🔚 Quando o fim é também um começo
Investir em melhorias em uma relação é um gesto de coragem e maturidade.
Mas há vínculos que, apesar de todas as tentativas, continuam sendo um ciclo de dor e destruição.
Nesses casos, o maior ato de amor pode não ser insistir — mas permitir o fim.
Encerrar um relacionamento nunca é simples. A alma se agita diante do desconhecido:
🌑 medo da solidão,
🌑 medo do abandono,
🌑 medo de não ser amado(a) outra vez.
Além disso, há o peso da culpa: a ideia de que deixar alguém é errado, de que o outro não sobreviverá sem você, de que amar significa se sacrificar sem limites. Mas a culpa é, muitas vezes, apenas a voz dos esquemas antigos tentando manter você preso em um laço que já não nutre sua alma.
Metáfora da Porta Fechada
Imagine estar em uma sala escura, com uma porta à sua frente. Você já tentou acender a luz várias vezes, mas a lâmpada não funciona. Permanece no escuro, acreditando que, se tentar mais uma vez, algo mudará. Até que percebe: só existe uma saída — abrir a porta e caminhar para o lado de fora. O fim daquela sala é também o começo de uma nova paisagem.
Reflexão Guiada
Respire fundo e pergunte-se:
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Estou investindo em mudanças reais ou apenas tentando reacender uma luz que não acende mais?
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O que mais temo ao pensar em terminar essa relação: a solidão, a culpa ou a sensação de fracasso?
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Será que estou permanecendo por amor ou por medo?
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Como seria me permitir enxergar o término não como derrota, mas como liberdade?
Resumo da Pesquisa
De acordo com Cardoso e Paim (2024), em Armadilhas da Química Amorosa, o término de uma relação pode ativar esquemas profundos, como medo de abandono, incapacidade, solidão ou culpa. Esses esquemas geram pensamentos sabotadores, que fazem acreditar que sair é errado, mesmo quando ficar traz sofrimento.
Reconhecer esses mecanismos é fundamental: entender que a resistência ao fim muitas vezes não é amor, mas apego ao ciclo esquemático. O verdadeiro amor começa quando nos damos permissão para buscar relações que nutrem, e não destroem.
Fechamento Inspirador
O fim de uma relação pode ser doloroso, mas também pode ser libertador.
Não se trata de desistir do amor, mas de abrir espaço para que ele floresça de forma saudável.
Que você encontre coragem para fechar portas que já não iluminam sua alma.
Que descubra que cada fim é também um recomeço — e que você merece viver relações que tragam vida, não escuridão.
📖 Esta postagem foi inspirada no livro Armadilhas da Química Amorosa, de Bruno Cardoso e Kelly Paim (2024).

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