Há uma escuta que não cabe nos ouvidos.
É aquela que se faz com o coração aberto, com o olhar presente e o corpo inteiro dizendo: “eu estou aqui, com você”.
Essa escuta é rara — e, talvez por isso, tão transformadora.
Vivemos em um tempo em que todos falam, mas poucos realmente se escutam.
Nas empresas, nas famílias, nas ruas, o barulho das opiniões parece sempre mais alto que o som do entendimento. Queremos ser compreendidos, mas raramente paramos para compreender. E é aí que nasce a distância — não a física, mas aquela que separa alma de alma.
A Comunicação Não Violenta nos lembra que toda ação humana é uma tentativa de atender a uma necessidade.
Quando alguém se exalta, reclama ou silencia, há um pedido escondido: de cuidado, de reconhecimento, de pertencimento.
Ouvir é decifrar esse pedido invisível. É enxergar o ser humano por trás do comportamento.
Mas o saber, por si só, não transforma.
Quantas vezes já entendemos a importância da empatia… e ainda assim reagimos com impaciência?
O desafio está em praticar o que sabemos.
Em transformar teoria em presença.
Em trocar a pressa por pausa, o julgamento por curiosidade, a defesa por disponibilidade.
Porque escutar é um ato de paz.
E a paz, ao contrário do que parece, não é ausência de conflito — é a presença de consciência.
Quando aprendemos a escutar, dissolvemos muros invisíveis. Criamos pontes. E toda ponte, no fundo, é um gesto de amor.
Que tal, hoje, praticar o simples ato de ouvir alguém sem querer consertar, responder ou vencer o argumento?
Apenas ouvir.
Talvez, nesse silêncio, você descubra o que o outro realmente queria dizer — e o que o seu próprio coração precisava lembrar.
#ComunicaçãoNãoViolenta #CulturaDePaz #LiderançaConsciente #EscutaProfunda #Empatia #CulturaOrganizacional
%2006.59.20_a56aea7d.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Bem vindo! Deixe aqui seu comentário.