O Tempo Sagrado só pode ser    construído 
Com as antigas Comunhões,
As que são faladas,
E as que    são vividas,
Pois se elas forem ditas apenas com a boca,
Serão como a    colmeia morta
Que as abelhas abandonaram,
Que já não dá mel.
As    Comunhões são uma ponte
Entre o homem e os anjos,
E, como a ponte,
Só    podem ser construídas com paciência,
Sim, como a ponte por cima do rio
É    formada pedra por pedra,
À medida que vão sendo encontradas à beira    d'água.
E as Comunhões são catorze,
como os Anjos do Pai    Celestial
São sete,
E os anjos da Mãe Terrena
são sete,
E assim    como as raízes da árvore
Afundam na terra e se alimentam,
E os galhos da    árvore
Erguem os braços para o céu
Assim o homem é como o tronco da    árvore,
Com as raízes no fundo
Do seio da Mãe Terrena,
Enquanto sua    alma sobe
Para as estrelas brilhantes do Pai Celestial,
E esta é a    sagrada Árvore da Vida
Que se ergue no mar da eternidade
A primeira    Comunhão é com 
O Anjo do Sol,
O que vem todas as manhãs
Como a noiva    sai de sua câmara,
Para derramar sua luz de ouro no mundo.
Ó tu, imortal,    cintilante montado em seu corcel velocíssimo,
Anjo do Sol!
Não há calor    sem ti,
Não fogo sem ti,
Não há vida sem ti.
As folhas verdes das    árvores 
Adoram-te,
E por teu intermédio a minúscula semente de    trigo
Torna-se um rio de selva dourada,
A manter-se com o vento.
Por    teu intermédio abriu-se a flor
No centro do meu corpo. 
Por essa razão    nunca me esconderei
De ti. Anjo do Sol,
Santo mensageiro da Mãe    Terrena,
Entra no templo sagrado dentro de mim
E dá-me o Fogo da    Vida!
Fonte: O Livro Essênio de Moisés em o Evangelho essênio da Paz
Edmond Bordeaux - Ed. Pensamento
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