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Cida Medeiros
Bem Vindo ao Blog Cida Medeiros!
Explorando a Interseção da Psicologia, Espiritualidade e Ciência
A Ciência da Fé: Como a Oração e a Espiritualidade Impactam o Cérebro e a Saúde
A conexão entre a fé, a espiritualidade e a saúde é um campo de estudo fascinante que ganha cada vez mais atenção na ciência. Longe de ser apenas uma crença, essa relação é objeto de pesquisas sérias que buscam entender como a mente influencia o corpo.
Estudos sobre a neurociência da fé, incluindo os pioneiros do Dr. Herbert Benson, da Faculdade de Medicina de Harvard, demonstraram que práticas como a oração, a meditação e a contemplação podem ter efeitos biológicos concretos. O Dr. Benson, autor do livro Timeless Healing (A Cura Atemporal), cunhou o termo "Resposta de Relaxamento" para descrever o estado de repouso profundo que se opõe ao estresse.
O que a ciência nos diz hoje?
Ao contrário do que o senso comum imagina, o efeito da oração não é um mistério inexplicável. A ciência sugere que a prática regular de meditação e oração ativa regiões do cérebro associadas ao relaxamento, à empatia e ao bem-estar emocional.
Essa ativação pode levar à diminuição da frequência cardíaca, da pressão arterial e do nível de cortisol (o hormônio do estresse). Ao reduzir o estresse crônico, a oração e a meditação contribuem para fortalecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais resistente a doenças. É a conexão entre uma mente em paz e um corpo mais saudável.
Ainda que a cura de doenças complexas continue a depender da medicina convencional, a ciência comprova que a fé e a espiritualidade atuam como um poderoso recurso terapêutico, complementando tratamentos e melhorando a qualidade de vida. A fé não apenas fortalece a alma, mas também o corpo, convidando-nos a cuidar da nossa saúde integralmente.
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Andro = masculino | Gyne = feminino
O que acontece quando você olha para si mesmo e percebe que, dentro de você, existem forças que vão além do que o mundo espera do seu gênero?
Bem-vindos ao universo da Androginia Arquetípica, um conceito que nos convida a ir fundo na nossa psique. Não estamos falando de gênero físico, mas de um arquétipo ancestral, uma imagem primordial que existe no inconsciente coletivo de toda a humanidade. É a união do masculino e do feminino dentro de cada um de nós.
Imagine arquétipos como grandes "forças" ou "modelos" de energia que dão forma aos nossos mitos, contos de fadas, sonhos e até mesmo aos filmes que amamos. Eles são inconscientes, mas podemos sentir a sua presença através de símbolos poderosos.
O arquétipo andrógino é, talvez, um dos mais antigos. Ele vem do Arquétipo do Absoluto—aquela ideia de uma Unidade Primordial que existia antes de qualquer divisão. É a sensação inata de inteireza, de que tudo era um só.
A sequência cósmica começa com essa Unidade Primordial. Mas, em um dado momento, ocorre um rompimento, e o "Um" se divide em "Dois". É aí que surgem os opostos:
Claro e escuro
Noite e dia
Quente e frio
O eterno e o temporal
O espírito e a matéria
...e, claro, o Masculino e o Feminino.
Essa polaridade é a base da criação. A vida, em todos os seus níveis, acontece a partir da união dessas forças opostas, que se complementam e geram algo novo.
Visualize a pessoa em um vórtice de luz amorosa.
"[Nome da pessoa] é conhecido na mente de Deus, que sabe todas as coisas. O amor de Deus enche a mente e o coração de [nome da pessoa]. Eu o entrego a Deus, desejando para ele todas as bênçãos da vida. Há harmonia, paz e amor entre nós. Deus está conosco."
Faça esta oração até obter resultados.
Depois, compartilhe aqui nos comentários os resultados que você obteve. Eu já tive muitos resultados positivos: em relacionamentos que estavam em conflito, com soluções positivas e inesperadas em situações que envolviam a boa vontade de terceiros, ou até mesmo para ajudar alguém a obter algum tipo de ajuda.
Cida Medeiros
O filósofo e místico russo, George Gurdjieff, não oferecia receitas prontas para a felicidade ou para uma vida sem estresse. Em vez disso, ele propunha um caminho de despertar. Sua mensagem central pode ser resumida em uma ideia poderosa: a maioria das pessoas vive em um estado de "sono" ou "sonambulismo".
Para Gurdjieff, somos máquinas que agem de forma automática, repetindo hábitos, reações emocionais e pensamentos que não escolhemos. Vivemos no piloto automático, sem verdadeira consciência de nós mesmos ou do momento presente.
A grande lição de Gurdjieff é que a vida só começa de verdade quando você acorda. E o principal método para esse despertar é o "auto-lembrar" (em inglês, self-remembering).
Não é apenas se lembrar de algo do passado. É a capacidade de estar consciente de si mesmo e do que está fazendo ao mesmo tempo.
Imagine que você está lendo este texto. Sua atenção está nas palavras na tela. Mas, ao mesmo tempo, você está consciente de que você está lendo. Você sente seu corpo na cadeira, ouve os sons ao redor, e tem a consciência da sua própria existência no momento presente.
Gurdjieff chamava isso de dividir a atenção. É um esforço consciente para não se perder completamente na tarefa que você está fazendo ou no pensamento que está passando pela sua mente. Em vez de simplesmente "pensar" ou "fazer", você pratica o "Eu penso" ou "Eu faço".
Para ele, este "Eu" consciente é a parte mais verdadeira e adormecida do ser humano, que precisa ser cultivada com esforço intencional e sofrimento consciente – não o sofrimento de dor, mas o desconforto de ir contra a sua própria inércia e mecânica.
Então, ao manter o título "Lembrando Gurdjieff", você pode usar a mensagem dele como um convite poderoso à reflexão:
"Você não se lembra de si mesmo. Você não se sente, você não está consciente de si mesmo. Tudo simplesmente 'acontece'. É preciso um grande esforço para começar a 'lembrar-se de si mesmo'."
Essa é uma mensagem profunda e instigante que se alinha perfeitamente com o título do seu blog. A lista de regras, embora não seja de Gurdjieff, pode ser vista como um conjunto de práticas que ajudam a combater o "sonambulismo" diário e a cultivar a presença.
Será que a gente realmente conhece alguém? Ou será que passamos a vida inteira criando versões de pessoas, baseadas no que vemos, ouvimos e imaginamos?
O mestre Fernando Pessoa já se perguntava em 1934:
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo.
Com que não há comunicação possível.
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma.
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança,
No fundo.
Fernando Pessoa
A frase "A alma de outrem é outro universo" é um soco no estômago. Nos faz questionar o quanto de verdade existe nas nossas relações. Se cada pessoa é um universo, será que somos apenas astronautas visitando planetas? Trocando olhares, gestos e palavras, mas sem nunca pisar no solo da alma?
E se a incomunicabilidade não for um problema, mas a essência das relações? E se, ao invés de buscar o entendimento completo, a beleza estiver justamente em admirar o mistério do outro?
Pense bem: você realmente se conhece por inteiro? Ou está em constante construção? Se a sua própria alma é um mistério, como a do outro poderia não ser?
Deixe sua opinião nos comentários: você acredita que é possível se conectar de verdade com o "universo" de outra pessoa? Ou estamos condenados a viver em ilhas separadas, trocando apenas sinais de fumaça?
Cida Medeiros
por Osho (adaptação)
O próprio esforço é essencial.
Tome as dificuldades como bênçãos.
Não fuja dos desafios — abrace-os como oportunidades de crescimento.
A mesma rocha que bloqueia seu caminho
pode tornar-se um degrau para a subida.
Nada é por acaso. Nada é sem sentido.
Se um amigo te abraça, segura sua mão...
Deus veio até você através daquele gesto.
Se você passou por um jardim e sentiu o perfume das rosas...
Foi Deus se manifestando na fragrância.
Quando você começa a ver o divino em tudo,
na simplicidade dos encontros, nos perfumes da vida,
você se torna verdadeiramente religioso —
sem precisar de templos, de dogmas, de altares.
Basta estar presente.
Basta receber tudo com o coração aberto.
Tem melodias que parecem ter o poder de viajar no tempo. A gente ouve um acorde e, em um piscar de olhos, estamos de volta a um momento, a um sentimento, a uma história. É exatamente isso que a música de Kitaro faz comigo.
Lembro-me da época em que ele era o nome por trás de toda a febre do New Age. A música dele era a trilha sonora de um mundo que buscava mais paz, mais espiritualidade. E no meio de tudo isso, recebi um presente que foi um marco na minha vida: a coleção completa de vinis do Kitaro.
Eles estão guardados até hoje. Não são apenas discos, são cápsulas do tempo. Cada um deles me lembra de um amigo que teve a sensibilidade de me dar uma alegria imensa. Um gesto que transcende a música e se torna uma prova do quão grandiosa é a conexão humana.
A gente não percebe, mas as músicas que nos marcam criam um mapa afetivo na nossa alma. Elas nos mostram caminhos de volta para a nossa essência, para a paz que a gente tanto busca. Ouvir Kitaro é um bálsamo para a alma, um convite para desacelerar e sentir a melodia abraçar as nossas memórias mais preciosas.
E você, qual canção toca a sua alma e guarda as suas melhores lembranças? Compartilhe com a gente nos comentários!
Aprecie: The Light of the Spirit
Atualizado em 2025
Introdução: O Legado e o Início de uma Busca
Hoje, 11 de setembro de 1999, compartilho aqui no blog uma mensagem que me tocou profundamente, vinda dos antigos essênios: "Não pagarei homem algum com o mal. Persegui-lo-ei com a bondade, pois que o julgamento de todos os vivos cabe a deus e é ele quem irá entregar o homem seu prêmio." É com essa inspiração que me vejo desvendando um universo fascinante, o do Colégio Internacional dos Terapeutas (CIT), e me conectando com a sabedoria de grupos ancestrais como os terapeutas do deserto, que buscavam uma cura que transcendia o físico.
Os Primeiros Passos: O Mergulho na Abordagem Essênia-Holística
Minha jornada como aspirante do CIT está apenas começando, mas já me permite participar de reuniões onde o estudo aprofundado se une à prática e a trocas riquíssimas entre os terapeutas e aspirantes. É um ambiente de profundo acolhimento e aprendizado contínuo, que já me mostra caminhos que eu jamais poderia imaginar.
Nesses encontros, a essência dos terapeutas do deserto – com seu foco na contemplação, no silêncio, na purificação e na cura da alma – ganha vida. Começo a compreender que a verdadeira terapia não se limita a técnicas, mas reside na postura de quem cuida.
Para mim, o terapeuta inspirado nessa linhagem é, acima de tudo, um caminhante em constante processo, alguém que busca cultivar qualidades essenciais para servir ao outro:
Essa postagem é um testemunho de que a busca pela sabedoria e pelo cuidado integral é uma jornada atemporal. Os ensinamentos dos essênios e dos terapeutas do deserto, que agora começo a explorar, já me inspiram profundamente e prometem moldar a compreensão que terei sobre a essência do servir e do cuidar.
Cida Medeiros
Esse poema de Paracelso explora a profunda conexão entre conhecimento, amor e valor. Ele argumenta que para verdadeiramente amar, compreender e ter valor, é preciso ter conhecimento e experiência.
No fim da Postagem a foto dele e o poema na Integra e o link para quem quiser saber mais.
Vamos refletir sobre a mensagem, a seguir.
Cida Medeiros
Essa frase de abertura estabelece a premissa central do poema. Paracelso sugere que o amor não é um sentimento que surge no vácuo. Para amar algo ou alguém, é necessário primeiro conhecer essa coisa ou pessoa. Sem conhecimento, não há base para a apreciação, admiração ou afeição. É como tentar amar uma língua sem nunca ter ouvido uma palavra dela, ou tentar amar uma obra de arte sem nunca tê-la visto. O conhecimento é a porta de entrada para o amor.
Aqui, o poema liga o conhecimento à ação e à compreensão. Se você não tem a capacidade de "fazer" algo (o que pode ser interpretado como interagir, experimentar, ou aplicar o conhecimento), sua compreensão será limitada. A compreensão verdadeira não é apenas teórica; ela vem da experiência prática e da capacidade de agir com base no que se sabe. Por exemplo, você pode ler sobre como nadar, mas só vai realmente compreender a natação quando entrar na água e tentar.
Esta é uma afirmação mais contundente, que conecta a compreensão ao valor. Paracelso sugere que a falta de compreensão (e, por extensão, de conhecimento e capacidade de ação) diminui o valor de uma pessoa ou de sua contribuição. O valor, nesse contexto, pode ser tanto intrínseco (o valor de uma pessoa para si mesma e para seu crescimento) quanto extrínseco (o valor que ela oferece ao mundo). Alguém que não compreende o mundo ao seu redor ou suas próprias capacidades terá dificuldade em encontrar seu lugar e propósito.
Este verso é um ponto de virada, oferecendo uma perspectiva mais otimista. Ele reforça a ideia de que a compreensão leva a uma série de capacidades positivas. Quem compreende não apenas ama, mas também observa com mais atenção e vê as coisas de uma forma mais profunda e significativa. É como se a compreensão abrisse os olhos para a beleza e a complexidade do mundo.
Aqui, Paracelso solidifica a relação entre conhecimento e amor. Ele argumenta que quanto mais você aprende sobre algo, quanto mais você se aprofunda em sua essência e nuances, maior será o seu amor por ela. Esse amor não é superficial; ele é construído sobre uma base sólida de entendimento e apreciação. Pense em um especialista em vinhos: seu amor e apreciação por um bom vinho crescem à medida que ele aprende sobre as uvas, o solo, o processo de fermentação e as características de cada safra.
Este é um dos versos mais famosos e ilustrativos do poema. Ele usa uma analogia agrícola para enfatizar a importância do conhecimento específico e da paciência. Quem pensa que todos os frutos amadurecem no mesmo ritmo (como as cerejas, que tendem a amadurecer de forma mais uniforme) demonstra uma falta de conhecimento sobre a diversidade da natureza, exemplificada pelas uvas, que têm um processo de amadurecimento diferente e mais complexo.
Essa analogia se estende para a vida em geral:
O poema de Paracelso é uma ode à importância do conhecimento e da experiência na formação de um indivíduo pleno. Ele argumenta que o verdadeiro amor e valor na vida são alcançados através de uma profunda compreensão do mundo e de si mesmo, e que essa compreensão é construída passo a passo, respeitando a complexidade e a diversidade das coisas. É um convite a ser curioso, a buscar o aprendizado e a reconhecer que a profundidade da nossa apreciação e do nosso ser está intrinsecamente ligada à nossa capacidade de conhecer e compreender.
Você já conheceu alguém que falava bonito, mas não cumpria o que dizia? Em tempos onde discursos vazios são cada vez mais comuns, liderar pelo exemplo se torna não só um diferencial, mas uma necessidade urgente.
Liderar pelo exemplo é muito mais do que assumir um cargo ou dar ordens. Trata-se de viver, diariamente, os valores que se espera da equipe. É estar presente, agir com coerência, ética e clareza. É mostrar, e não apenas dizer.