Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros

Você tem trauma com a sua mãe? Como reconhecer os sinais invisíveis dessa dor?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 03


Você sente uma culpa inexplicável toda vez que pensa em se afastar da sua mãe?
Já tentou conversar com ela sobre seus sentimentos e saiu se sentindo infantil, ingrato(a) ou até “ruim”?
Ou sente que, por mais que tente agradar, nunca é o suficiente?

Esses podem ser ecos de um trauma com a mãe.

E não, isso não significa que sua mãe foi “monstruosa” — muitas vezes, são dinâmicas sutis, moldadas por silêncios, exigências, ausência emocional, ou por uma presença que sufocava.


📌 O que é um trauma com a mãe?

Na psicanálise, entendemos que a relação com a mãe (ou com a figura materna principal) marca profundamente nossa construção psíquica. É com ela que aprendemos, inicialmente, o que é afeto, segurança, validação — ou a falta disso.

O trauma não precisa ser violento ou explícito. Às vezes, se instala naquilo que não foi dito, no que foi negado, no amor condicionado, no abandono silencioso.


🧠 Como ele se manifesta na vida adulta?

Desvendando as "Armadilhas da Química Amorosa:

 


Por Que Sempre Caímos nos Mesmos Padrões?

Olá, pessoal! Aqui é a Cida Medeiros e hoje quero conversar com vocês sobre um tema que, eu sei, mexe com todo mundo: o amor e, principalmente, aquelas situações onde a gente se vê repetindo os mesmos erros, caindo nas mesmas "armadilhas" nos relacionamentos. Sabe aquela sensação de que, não importa o quanto você tente, o roteiro parece sempre o mesmo? Pois é, eu também já me deparei com essas questões, tanto na minha vida quanto no consultório!

Recentemente, tive a oportunidade de me aprofundar no livro "Armadilhas da Química Amorosa" dos psicólogos Bruno Luiz Avelino Cardoso e Kelly Paim, e preciso dizer: foi um verdadeiro divisor de águas na minha compreensão sobre como nossos padrões emocionais se manifestam na vida amorosa. E a boa notícia é que eles nos dão ferramentas para sair desse ciclo!

O que são essas "Armadilhas da Química Amorosa"?

Basicamente, o livro nos mostra que a atração que sentimos por alguém nem sempre é tão "inocente" ou puramente baseada em qualidades positivas. Muitas vezes, somos atraídos por pessoas que, de alguma forma, ativam nossos "esquemas" emocionais disfuncionais – padrões de pensamento, sentimento e comportamento que se formaram lá na nossa infância e adolescência.

É como se tivéssemos um "radar" interno que nos direciona para relacionamentos que, mesmo sem percebermos, confirmam nossas crenças mais profundas sobre nós mesmos, os outros e o mundo. E se essas crenças são negativas (como "eu não sou bom o suficiente", "as pessoas vão me abandonar", "eu sempre serei enganado"), adivinhem? Acabamos nos envolvendo em dinâmicas que validam exatamente isso!

Por que caímos nelas?

O terapeuta que ouve o corpo: como uma escuta segura transforma sua cura

 


🤲 O terapeuta que ouve o corpo: como uma escuta segura transforma sua cura

Post 2 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Você já sentiu que, mesmo falando, ninguém te ouvia de verdade?

Na terapia, não ouvimos apenas palavras.

Ouvimos suspiros, silêncios, tensões no maxilar, ombros contraídos, respiração presa.
O corpo fala — e o terapeuta que escuta com presença, também escuta o sistema nervoso.

É aqui que a Teoria Polivagal se torna um mapa valioso para quem cuida e para quem deseja ser cuidado.


🌬️ Quando a segurança vira linguagem

Segundo a Teoria Polivagal, existe uma via no corpo chamada nervo vago, que conecta o cérebro a diversos órgãos — especialmente o coração, os pulmões e o intestino.
Ele é responsável por regular nossa sensação de segurança, ativação ou desligamento.

E essa regulação acontece na relação.

Autismo, Audição e Nervo Vago: A Nova Esperança Terapêutica que Poucos Conhecem

 


Autismo, Audição e Nervo Vago: A Nova Esperança Terapêutica que Poucos Conhecem

Você sabia que o que ouvimos — e como ouvimos — pode estar diretamente ligado a muitos dos sintomas do autismo?

Essa descoberta tem transformado a forma como compreendemos o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e, mais do que isso, tem inspirado novas abordagens terapêuticas não invasivas, baseadas na Teoria Polivagal, desenvolvida pelo neurocientista Stephen Porges.

🧠 O Que Isso Tem a Ver com o Nervo Vago?

O nervo vago é um dos principais nervos do nosso corpo. Ele conecta o cérebro a diversos órgãos e está diretamente ligado ao nosso estado emocional, social e fisiológico.

Mas o que poucos sabem é que ele atua em conjunto com outros nervos cranianos responsáveis pela audição (como o nervo trigêmeo e o facial), que por sua vez controlam músculos do ouvido médio — sim, aqueles que nos ajudam a filtrar a voz humana em ambientes ruidosos.

Agora imagine: se esses músculos não funcionam bem, a criança ouve, mas não entende claramente. Isso afeta drasticamente sua capacidade de comunicação, aprendizado da linguagem e interação social.

🎧 O Projeto de Escuta: Uma Revolução em Curso

A partir dessa descoberta, foi criado o Protocolo do Projeto de Escuta (Listening Project Protocol), uma abordagem terapêutica que utiliza músicas modificadas para estimular os músculos do ouvido médio.

Essa terapia tem mostrado:

Você é perverso? Ou vive com alguém perverso?


 

🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 02

Você já se sentiu manipulado, culpado ou emocionalmente confuso depois de uma conversa com alguém próximo — mesmo sem entender exatamente o motivo?

Ou já percebeu em si mesma uma certa frieza, um prazer em ter o controle, em provocar reações, em não se afetar demais?

Talvez isso te assuste. Talvez você pense: “isso é maldade?”. Mas e se eu te dissesse que, na psicanálise, o funcionamento perverso não está ligado apenas à maldade — mas a uma forma complexa de defesa psíquica?


O que é perversão, afinal?

Você não está quebrado – seu corpo só está tentando te proteger

 


Você não está quebrado – seu corpo só está tentando te proteger

Post 1 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Você já se sentiu demais?

Demasiado sensível. Ansiosa(o) sem motivo. Irritada(o) com tudo.
Ou então... completamente sem energia, como se estivesse desligado do mundo?

Por muito tempo, essas sensações foram vistas como fraqueza, drama, ou “coisa da cabeça”.
Mas a verdade é que não são falhas — são respostas naturais do seu sistema nervoso tentando te proteger.

Essa é a proposta da Teoria Polivagal, criada pelo neurocientista Stephen Porges e traduzida com sensibilidade para a prática clínica por Deb Dana, autora do livro Ancorado.

E é sobre isso que vamos falar nas próximas semanas, aqui nas “Segundas de Regulação”.
Uma série de postagens para te ajudar a se reconectar com seu corpo, compreender seus estados internos e encontrar caminhos de volta à sua calma natural.


🧠 O que é a Teoria Polivagal?

Você é Neurótico?

 


Você é Neurótico?

🛋️ Sexta-feira, no Divã – Episódio 01

Já se perguntou por que você reage de forma exagerada a certas situações?
Ou por que insiste em manter controle de tudo, mesmo quando está esgotado? Talvez tenha crises de ansiedade por coisas pequenas, sinta culpa o tempo todo ou se critique mais do que qualquer outra pessoa faria.

Pois é… isso pode ter a ver com a neurose.
Mas calma: isso não significa que você está “louco”. Na verdade, a neurose faz parte da vida de quase todo mundo.

Afinal, o que é neurose?

Pois há um lugar em que o Sol brilha para você!




Felicidade
Marcelo Jeneci

LetraSignificado



Traduções



Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz
Sentirá o ar sem se mexer
Sem desejar como antes sempre quis
Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o Sol quando voltar

Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz
Se chorar, chorar é vão
Porque os dias vão para nunca mais

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o Sol brilha para você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o Sol brilha para você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nesta hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar

Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o Sol quando voltar

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o Sol brilha para você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem

Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o Sol brilha para você
Chorar, sorrir também e dançar
Dançar na chuva quando a chuva vem

Dançar na chuva quando a chuva vem
Dançar na chuva quando a chuva
Dançar na chuva quando a chuva vem 
Composição: Chico César / Marcelo Jeneci

Obs: Essa música me toca, nesse momento, e resolvi compartilhar aqui também, reflete algo profundo do viver! 
Cida Medeiros

Liberte-se das Teias dos Relacionamentos Abusivos

 


Despertando para a Liberdade

Sabe, é como se a vida nos entregasse, lá na infância, um mapa com marcas de tinta invisível. Crescemos tentando seguir adiante, mas essas marcas guiam nossos passos, muitas vezes sem que percebamos. Elas nos levam a caminhos que parecem familiares, mesmo que dolorosos, especialmente em relacionamentos abusivos. Nesse labirinto, com as melhores intenções, podemos acabar nos sentindo o "vilão" da própria história, enquanto o verdadeiro arquiteto da dor se esquiva, deixando-nos com o peso de uma culpa que não nos pertence.

Você se doa, cumpre sua parte com o coração aberto, mas é como jogar xadrez com um adversário que muda as regras no meio da partida. No final, a peça capturada é sempre você, carregando um fardo que não deveria ser seu. Essa é a sutil teia do abuso, tecida com fios de manipulação e autoengano, que nos aprisiona sem que percebamos de imediato.

O Fio Invisível da Transformação: Desatando os Nós da Dor

Cicatrizes Invisíveis da Infância e a Sutil Teia de Abuso

 


A Sutil Teia do Abuso: Como as Memórias do Passado Moldam o Presente

Quando crescemos com experiências de abuso na infância, nosso cérebro se adapta para sobreviver àquele ambiente. Aprendemos a minimizar a dor, a nos culpar, a acreditar que somos de alguma forma responsáveis pelo que nos acontece. Essa "programação" fica tão enraizada que, quando entramos em relacionamentos abusivos na vida adulta, tendemos a reproduzir esses padrões. É como se estivéssemos usando os mesmos óculos que nos fizeram enxergar o mundo daquele jeito, e fica difícil ver a realidade com clareza.

A pessoa abusiva, muitas vezes de forma inconsciente ou deliberada, se aproveita dessa nossa vulnerabilidade. Ela joga com a nossa necessidade de aprovação, com o nosso medo do abandono, com a nossa tendência a nos responsabilizar por tudo. O resultado? Você se doa, se esforça, cumpre sua parte com integridade, mas no final, a conta é só sua, e o pior: vem acompanhada de uma dose cavalar de culpa e inadequação.

Liberte-se das amarras da mente: um caminho para a plenitude

 



Você já se pegou preso em um ciclo vicioso, tentando fugir de pensamentos ou sentimentos negativos, e percebeu que, quanto mais tenta, mais eles persistem?
 
Essa é a armadilha da rigidez mental — uma teia sutil que nos impede de viver uma vida plena e significativa. Mas há uma boa notícia: existe um caminho para se libertar!

Imagine a vida como uma dança. Quando tentamos nos esquivar de cada passo desafiador, acabamos agarrando a corda do sofrimento, nos exaurindo e nos afastando do ritmo natural da existência. É como tentar reorganizar uma teia de aranha: quanto mais mexemos, mais ela se emaranha. Aquela voz interna, que chamo de “Ditador Interno”, insiste em soluções lógicas que, na verdade, apenas nos aprisionam ainda mais. Ela nos diz para negar a dor, suprimi-la ou nos distrair — mas essa é uma batalha perdida. Não existe um botão “excluir” para as emoções humanas.
 
A rigidez mental não é apenas um incômodo. Ela pode alimentar a ansiedade, a tristeza e até dificultar nossa capacidade de aprender, trabalhar ou construir relacionamentos saudáveis. Já reparou como, ao tentar se livrar de um pensamento, ele parece gritar ainda mais alto? É a mente nos pregando peças.
Mas e se eu lhe dissesse que há outro caminho? Um caminho que não busca apagar a dor, mas transformá-la em uma aliada poderosa?
 

Quando a Culpa Silencia a Alma

 



Morte, Religião e Orientação Sexual: Quando a Culpa Silencia a Alma

Falar sobre a morte já é, por si só, uma travessia delicada. Mas quando ela se entrelaça com temas como a religião e a orientação sexual, pode se transformar em um verdadeiro campo de batalha interno — onde o medo, a culpa e o sentimento de inadequação disputam espaço com o desejo de viver com autenticidade e paz.