Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros

Bhagavan Sri Ramana Maharshi

Bhagavan Sri Ramana Maharshi
"Seu Dever é Ser" ( Adavaita Não Dualidade 1879-1950)

"Ser o "Eu Superior" que você de fato é consiste no único meio de realizar a Beatitude que sempre foi sua", esse pequeno trecho foi extraido do livro de Ramana Maharshi, "Ensinamentos Espirituais".

Ramana diz em sua obra que o Eu Superior está dentro de você.

O sofrimento é uma visão muito distorcida da realidade do Eu Superior:

- conta a parábola que haviam dez homens, e todos eles eram tolos, estavam os dez atravessando o riacho, e quando atingiram a outra margem, quiseram saber se todos haviam conseguido atravessar com segurança.
Um dos homens começou a contar, esquecendo-se de contar a sí mesmo, no final, havia nove.

O outro, cometendo a mesma distração, contou todos e também esqueceu de sí mesmo.

Logo, todos estavam chorando por ter perdido um.

Quem estava faltando?

"A consciência de Si-mesmo"

A auto-observação.

Quantas vezes ignoramos a nós mesmos?

Somos nós mesmos responsáveis por incluir-nos em nossa verdadeira essência de sermos:

- Seres Infinitos.

- Puros

- Transcendentes

- Divinos

e Despertos.

Cida Medeiros

Sonhar a Paz


"Sonhar o sonho da Paz"

Diz se, de um pai que levou seu filho ainda muito pequeno para passear.
Levou-o para uma gruta, muito bela no interior de uma caverna com pouca luz.
Sua tocha acesa abria caminhos para descer por mais de dois quilômetros em direção ao centro da caverna.
Quando chegou lá, o pai aproximou-se do filho e pediu para que ele observasse as rochas que ali estavam.
As gotas caiam do teto em direção a uma rocha bem grande.
O pai pediu para que o menino observasse o caminho que as gotas faziam.
A criança então, curiosa, começou a observar que as gotas caiam, sobre a rocha e passavam através dela e por um tubo, esculpido pelas próprias gotas que caiam na rocha e perfuraram de tal modo que elas podiam seguir em direção ao chão, onde se formava um caminho por dentro da gruta.
O pai perguntou ao filho:
-"Você sabe porque isso aconteceu?"
O garoto, responde, não pai...não sei...

- "Por seculos as gotas continuam batendo na pedra e a perfuraram".

Lição:

Um pensamento concentrado em qualquer direção, se persistente, pode fazer coisas que parecem impossíveis."

Então...sonhemos a paz e um mundo melhor!

Seremos várias gotas, gotejando nos corações endurecidos...

Uma gota não é nada, mais pode perfurar uma rocha...

Meditemos pela Paz no mundo e por todas as nossas relações!

Extraído e inspirado no livro: Meditação Caminho da Auto-realização de H. Saraydarian


Carta da Terra



Curso Carta da Terra
Um curso gratuito promovido pela Umapaz para ajudar as pessoas a compreenderem e utilizarem recursos que promovam a Responsabilidade Social, a Justiça Social e Economica, a sustentabilidade e Cultura da Paz.

Priscila Kirsner entrevista Glacilda Pinheiro Corrêa, Diretora de formação da UMAPAZ.

Dos pequenos a grandes conflitos

Cida Medeiros

Na convivência humana, os conflitos são inevitáveis, eles estão à serviço da evolução da alma.

Ajudam-nos a crescer, partem da necessidade de impor-nos, de fazer valer nossos pontos de vista e até levar uma compreensão mais ampliada de uma determinada experiência.

Quando existe um conflito, existe uma ofensa eminente, existe um desequilíbrio entre o "dar e o receber", o que Bert Hellinger, chama nesse caso, de desequilíbrio das ordens do amor.

Por isso, para todos, à justiça é um bem muito valioso, pois indica que houve uma troca justa e todas as pessoas envolvidas receberam a mesma consideração.

Quando a ofensa é muito grande, existe a necessidade de reparação. Isso é algo tão sistêmico, e tão além do pessoal, que as pessoas são tomadas por sentimentos hostis e fica declarada uma guerra fria, velada e todos vão perdendo muito com isso, até que a dinâmica oculta possa ser esclarecida e o amor possa fluir novamente.

Bert diz, que quando alguém nos faz algum mal, gera-se uma necessidade de compensação, isto é, a necessidade de justiça.

A "boa consciência", segunda a definição das "diversas consciências" segundo Bert Hellinger, é algo extremamente perigoso, surge de um julgamento, "nós somos melhores que vocês", portanto temos mais direito de pertencer, de alcançar mais privilégios, de ter mais oportunidades e por ai afora... isso deflaga os Grandes Conflitos. E a causa iminente de muitas guerras.

Por isso, a "boa consciência" é muito relativa, pois pertence a uma percepção limitada da realidade, o campo relativo da experiência pessoal, que faz parte da "alma tribal", que seria a segunda "consciência" que Bert fala, nos movimentos do Espirito...são campos espirituais.

O inocente, dispara um conflito, se faz de santo, desentendido, e ainda de "coitadinho de mim"...a pessoa julga-se em "boa consciência" e com isso, desrespeita profundamente a verdade do outro. Passa por cima como um trator, usa da força, da influência de pessoas, ignora, faz de conta que não viu, não ouviu e não percebeu nada, utiliza da influência de grupos e de argumentos infantis, para prevalecer em sua postura de arrogância e superioridade.

Se você tem dúvida, reflita.., se está liderando uma determinada experiência, trabalho, projeto, organização, e o resultado esta sendo desastroso, é o momento de parar para refletir, não adiante seguir adiante, fingindo que não está acontecendo nada...isso só piorará a situação. Ignorar é a base do fracasso.

As Guerras Santas nascem porque determinados grupos, consideram "algo sagrado", a pessoa é tomada por essa consciência grupal, age com medo de ser excluído, e todos que agem diferente e possuem modos diferentes de ver a vida, são considerados "perigosos" para os interesses daquele grupo. Começa então o campo de batalha, para exterminar aqueles que pensam diferente, agem diferente e possuem estilos diferentes de agir no mundo.

Até diante de uma boa causa, surge, conflitos pessoais e coletivos.

O grande desafio dessas experiências em grupo é a demanda emocional. O que pode acontecer é a pessoa sentir-se tão atingida, juntamento "tomada" por uma dinâmica oculta de outra "alma tribal", da qual tem seu pertencimento.  É inevitável o ódio e a hostilidade vir a tona, é algo alem da pessoa, ela fica tomada por essas dinâmicas ocultas e coletivas e torna-se impossível o dialogo por um  período, até que os ânimos possam esfriar-se...e as pessoas envolvidas possam ou não retomar o dialogo.

Quando alguém rejeita alguém, segundo Bert Hellinger, nas ordens do amor, uma outra instância, que está alem da percepção consciente, força-o a dar ao "rejeitado" um lugar na sua alma. Então a pessoa, naturalmente atrai para si o mesmo nível de experiência, para poder "compensar" o que provocou no outro, isto é, se ignorou, atrai para si a mesma experiência de sentir-se ignorado, se rejeitou, atrai para si a mesma experiência de sentir-se rejeitado, se ofendeu, atrai para si a ofensa, e assim por diante...o perigo dessa situação e que a "agressão velada", desloca-se para outras pessoas que não tem nada a haver diretamente com o ocorrido, mais estão associados de alguma forma.

Se o conflito não é resolvido com a Luz da Consciência, uma outra instância oculta, leva a pessoa a ferir-se na própria alma e a fracassar.

Freud, também fala sobre isso, com a terminologia da Psicanálise, chamada de "Transferência" da qual;       - combatemos no outro, aquilo que rejeitamos em nós mesmos"...

Conflitos são dolorosos, ferem a alma, trazem sofrimento, criam grandes obstáculos, mais estão a serviço da evolução da humanidade.

As forças atuam e operam a partir de dinâmicas que pertencem as leis que Bert Hellinger, genialmente observou e sistematizou num corpo de conhecimento que está a serviço da cura desses grandes impedimentos que surgem na vida de todos nós.

Se conseguirmos ir para o essencial, poderemos eliminar a fonte de muitos conflitos, e com essa lucidez metodológica, agiremos com o foco na solução de conflitos de forma madura e racional, mais sobretudo eliminando o pensamento mágico, de atribuir "poderes" sobre-humanos, a uma única "pessoa" ou "grupo", e  a instâncias que só se "aproveitam" da oportunidade para criar mais ignorância e trevas na humanidade.

O mal insiste e persiste, quando não atingimos a maturidade do pensamento sistêmico.

Sabe aquela pessoa que precisa ir na padaria comprar pão, mais vai direto para o açougue? Isto é, a pessoa sai do essencial e vai dar voltas no mundo...mais não chega na padaria para compra o pão...

Ou então, aquela pessoa, que coloca feijão na panela de pressão e fica duas horas rezando...esquece que colocou feijão, mais quer o "milagre" de quando abrir a panela de feijão, saia dela uma deliciosa macarronada....tem pessoas que são assim, não conseguem de jeito nenhum lidar com a realidade...aceitar a realidade... para depois poder modificá-la...

Assim é o pensamento mágico da criatura humana...

Cida Medeiros




Ramesh S Balsekar

Ramesh S Balsekar

"Ninguém é convidado, e todos são bem-vindos."
Ramesh S Balsekar

Esse homem sábio, em seu livro "Deixe a vida fluir", diz que a pessoa que atingiu a sabedoria é uma pessoa comum, vive sua vida como qualquer outra pessoa, de forma responsável, de acordo com as leis da sociedade e da cultura, mais tem ciência que isso não é tudo.
Para ele, cada um de nós é um Ego personalidade que é programado por uma Energia primordial, para produzir aquilo que precisa ser produzido de acordo com as leis cósmicas.
Essas leis são aplicáveis ao mundo manifesto e todos nós somos instrumentos.
A pessoa Auto-realizada sabe que tudo que existe, existe além de sí mesmo.
Por isso, ele libera tudo e a todos.
E encontra a paz dentro de sí.
Segue o fluxo e deixa a vida fluir.

Cida Medeiros

A Travessia


A Terapia Sistêmica Fenomenológica leva o individuo a ver as coisas como elas são.

O primeiro passo para a cura é a aceitação da realidade como ela é.

Do que emerge.

Observando, reconhecendo, dialogando e seguindo em frente.

O Terapeuta procura levar o "outro" a fonte.

 Despertar no "outro" a Presença.

O Essencial.

Por isso, o Terapeuta precisa saber sintonizar-se com sua própria fonte interior.

Saber beber dessas águas. 

Purificar-se das impregnações das emanações negativas.

Estar em sintonia com o Ser, com a Presença.

Assim, poderá despertar no outro, se ele estiver preparado, a vastidão dos universos internos.

Com a Presença e o Ser, podemos trilhar os caminhos internos, enfrentando as imagens, as
memórias,  as forças arquetípicas, sentimentos e estados de caos interno.

Como alguém que caminha do lado, com uma lanterna acesa.

Em posse de si mesmo, com a percepção do caminho e com a clareza de intensão.

Na mais plena igualdade humana.

Depois que chegamos na fonte, nos entregamos a ela.

Podemos então beber das águas puras e cristalinas.

Beber da lucidez!

Revigorar-se.

E entregar-se ao fluxo.

Pois é manancial de infinitas possibilidades...

 e suas águas 

são fonte de sabedoria perene.

Portanto,

É essencial que se ultrapasse o tempo interno ruim.

Para isso,

Voltar para dentro,

Não julgar, não condenar, não interferi, apenas observar como é.

E seguir lado a lado.

O trabalho de constelações familiares acolhe o que se passa na "alma".  

A alma individual está imersa na "Alma familiar".

 A alma normalmente está conectada com muitas outras almas tribais, isto é, memórias que de alguma forma estão carregadas de informação a respeito de um cultura, de uma sociedade ou de um grupo social que "aparentemente" não tem nada haver com que o individuo está vivendo no momento presente, ou até mesmo, com o proposito evolutivo dessa vida.

A entidade humana está influenciado por memórias, por uma "alma tribal", por contextos trans-geracionais.

A Jornada de Cura é a oportunidade de trazer à tona esses aspectos que estão inconscientes e influenciando de modo negativo a vida da pessoa.

A Grande Alma, segundo Bert Hellinger é o lugar que nos libertamos.

Onde os inimigos se reconciliam.

Os ódios são pacificados.

As injustiças liberadas.

E quando todos descansam em paz, sentimos alivio, nos conectamos internamente com nosso potencial evolutivo e podemos seguir adiante com a vida que nos resta.

A Grande Alma, também é a Fonte.

Cida Medeiros

Sabe com quem está Falando?



Um video espetácular extraido de uma parte de uma palestra de Mario Cortella.
Apenas como uma reflexão de como somos tomados pelo "poder", pela "ilusão" e por tantas outras coisas que fazem com que a pessoa sinta-se superior a outra.
Normalmente essa atitude arrogante, que faz parte das várias doenças do "Ego", tem por trás um profundo sentimento de menos valia e crenças distorcidas aprendidas ao longo da vida.
Mario Cortella, ajuda a cada um ir para seu devido lugar, diante da totalidade da experiência humana,
urge esse entendimento.
Cida Medeiros

Ensinamentos de Buda

Buda
Buda contribuiu muito para o desenvolvimento da humanidade,
através do seu exemplo e dos seus ensinamentos.
Buda dizia a seus discípulos:

"Seja uma luz para você mesmo."

Ser luz para sí mesmo é a suprema sabedoria do Ser,
pois com a chama acesa, sentirá em sí a precensa do Divino.

Não dependerá de companheiros, mapas ou Guias.

Você será a luz que iluminara seu caminho.

Sua orientação interna será sua maior fonte de riqueza.

E poderá partilhar e comungar a luz, incluindo o outro com amor e respeito.

Cida Medeiros


 

A Renúncia para gerar Harmonia


Para que a Soberania da Grande Alma possa atuar...
É preciso a renúncia.
Confiar na providência da grande alma...
Não é você verdadeiramente que faz...
Você só pode estar à serviço.
Deixar-se guiar pela "Grande Alma".
É o bastante...
Renunciar qualquer intensão de ajudar...
A Grande Alma não é tola...
Renunciar a intenção pessoal...
A Grande Alma está à serviço do bem estar do "Todo".
Renunciar a intenção de Curar...
A Grande Alma cuida para que a Natureza Cure.
Cuidar do Ser.
Renunciar a intenção de Mudar o Destino...
Confiar na Grande Alma
e seguir o fluxo... 
Na escuta perceptiva do Campo.
Cida Medeiros

A Terapia é uma Arte


A Terapia não deixa de ser uma Arte.

A Arte da Interpretação. 

Veja bem: - "os acontecimentos são o que são".

Não mudam.

O que difere então?

A forma como você irá interpretá-lo.

A forma como você irá vê-los.

A forma que irá contextualizá-lo.

Somos absolutamente livres nessa tarefa.

Estruturamos nossa experiência quando podemos fazer uma re-leitura das experiencias mais difíceis e encontramos um novo sentido, que pode contextualizar e explicar os eventos de modo a trazer algum tipo de conforto e acolhimento.

Cida Medeiros