Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros! Caleidoscópio do Saber com Cida Medeiros

Por que eu me saboto quando tudo começa a dar certo?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 07


Você já se pegou assim?

✨ Consegue uma boa oportunidade... e “esquece” de responder.
✨ Alguém incrível se aproxima… e você se fecha.
✨ Está quase alcançando um sonho… e arruma um problema que te tira do caminho.

Parece que algo dentro de você não deixa a felicidade durar.

Mas por quê?


💣 O que é autossabotagem?

A autossabotagem é um mecanismo inconsciente de defesa.
Na prática, é quando você age (ou deixa de agir) de forma contrária ao que realmente deseja.

É como se existissem duas versões suas:

  • Uma que quer crescer, amar, brilhar.

  • E outra que tem medo de sair da zona de dor conhecida.

E essa parte com medo acaba puxando o freio, estragando tudo... pra te “proteger”.


🧠 De onde vem esse comportamento?

Jabuticaba: A Força Interior Que Renasce.

 


Jabuticaba: Nossa Essência, Sua Jornada Interior e a Força Que Renasce

Você já parou para pensar nas histórias que as árvores guardam? Cada galho, cada fruto, pode carregar uma sabedoria profunda, uma metáfora viva para nossa própria jornada. Hoje, quero compartilhar uma dessas histórias, que se entrelaça com a nossa tão brasileira jabuticaba – uma fruta que é pura poesia no quintal e um convite à reflexão sobre a vida, o corpo e a mente.

A Jabuticaba Que Guardava Mais Que Frutos: Uma Reflexão Pessoal

Lembro-me com carinho dos tempos no Instituto Paz Geia, um lugar que marcou minha trajetória. Lá, a conexão humana florescia de maneira autêntica. Eu tinha o privilégio de realizar sessões de terapia com a Carminha Levy e, em uma troca de serviços que me nutriu muito, também atendia o Yan, seu marido. Yan era uma pessoa de conversas ricas, com uma sabedoria única. Ele me presenteou, certa vez, com uma garrafa de licor de jabuticaba feita com os frutos do seu próprio jardim – uma garrafa em formato de violino, um tesouro que falava de afeto e da doçura da vida.

Relacionamentos como medicina: o Sistema de Envolvimento Social na Teoria Polivagal

 


💞 Relacionamentos como medicina: o Sistema de Envolvimento Social na Teoria Polivagal

Post 6 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Você já reparou como, às vezes, uma conversa acolhedora acalma mais que qualquer remédio?

Ou como, após um abraço sincero, você respira melhor e sente como se tivesse voltado pra si?

Isso não é “coisa da sua cabeça”.
É o seu Sistema de Envolvimento Social em ação — uma das descobertas mais sensíveis e poderosas da Teoria Polivagal.


🫂 O que é o Sistema de Envolvimento Social?

Você está se relacionando ou se agarrando?



🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 06


Você já sentiu que está em uma relação não por amor, mas por medo de perder?

Já percebeu que, mesmo infeliz, continua insistindo… justificando… esperando que o outro mude?

Às vezes, o que chamamos de amor é, na verdade, apego, carência ou dependência emocional.
E é difícil admitir isso, porque dói.


🤝 Relacionamento saudável ou vínculo de sobrevivência?

Muitos de nós confundimos amor com necessidade.

Ficamos em relacionamentos que já perderam o sentido — ou que nunca foram saudáveis — porque tememos o vazio, não sabemos ficar sozinhos, ou acreditamos que não merecemos mais.

E assim, nos agarramos.
Mesmo que doa. Mesmo que nos sufoque.
Mesmo que nos apague.


🧠 De onde vem essa necessidade de se agarrar?

Conexão ou proteção? Aprenda a reconhecer seus gatilhos emocionais

 



⚖️ Conexão ou proteção? Aprenda a reconhecer seus gatilhos emocionais

Post 5 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Você já sentiu seu coração acelerar só de ver uma notificação no celular?
Ou já relaxou só de ouvir a voz de alguém querido?

Esses exemplos simples revelam uma verdade profunda:
Nosso corpo responde o tempo todo a sinais de segurança ou perigo — mesmo quando a mente ainda não percebe.

Esse processo se chama neurocepção, um conceito central da Teoria Polivagal, e pode transformar a forma como você lida com emoções, relacionamentos e até com seu passado.


🧠 O que é neurocepção?

O Propósito que Fortalece o Coração: Encontre Seu Sentido

 



O Propósito que Fortalece o Coração: Encontre Seu Sentido

Em meio às tempestades da vida, quando o chão parece sumir sob os pés e a incerteza se instala, há uma âncora invisível, mas poderosa, que pode nos manter firmes: o propósito de vida. Não é apenas uma ideia bonita, mas uma força intrínseca capaz de transformar a dor em um impulso para seguir em frente, nutrindo o nosso ser mais profundo.

A Conexão entre Propósito e Amor Próprio

Você já parou para pensar na íntima relação entre ter um propósito e sentir um amor que tudo preenche? Quando descobrimos o "porquê" da nossa existência, aquilo que nos move de verdade, um amor genuíno e inabalável começa a florescer de dentro para fora. É como se uma chama se acendesse, iluminando cada canto da nossa alma. Esse amor, ancorado no seu ser mais autêntico, não é egoísta; ele é a base para tudo o mais. Ele te capacita a enfrentar os desafios, a ressignificar perdas e a encontrar beleza nos pequenos detalhes do dia a dia. É a psicologia positiva em ação, mostrando que a felicidade autêntica nasce de um viver com significado.

Do Amor Interior ao Propósito de Servir

E a beleza desse amor que nasce do propósito? Ele não se limita a você. Pelo contrário, ele transborda, impulsionando um amor ainda maior: o amor de servir, de estar a serviço do mundo. Quando compreendemos nosso papel único, percebemos que nossa existência tem um impacto, uma contribuição a oferecer. É nesse ponto que a neurociência nos mostra como a ativação de sistemas de recompensa no cérebro se correlaciona com atos de altruísmo e conexão social, fortalecendo nossa resiliência emocional e bem-estar.

Encontrando o Sentido da Sua Existência: Um Caminho de Cura

Buscar o sentido da sua existência pode parecer uma jornada complexa, especialmente se você se sente perdido, como se estivesse navegando sem bússola. É comum, em momentos de trauma ou desafios, nos desconectarmos de quem realmente somos e do que nos motiva. Nosso corpo, muitas vezes, guarda as marcas dessas experiências, e a Teoria Polivagal nos ajuda a entender como nosso sistema nervoso reage a esses estados de desequilíbrio.

Mas quero te dizer, com toda a sinceridade do meu coração, que você não precisa trilhar esse caminho sozinho. Se o sentimento de vazio ou a falta de direção têm sido constantes, saiba que este é o momento perfeito para estender a mão e pedir ajuda. Há um universo de conhecimento e ferramentas que podem te guiar de volta ao seu centro, a encontrar essa força interior e a descobrir o seu propósito. Acredite, reconectar-se com essa parte essencial de você é o primeiro passo para uma vida plena, cheia de significado e com um coração verdadeiramente fortalecido.

Sua jornada para um coração fortalecido começa com um passo. Qual será o seu hoje?

Encontre o propósito de vida que fortalece seu coração. Descubra como o amor autêntico e o servir podem transformar desafios em sentido renovado. Se sentir perdido, busque ajuda.

Cida Medeiros



Por que você repete histórias afetivas que te machucam?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 05


Você já se pegou pensando:

“Por que sempre me envolvo com pessoas parecidas?”
“Por que insisto em relações que me fazem mal?”
“Será que tem algo errado comigo?”

Esse padrão que parece “azar no amor” pode ser, na verdade, uma repetição afetiva inconsciente.


🔁 O que é repetição afetiva?

Freio Vagal: a chave para acalmar o caos emocional

 


🛑 Freio Vagal: a chave para acalmar o caos emocional

Post 4 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Sabe aquela sensação de que você vai explodir?
O coração acelera, a respiração encurta, a mente dispara — e, de repente, você sente que perdeu o controle.

Ou então o oposto: o mundo fica distante, o corpo pesado, e tudo parece estar em câmera lenta...

Esses momentos são sinais de que seu sistema nervoso entrou em modo de defesa extrema — simpático ou dorsal.
Mas existe um recurso interno que pode te ajudar a frear essa escalada emocional e voltar à presença.

Esse recurso é chamado de freio vagal.


🚦 O que é o freio vagal?

Beija-Flor: A Medicina da Alma Revelada pela Neurociência do Amor

 


Sabedoria Ancestral e Ciência se Unem na Cura Profunda do Coração.


Imagine uma criatura capaz de voar em todas as direções, pairar no ar com precisão absoluta, buscando o néctar mais doce em cada flor. O beija-flor não é apenas um pássaro, mas um símbolo ancestral de cura, alegria e amor incondicional, reverenciado em diversas culturas como uma medicina sutil para as feridas do coração e os sofrimentos que carregamos, por vezes, por gerações. Mas e se eu lhe dissesse que essa sabedoria milenar, presente no universo xamânico, encontra ecos nas mais recentes descobertas da neurociência sobre o amor e a cura?

A figura do beija-flor, o "caçador do néctar", é uma metáfora poderosa para a busca incessante pela doçura da vida e a capacidade de purificar antigas feridas emocionais. No xamanismo, ele nos guia para acessar as profundezas da alma, onde residem dores e bloqueios. O ato de "abrir o coração" para o amor, a alegria e a gratidão é um pilar dessa medicina ancestral. Mas como isso funciona em um nível que a ciência pode começar a compreender?

Você carrega feridas com seu pai? E se o que você sente hoje tiver tudo a ver com isso?

 


🛋️ Sexta-feira, no Divã — Episódio 04


Você cresceu sem a presença afetiva do seu pai?
Ou ele estava lá, mas era frio, crítico, ausente — ou até autoritário demais?
Já se sentiu insegura(o) diante de figuras masculinas, chefes, parceiros ou até diante de si mesmo?

Talvez exista aí uma ferida antiga, mal compreendida e profundamente silenciada: a ferida com o pai.


👨 O que representa o pai na nossa construção psíquica?

Por que o corpo diz "sim" antes da mente, teoria Polivagal.



O "sim" que veio antes do "olá": como um simples encontro na rua me ensinou sobre a conexão humana

Sempre que a feira chega na minha rua, a gente sabe que é dia de encontrar os vizinhos. É o tipo de dia que a gente aproveita para botar o papo em dia, falar sobre a vida, trocar umas risadas. Adoro isso.

Outro dia, voltando para casa com as minhas compras, vi uma pessoa descendo a ladeira da minha rua com bastante dificuldade, apoiada em uma bengala. De primeira, eu não a reconheci. Estava de costas e só a via de longe. A pessoa parecia lutar para equilibrar as sacolas de compras.

Aproximei-me por trás e, sem que ela me visse, perguntei: "Quer ajuda?". A resposta veio na hora, firme e clara, sem qualquer hesitação: "Quero!".

Só depois de me aproximar é que ela se virou e me reconheceu. Era a minha vizinha, uma pessoa muito querida, de muitos anos, que mora aqui no prédio. Os olhos dela se encheram de alegria. "Ah, é você!", ela disse, com um sorriso no rosto.

Peguei algumas das sacolas que estavam pesadas e seguimos juntos até o elevador, conversando sobre a feira, o dia, a vida. Foi um papo tão gostoso, desses que a gente não esquece. Quando chegamos ao nosso andar, ofereci ajuda para levar as compras até o apartamento dela, mas ela agradeceu e disse que não precisava. Respeitei a escolha e seguimos nosso caminho.

E foi aí que a minha cabeça começou a trabalhar. Como ela disse "sim" tão rápido, sem nem saber quem eu era? Eu estava atrás dela, ela não podia ver meu rosto, nem meu sorriso. O que fez o corpo dela responder com tanta confiança?

De todas as respostas possíveis, a que escolhi e que esta em sintonia com minhas pesquisas, cursos e estudos é essa coisa fascinante chamada neurocepção.

É como um superpoder que o nosso sistema nervoso tem: ele escaneia o ambiente em busca de sinais de segurança ou perigo, e faz isso em uma velocidade impressionante, muito antes que a nossa mente consciente perceba. No meu caso, o tom da minha voz, o ritmo da minha aproximação, tudo isso deve ter passado uma sensação de calma e apoio. A neurocepção dela deve ter dito: "Ei, essa pessoa não é uma ameaça. Pode confiar". E o "sim" veio antes mesmo da visão.

Essa teoria, a Teoria Polivagal, criada pelo Dr. Stephen Porges, nos mostra que a conexão social não é apenas sobre o que a gente fala, mas também sobre o que os nossos corpos sentem. É essa troca de sinais de segurança que nos permite baixar a guarda e criar laços com outras pessoas, mesmo em momentos inesperados, como um encontro casual na rua.

A experiência me fez pensar em como a gente se comunica sem palavras. O gesto de perguntar, o tom de voz, a energia que a gente transmite... Tudo isso importa.

Se você ficou curioso para saber mais sobre como o seu corpo detecta segurança ou perigo, vale a pena pesquisar mais sobre a neurocepção. É um conceito que muda a forma como a gente entende nossas interações diárias.

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Ansioso, desligado ou em paz? Descubra onde seu sistema nervoso está agora


Para se aprofundar: Se você quiser saber mais sobre a Teoria Polivagal e a neurocepção, o trabalho do Dr. Stephen Porges é a referência principal. Uma de suas obras mais importantes, que explora esses temas em detalhes, é:

  • Porges, Stephen W. The Polyvagal Theory: Neurophysiological Foundations of Emotions, Attachment, Communication, and Self-regulation. W. W. Norton & Company, 2011.


Cida Medeiros

Ansioso, desligado ou em paz? Descubra onde seu sistema nervoso está agora

 


🧭 Ansioso, desligado ou em paz? Descubra onde seu sistema nervoso está agora

Post 3 da Série “Segundas de Regulação” com Cida Medeiros

Você já se perguntou por que, em alguns momentos, sente-se cheia de energia, vibrante e presente, e em outros… cansada, irritada ou simplesmente “fora do ar”?

Essas mudanças não são aleatórias.

Elas têm tudo a ver com o estado em que seu sistema nervoso autônomo se encontra.

A Teoria Polivagal nos mostra que existem três principais estados que determinam como nos sentimos, pensamos e agimos.
Reconhecê-los é como aprender uma nova linguagem sobre si mesma(o) — uma linguagem que começa no corpo.


🌿 Os 3 estados do seu sistema nervoso

1. 🟢 Estado Ventral Vagal – Conexão, segurança e presença

Você se sente em paz.
Está centrada, aberta à vida, consegue escutar, sorrir, respirar fundo.
Esse é o estado ideal para viver, amar, trabalhar, criar. Aqui, o sistema entende: “Está tudo bem.”

Sinais corporais: respiração fluida, brilho no olhar, movimentos naturais, bom humor, sensação de enraizamento.


2. 🟡 Estado Simpático – Luta ou fuga, ansiedade e hiperatividade

Você entra em modo de defesa.
O corpo se ativa para reagir a uma ameaça percebida — mesmo que não haja perigo real.
Você pode sentir ansiedade, raiva, agitação ou urgência constante.

Sinais corporais: tensão muscular, respiração curta, inquietação, taquicardia, fala acelerada.


3. 🔵 Estado Dorsal Vagal – Desligamento, apatia e dissociação

Quando a ameaça parece inescapável, o corpo se desliga como forma de proteção.
Você pode se sentir esgotada(o), entorpecida(o), sem motivação ou como se estivesse distante de si.

Sinais corporais: corpo pesado, olhar vazio, cansaço extremo, desconexão emocional, isolamento.


✋ Por que isso importa?