🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 03
Você sente uma culpa inexplicável toda vez que pensa em se afastar da sua mãe?
Já tentou conversar com ela sobre seus sentimentos e saiu se sentindo infantil, ingrato(a) ou até “ruim”?
Ou sente que, por mais que tente agradar, nunca é o suficiente?
Esses podem ser ecos de um trauma com a mãe.
E não, isso não significa que sua mãe foi “monstruosa” — muitas vezes, são dinâmicas sutis, moldadas por silêncios, exigências, ausência emocional, ou por uma presença que sufocava.
📌 O que é um trauma com a mãe?
Na psicanálise, entendemos que a relação com a mãe (ou com a figura materna principal) marca profundamente nossa construção psíquica. É com ela que aprendemos, inicialmente, o que é afeto, segurança, validação — ou a falta disso.
O trauma não precisa ser violento ou explícito. Às vezes, se instala naquilo que não foi dito, no que foi negado, no amor condicionado, no abandono silencioso.