Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros: Sexta-feira no Divã
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Como as terapias acessam o inconsciente? Qual caminho é o seu?

 

🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 12 b

Você já ouviu que o inconsciente guarda traumas, medos, crenças e dores não resolvidas.

Mas… como chegar até lá?

Será que só falando? Será que só sentindo? Será que dá para mudar o inconsciente?

A resposta é: sim, dá — e existem vários caminhos.

Cada abordagem terapêutica acessa o inconsciente de um jeito. E a melhor forma é aquela que fala a língua da sua alma.


🧠 Mas antes… o que é o inconsciente?

É a parte da mente que armazena tudo o que você não lembra, não quis sentir ou nunca conseguiu elaborar.

Não é só “memória esquecida”. É também emoção congelada, padrão repetido, dor ancestral.

E ele se manifesta em:

  • Repetições afetivas

  • Sintomas físicos e emocionais

  • Sonhos

  • Medos “sem motivo”

  • Autoimagem distorcida


💡 E como as terapias ajudam a acessar e transformar o inconsciente?

O inconsciente parece buscar o oposto. Mas o oposto de quê?


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 12 a

Freud, no texto Além do Princípio do Prazer, percebeu algo que desafiava sua teoria inicial:

Nem sempre o ser humano busca prazer, bem-estar, equilíbrio.

Na verdade, às vezes buscamos repetidamente o sofrimento.

Mesmo que digamos que queremos o contrário.

Exemplo: alguém que diz "quero ser feliz no amor", mas só se apaixona por quem a rejeita.
Ou quem diz "quero paz", mas vive criando ou entrando em conflitos.

Por quê?


🤯 Porque o inconsciente age em outro nível.

O inconsciente não fala com palavras — ele fala com repetições, sintomas, sonhos, esquecimentos, escolhas.

Enquanto a mente consciente diz:

“Quero seguir em frente”...

O inconsciente pode dizer:

“Você ainda precisa voltar lá atrás, onde ficou ferido.”


🔍 Como entender o inconsciente?

Pense assim:

  • A mente consciente é a ponta do iceberg. É o que você sabe, percebe, decide.

  • O inconsciente é a parte submersa — feita de lembranças esquecidas, traumas, desejos reprimidos, emoções negadas, padrões familiares, medos primitivos.

Ele não é “maligno”, mas primitivo. Age para te proteger — mesmo que isso te machuque.

Ele prefere o conhecido (mesmo doloroso) ao novo (mesmo saudável).


😵‍💫 Mas como ele pode agir contra nós?

O inconsciente está te sabotando... ou te pedindo ajuda?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 11

Você já viveu algo assim?

✨ Estava tudo indo bem... e, de repente, você estragou tudo.
✨ Quis muito algo... e se afastou quando isso chegou perto.
✨ Prometeu não repetir... mas se pegou fazendo tudo igual.

A primeira reação é pensar:

"Eu sou meu pior inimigo."

Mas, e se eu te dissesse que o que você chama de sabotagem é, na verdade, um pedido do seu inconsciente para ser escutado?


🧠 O que é o inconsciente?

Episódio Especial — “Por que voltamos para o que nos fere?”




🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio Especial

Você já se perguntou por que repetimos relações que machucam, decisões que falham, caminhos que já sabemos onde vão dar?

Mesmo quando dizemos “nunca mais”, algo dentro de nós… volta.
Volta para o mesmo padrão, a mesma dor, a mesma ferida.

Freud chamou isso de "compulsão à repetição".


🧠 O que é essa tal compulsão?

Freud, no clássico Além do Princípio do Prazer, observou algo intrigante:
mesmo quando procuramos prazer, bem-estar e harmonia, nosso inconsciente parece buscar o oposto.

A mente parece querer "dominar" o trauma, revivendo-o.
Como se dissesse: “Dessa vez, eu vou conseguir terminar a história do jeito certo.”

Mas quase nunca termina.


🔁 Por que repetimos a dor?

Porque há uma força psíquica mais profunda do que o prazer:
A tentativa de dar sentido ao que ficou sem explicação.

  • Revivemos a rejeição para sermos, dessa vez, aceitos.

  • Procuramos a ausência para, dessa vez, sermos escolhidos.

  • Voltamos ao abandono… querendo ser salvos.

Mas isso nos prende em laços invisíveis de sofrimento.


🌀 A compulsão à repetição se manifesta assim:

Feridas de abandono e o medo de ser deixado(a)



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 10


Você já sentiu um medo quase irracional de ser deixado(a)?
Já tentou segurar uma relação a qualquer custo — mesmo que estivesse te machucando?
Ou ficou ansiosa(o) porque alguém demorou a responder uma mensagem?

Esse medo pode não ter a ver com o presente.
Mas sim com uma ferida emocional antiga: a ferida do abandono.


🧠 O que é a ferida do abandono?

A ferida de abandono é formada, na maioria das vezes, na infância.
Ela surge quando uma criança se sente desamparada, sozinha, ignorada ou emocionalmente rejeitada.

Essa dor fica registrada no corpo, no inconsciente, e pode acompanhar a pessoa pela vida inteira — se não for curada.


🔍 Como isso aparece na vida adulta?

Você atrai pessoas emocionalmente indisponíveis?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 09


Você se entrega, cuida, investe…
Mas o outro está sempre ausente, frio, indeciso ou distante?

Já viveu relações em que só você parece estar emocionalmente presente?

Se sim, talvez você esteja repetindo um padrão: atrair pessoas indisponíveis emocionalmente.


🔍 Quem são os emocionalmente indisponíveis?

  • São aqueles que têm medo da intimidade real.

  • Fogem quando a relação aprofunda.

  • Se aproximam e somem.

  • Demonstram afeto com limitações, ironia ou confusão.

  • Mantêm distância emocional, mesmo estando fisicamente perto.

Estão ali… mas não estão.
E isso gera uma ferida silenciosa em quem tenta “fazê-los ficar”.


🧠 Por que você atrai esse tipo de relação?

Você ama... ou precisa?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 08


Você já se perguntou se o que sente por alguém é realmente amor…
Ou se é medo de ficar só, de não ser suficiente, de não ter ninguém?

A linha entre o amar com consciência e o precisar com desespero pode ser bem fina — e dolorosa.


🔍 Quando o amor vira necessidade?

Quando você sente que:

  • Sem o outro, sua vida perde o sentido.

  • Você tolera mais do que deveria, só para “não perder”.

  • Tem medo de dizer o que sente, por receio de ser abandonada(o).

  • Faz tudo pelo outro, mas se esquece de si mesma(o).

  • Acha que, se o outro for embora, você não aguenta.

Isso não é amor.
É carência emocional, dependência, vazio afetivo camuflado de paixão.


🧠 De onde vem essa necessidade?

Por que eu me saboto quando tudo começa a dar certo?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 07


Você já se pegou assim?

✨ Consegue uma boa oportunidade... e “esquece” de responder.
✨ Alguém incrível se aproxima… e você se fecha.
✨ Está quase alcançando um sonho… e arruma um problema que te tira do caminho.

Parece que algo dentro de você não deixa a felicidade durar.

Mas por quê?


💣 O que é autossabotagem?

A autossabotagem é um mecanismo inconsciente de defesa.
Na prática, é quando você age (ou deixa de agir) de forma contrária ao que realmente deseja.

É como se existissem duas versões suas:

  • Uma que quer crescer, amar, brilhar.

  • E outra que tem medo de sair da zona de dor conhecida.

E essa parte com medo acaba puxando o freio, estragando tudo... pra te “proteger”.


🧠 De onde vem esse comportamento?

Você está se relacionando ou se agarrando?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 06


Você já sentiu que está em uma relação não por amor, mas por medo de perder?

Já percebeu que, mesmo infeliz, continua insistindo… justificando… esperando que o outro mude?

Às vezes, o que chamamos de amor é, na verdade, apego, carência ou dependência emocional.
E é difícil admitir isso, porque dói.


🤝 Relacionamento saudável ou vínculo de sobrevivência?

Muitos de nós confundimos amor com necessidade.

Ficamos em relacionamentos que já perderam o sentido — ou que nunca foram saudáveis — porque tememos o vazio, não sabemos ficar sozinhos, ou acreditamos que não merecemos mais.

E assim, nos agarramos.
Mesmo que doa. Mesmo que nos sufoque.
Mesmo que nos apague.


🧠 De onde vem essa necessidade de se agarrar?

Por que você repete histórias afetivas que te machucam?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 05


Você já se pegou pensando:

“Por que sempre me envolvo com pessoas parecidas?”
“Por que insisto em relações que me fazem mal?”
“Será que tem algo errado comigo?”

Esse padrão que parece “azar no amor” pode ser, na verdade, uma repetição afetiva inconsciente.


🔁 O que é repetição afetiva?

Você carrega feridas com seu pai? E se o que você sente hoje tiver tudo a ver com isso?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 04


Você cresceu sem a presença afetiva do seu pai?
Ou ele estava lá, mas era frio, crítico, ausente — ou até autoritário demais?
Já se sentiu insegura(o) diante de figuras masculinas, chefes, parceiros ou até diante de si mesmo?

Talvez exista aí uma ferida antiga, mal compreendida e profundamente silenciada: a ferida com o pai.


👨 O que representa o pai na nossa construção psíquica?

Você tem trauma com a sua mãe? Como reconhecer os sinais invisíveis dessa dor?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 03


Você sente uma culpa inexplicável toda vez que pensa em se afastar da sua mãe?
Já tentou conversar com ela sobre seus sentimentos e saiu se sentindo infantil, ingrato(a) ou até “ruim”?
Ou sente que, por mais que tente agradar, nunca é o suficiente?

Esses podem ser ecos de um trauma com a mãe.

E não, isso não significa que sua mãe foi “monstruosa” — muitas vezes, são dinâmicas sutis, moldadas por silêncios, exigências, ausência emocional, ou por uma presença que sufocava.


📌 O que é um trauma com a mãe?

Na psicanálise, entendemos que a relação com a mãe (ou com a figura materna principal) marca profundamente nossa construção psíquica. É com ela que aprendemos, inicialmente, o que é afeto, segurança, validação — ou a falta disso.

O trauma não precisa ser violento ou explícito. Às vezes, se instala naquilo que não foi dito, no que foi negado, no amor condicionado, no abandono silencioso.


🧠 Como ele se manifesta na vida adulta?

Você é perverso? Ou vive com alguém perverso?


 

🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 02

Você já se sentiu manipulado, culpado ou emocionalmente confuso depois de uma conversa com alguém próximo — mesmo sem entender exatamente o motivo?

Ou já percebeu em si mesma uma certa frieza, um prazer em ter o controle, em provocar reações, em não se afetar demais?

Talvez isso te assuste. Talvez você pense: “isso é maldade?”. Mas e se eu te dissesse que, na psicanálise, o funcionamento perverso não está ligado apenas à maldade — mas a uma forma complexa de defesa psíquica?


O que é perversão, afinal?

Você é Neurótico?

 


Você é Neurótico?

🛋️ Sexta-feira, no Divã – Episódio 01

Já se perguntou por que você reage de forma exagerada a certas situações?
Ou por que insiste em manter controle de tudo, mesmo quando está esgotado? Talvez tenha crises de ansiedade por coisas pequenas, sinta culpa o tempo todo ou se critique mais do que qualquer outra pessoa faria.

Pois é… isso pode ter a ver com a neurose.
Mas calma: isso não significa que você está “louco”. Na verdade, a neurose faz parte da vida de quase todo mundo.

Afinal, o que é neurose?