa em hospitais, lares de terceira idade e prisões.Durante o período de reforma politica, social e económica, Sua Santidade, o Patriarca Alexis recordava às pessoas para darem prioridade aos objectivos morais sobre outras ambições, e a preferir o ministério a favor do bem concreto das pessoas, e da sociedade no seu todo, nas actividades politicas e económicas.Durante o seu ministério, a Igreja Ortodoxa Russa local uniu-se com êxito à Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro. Todo o povo russo, como todas as pessoas de boa-vontade, agora rezam pela sua alma.
Jornada de Cura através da Visão Sistêmica com Cida Medeiros dia 13.08.11
É necessário inscrever-se, pois as vagas são limitadas.
Será sorteado, durante o evento, duas pessoas, dentre as pessoas que tem interesse em fazer sua Constelação.
- Problemas entre pais e filhos
- Casais que estão em crises
- Conflitos de relacionamentos
- Baixa Auto-estima
- Sentimentos de Abandono e falta
- Filho (a), que sente falta do amor do pai ou da mãe.
- Questões com a carreira
- Conflitos no ambiente de trabalho
- Medos
- Depressões
- Apatia
- Libertação
- União
- Resgate
- Harmonia
- Bem estar
- Equilíbrio
- Sabedoria
- Consciência
- Ordem
- Amor
- Aprendizado
- Conhecimento
- Saúde
Na quantidade que seu coração estiver aberto.
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Leite de Semente de Abóbora: Nutrição e Amor-Próprio.
Leite de Semente de Abóbora: O Segredo Nutritivo que Abraça seu Bem-Estar
Você já sentiu que seu corpo pede por algo a mais? Algo que nutra profundamente, renove suas energias e traga uma sensação de leveza e vitalidade? Como Terapeuta Holística, com Visão Sistêmica e abordagem Integrativa, acredito que o autocuidado também começa no prato, no carinho que dedicamos a nós mesmos. Hoje, quero compartilhar com você uma descoberta simples que tem transformado meus dias e que vejo como um gesto de amor-próprio: um leite vegetal, feito com algo tão singelo quanto sementes de abóbora, mas com um poder imenso para o seu bem-estar integral.
Desvende o Poder das Sementes de Abóbora: Nutrição Profunda para seu Corpo e Mente
Imagine seu corpo funcionando em plena sintonia, com a energia vibrando em cada célula. Esse leite não é só uma bebida, é um abraço nutritivo para o seu sistema. Com ele, você abastece seu organismo com cálcio, fósforo e ferro – elementos que, na minha experiência, são essenciais para fortalecer os alicerces do nosso corpo, dos ossos aos músculos, e até mesmo para a clareza da mente. É um pequeno ritual que contribui para a sua vitalidade.
Mais que um Leite: Um Gestão de Carinho para sua Vitalidade e Intestinos
O ponto negro
O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
Conversando com Carlos Castãneda
Poderá ver em formato Digital no link abaixo:
Conversando com Carlos Castãneda
Fantasma da Ópera

Carma, Umbral e Mantra
Umbral - plano astral denso; Geena; Hades; inferno.
Mantra (do sânscrito) - Palavra oriunda de "Manas": Mente - e "Tra": Controle. - Literalmente, significa "Controle da mente". Determinadas palavras evocam uma atmosfera superior que facilita a concentração da mente e a entrada em estados alterados de consciência. Os mantras são palavras dotadas de particular vibração espiritual, pois são palavras sintonizadas com padrões vibracionais elevados. São análogos às palavras-senhas iniciáticas que ligam os iniciados aos planos superiores.
Pode-se dizer que os mantras são as palavras de poder evocativas de energias superiores. Como as palavras são apenas a exteriorização dos pensamentos revestidos de ondas sonoras, pode-se dizer também que os mantras são expressões da própria mente sintonizada em outros planos de manifestação.
São estados de Ser, planos de manifestação dessas realidades. Agindo em vários níveis. Estados de Consciência. Carma age no plano da matéria, do corpo físico, da 3 Dimensão.
Umbral um Estado de Consciência ou inconsciência.
Mantra é uma palavra que ajuda a transcender a mente.
Estatuto do Homem
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.
como um menino confia em outro menino.
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.

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