Neurociência da Gratidão: Alegria em Meio ao Terror
Autorregulação e a Vida Plena na Crise
Parece loucura, eu sei. Gratidão e alegria quando o mundo parece desabar? É contra-intuitivo. Mas o objetivo aqui não é negar o trauma ou a dor; é criar um "ponto de repouso" interno.
A neurociência, com a Teoria Polivagal, explica: em momentos de terror, nosso sistema nervoso entra em modo de sobrevivência. Praticar gratidão e buscar pequenos focos de alegria são atos de autorregulação incrivelmente poderosos. Eles sinalizam ao seu Sistema Nervoso Autônomo (SNA) que, apesar da ameaça externa, existe algo de bom, algo seguro, que ainda está presente.
É um exercício de reorientação neural que gradualmente move você do estado de pânico (simpático) para um estado de conexão e segurança (vagal ventral). É a prática consciente para uma vida plena, onde a dor não anula o bem-estar.
A vulnerabilidade em meio ao terror é como ser uma vela em uma tempestade. A vela está frágil, exposta ao vento e à chuva. Ela não pode parar a tempestade, mas sua chama, por menor que seja, representa a alegria e a gratidão que você decide manter acesa. Permitir-se sentir medo (vulnerabilidade) e, ainda assim, acender a chama, é o verdadeiro ato de autorregulação.
Este é o trabalho mais profundo que podemos fazer: transformar a resposta biológica ao medo.
Se seu corpo guarda as marcas do trauma e o terror ainda te paralisa, é hora de entender como sua neurociência funciona. A vida plena começa com a sensação de segurança interna. Quer descobrir como a autorregulação e a Teoria Polivagal podem te ajudar? Siga o blog e, se for o seu momento, agende uma consulta para renegociar essa resposta do seu corpo.
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