Explorando a Interseção da Psicologia, Espiritualidade e Ciência
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Jornada de Cura através da Constelação Familiar

"O Amor Une."
Cida Medeiros
Terapeuta.
Facilitadora em Constelação Familiar
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O botão

Vai exalando o perfume de Deus.
Cada um tem um botão especial, único, singular, querendo revelar o perfume de sua existência.
Quanto mais regamos esse botão, mais ele cresce, mais se faz presente em sua consciência. Ao desabrochar a flor do seu "Eu Divino" o seu encanto é único. Atrai para perto de si os adoradores da luz da consciência. A fragrância espetacular do amor de Deus. Todos querem sentir seu perfume, observar sua beleza, encantar-se com sua forma. Assim o Divino manifesta sua criação habitando dentro do seu coração."
Cida Medeiros
Sobre o contexto geral
Cida Medeiros
Momento da Paz - Sarah Brightman
Em momento de paz
Ah Ah Ah Ah Ah
Ah Ah Ah Ah Ah
(Refrão)
Venha agora, venha ao nosso lado
Um lugar onde você pode se esconder
Nós somos a luz do sol
Descanse sua alma aqui
E você vai encontrar
Nós somos a energia
Nós damos o mundo para ti
Segure o seu coração agora
Vamos aliviar a dor de sua sobrancelha
(Sarah Brightman)
Em um mundo sem perigos
quando a destruição está próxima
Você pode vir conosco aqui
Quando as pessoas são estranhas
Você vai descansar aqui comigo
Em um momento de paz
(Repetição)
(Refrão)
Ilumine a escuridão abaixo,
Veja através das estrelas,
Alcançar a fluir da Terra
Drift na alegria dos nossos corações,
Libere a energia,
Gosto do vinho
Bebida como uma Alma
Que sabe agora, o poder divino
(Sarah Brightman)
Em um mundo sem perigos
quando a destruição está próxima
Você pode vir conosco aqui
Quando as pessoas são estranhas
Você vai descansar aqui comigo
Em um momento de paz
em um momento de paz
O Almiscareiro do Himalaia
Desvende a Energia Universal da Cura: Um Legado Ancestral
O Segredo Milenar por Trás da Cura: Uma Jornada Pela Energia que Transforma Vidas
Já se perguntou sobre a força invisível que opera "milagres", que transcende a medicina convencional e tem o poder de transformar não só nosso corpo, mas a própria essência da vida? Desde os primórdios da humanidade, essa energia misteriosa tem fascinado e intrigado. Ela é a base de tudo o que conhecemos como cura, e sua história é tão antiga quanto a própria consciência humana.
Essa força primordial, utilizada pelos antigos Kahunas e, hoje, redescoberta por mentes abertas na medicina moderna, recebeu inúmeros nomes ao longo do tempo. Na China, era o Ch'i; para Hipócrates, a vis medicatrix naturae (a força curadora da natureza); Paracelso a chamou de Archaeus; Mesmer, de magnetismo animal. Barão Karl von Reichenbach a denominou força Odic, Samuel Hahnemann, força vital, e Wilhelm Reich, Orgone. D.D. Palmer a batizou de Innate. É o Ki dos japoneses, o Prana dos hindus, o Mana dos polinésios e o Orenda dos índios americanos.
Independentemente do nome, essa energia universal exibe propriedades incríveis e consistentes: ela cura, penetra tudo, acompanha os raios solares, possui polaridade e pode ser refletida. Emanando do corpo humano, é detectável nas pontas dos dedos e nos olhos. Pode ser conduzida por metais e fios de seda, armazenada em água, madeira e pedra, e varia com as condições climáticas. O mais fascinante é que ela pode ser controlada pela mente, provocar acontecimentos à distância e está na dinâmica dos fenômenos paranormais. Sim, essa força pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal – o que nos leva a uma profunda reflexão sobre responsabilidade e intenção.
Com frequência, essa energia é vista como dotada de uma inteligência própria, intimamente ligada aos poderes da mente. Essa percepção fez com que a exploração da consciência se tornasse uma busca central, dando origem a uma nova forma de entender o ser humano: uma unidade holística de corpo-mente-espírito. Nosso propósito principal, nesse contexto, é participar da evolução da consciência individual e coletiva, e a energia de cura é um pilar essencial nessa jornada.
O Ancestral Segredo Huna e os Guardiões do Conhecimento
A menção mais antiga dessa energia curadora nos leva aos antigos Kahunas, que a chamavam de Mana. Eles a utilizavam através de um sistema psicorreligioso conhecido como Huna, capaz de produzir o que hoje classificamos como "mágica". Max Freedom Long, um pesquisador dedicado, supôs que os primeiros Kahunas eram membros das doze tribos que habitaram o deserto do Saara.
A palavra Huna significa "segredo", e Kahuna, "portador do segredo". Esse segredo não é outro senão o profundo conhecimento de como manifestar milagres, tanto na cura quanto na vida diária. A eficácia do Huna se baseia em uma compreensão profunda da natureza em todos os seus aspectos. Os Kahunas eram, ao mesmo tempo, psicólogos brilhantes e mestres das ciências naturais. Essa combinação única de saberes é que permitia que os "milagres" acontecessem.
O Mana, provavelmente a mais antiga denominação para a energia de cura, nos convida a uma reflexão: será que os antigos Kahunas, com seu sistema ético de psicorreligião, já possuíam as respostas para perguntas que muitos de nós sequer começamos a formular?
De Pitágoras a Hahnemann: A Jornada de Uma Consciência Curadora
A história dessa energia se entrelaça com alguns dos maiores pensadores da humanidade:
Pitágoras e a Medicina Holística
Pitágoras denominou essa energia de Pneuma, acreditando que ela emanava de um "fogo central do universo", responsável por conferir ao ser humano vitalidade e uma alma imortal. Para ele, esse fogo central era a força primordial, a centelha que dá vida. A saúde física estava intrinsecamente ligada ao bem-estar da mente e do espírito, o que o consagra como um dos fundadores da medicina holística.
Hipócrates: O Pai da Medicina e a Cura Natural
Conhecido como o "pai da medicina", Hipócrates acreditava firmemente na vis medicatrix naturae (o poder de cura da natureza). Para ele, em qualquer processo de cura, essa energia era o principal agente, e o papel do médico era apenas remover ou minimizar os obstáculos para que essa energia fluísse livremente.
Paracelso: A Esfera Luminosa e a Cura Magnética
Paracelso visualizava uma energia curadora que irradiava dentro e envolvia o ser humano como uma esfera luminosa. Essa força, que ele chamou de Archaeus, podia atuar à distância e tinha o poder de criar e curar doenças. Ele também postulou que as estrelas e outros corpos, especialmente os magnéticos, podiam influenciar o homem através de sua força, que penetrava todo o espaço. Essa teoria deu origem ao que ficou conhecido como o sistema magnético ou simpático da medicina, a base da cura magnética. Uma de suas frases mais famosas, "se dado em pequenas doses, o que faz um homem doente também o cura", ecoa até hoje na homeopatia.
Franz Anton Mesmer: Polaridade e Fluxo Vital
Mesmer acreditava que o corpo humano era polarizado (positivo/negativo) e que a combinação dessa polaridade com a energia universal de cura, ou "fluido", resultaria na cura da doença. Para ele, a saúde dependia do livre fluxo dessa energia vital pelo corpo, e a doença surgia quando esse fluxo era bloqueado. Ele também defendia que a força vital podia ser atraída e aplicada com o uso de magnetos.
Reichenbach: A Força Odic e a Permeação da Natureza
Um dos cientistas mais renomados do século XIX e descobridor do querosene, Reichenbach chocou o mundo científico ao anunciar sua descoberta da energia de cura, que ele chamou de Od, ou força Odic. Ele escolheu esse nome em referência a Odin, o deus escandinavo, que significa "grande poder". Convencido de que o Od permeava toda a natureza, ele realizou centenas de experimentos por quase três décadas para provar sua existência.
Samuel Hahnemann: A Força Vital da Homeopatia
O fundador da homeopatia, Samuel Hahnemann, reconheceu uma energia curativa que, por vezes, denominou força vital. As doses homeopáticas, menores que as de vacinas, são prescritas para tratar o indivíduo como um todo – corpo, mente e alma. Hahnemann acreditava que era a energia da substância, e não a substância em si, que promovia a cura. Ele foi um dos primeiros médicos a unir biologia, psicologia e física em um sistema prático de cura, tratando o corpo como energia, e não apenas como matéria.
Wilhelm Reich: Orgone e a Força Básica da Vida
Wilhelm Reich, psiquiatra e cientista, estava convencido de ter descoberto o segredo de toda a criação, a que chamou energia orgone. Ele a descrevia como uma massa livre de poder primordial que opera em todo o universo como a força básica da vida. Para Reich, essa energia estava presente em todos os seres vivos, na atmosfera e no solo. Ele acreditava que o fluxo correto dessa energia pelo corpo era essencial para a saúde, que o sol a produzia e que ela estava relacionada às variações do magnetismo da Terra. A energia orgone podia ser medida eletricamente ou por termômetro e era visível como uma radiação cinza-azul em filmes coloridos.
A Nova Visão da Cura: Além da Matéria
Hoje, a ciência já compreende que energia e matéria são dois aspectos do mesmo fenômeno. Entendemos que o corpo humano é tanto energia (ondas) quanto massa (partículas sólidas). Grandes físicos como Einstein e Planck reconheceram a energia através da matéria – uma força criativa que se manifesta na maravilhosa ordem do universo e em cada ser e objeto que o compõe. Assim, a energia que permeia tudo é, de fato, a base para a força de cura.
O conceito de tratar o corpo como um todo – mente-espírito-matéria – parece ser a premissa fundamental para aqueles que trabalham com energia terapêutica. A medicina holística, derivada da palavra grega holos (todo), baseia-se exatamente nesse tratamento integrado. O fator unificador é sempre a energia, e a orientação é sempre curar o paciente, e não apenas a doença.
É possível que vivamos imersos em um oceano invisível e inteligente de energia que penetra cada célula do nosso corpo. A pergunta que fica é: será que podemos aprender a controlá-la e utilizá-la em todo o seu potencial?
Neste pequeno apanhado histórico, buscamos desmistificar a ideia que muitos têm sobre a medicina holística, que, por vezes, é rotulada como "tratamento alternativo" e ridicularizada. Com o avanço da ciência, especialmente da física quântica, muitos dos ditos "milagres" e métodos "alternativos" estão sendo comprovados à luz da ciência. Isso nos mostra a importância de deixar de lado preconceitos e adotar uma nova postura diante da vida, mais aberta e integrativa.
Para quem deseja aprofundar-se nesse fascinante tema, recomendo a leitura de:
- Seekers of the Healing Energy – Mary Coddington (referência original deste texto)
- Medicina Vibracional – Richard Gerber
Ser Grato
Kyrie Eleison
Cântico Sagrado de Kyrie Eleison, várias liturgias Cristãs. Católicas, Anglicanas, Ortodoxas e luteranas.
"Senhor Tende Piedade"
"Senhor, tende piedade (de nós); Cristo, tende piedade (de nós); Senhor, tende piedade (de nós)".
Dias dos meus anos
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa, Pondo grelado nas paredes... O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas), O que eu sou hoje é terem vendido a casa, É terem morrido todos, É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio... No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ... Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo! Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez, Por uma viagem metafísica e carnal, Com uma dualidade de eu para mim... Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes! Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui... A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos, O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado, As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos. . . Pára, meu coração! Não penses! Deixa o pensar na cabeça! Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus! Hoje já não faço anos. Duro. Somam-se-me dias. Serei velho quando o for. Mais nada. Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ... O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!... |
Igreja Ortodoxo Russa
O Patriarca Alexis II de Moscovo e todas as Rússias morreu na sexta-feira, 5 de Dezembro. Foi o décimo quinto primado da Igreja Ortodoxa Russa desde a formação do Patriarcado na Rússia.O Patriarca Alexis (Alexey Mikhailovich Ridiger) nasceu numa família profundamente religiosa no dia 23 de Fevereiro de 1929 em Tallinn na Estónia. Todos os anos realizava com os pais uma peregrinação e estas peregrinações anuais determinaram fortemente a forma de vida espiritual do futuro patriarca.Em 1947 ingressou no Seminário Teológico de Leninegrado (hoje São Petersburgo) onde se diplomou com distinção. Ainda estudante Alexey Ridiger foi ordenado sacerdote. Em 1961 o monge e sacerdote Alexis foi elevado a Arquimandrita e depois consagrado Bispo de Tallinn e da Estónia na Catedral Alexandre Nevsky em Tallinn. Em 1964 o Bispo Alexis foi elevado a Arcebispo. No dia 7 de Junho de 1990 foi eleito Patriarca de Moscovo pelo Conselho local da Igreja Ortodoxa Russa.Após muitos anos de perseguição e restrições, a Igreja recuperou a oportunidade de desempenhar a actividade catequética e de educação religiosa na sociedade, como também a pastoral caritativa em hospitais, lares de terceira idade e prisões.Durante o período de reforma politica, social e económica, Sua Santidade, o Patriarca Alexis recordava às pessoas para darem prioridade aos objectivos morais sobre outras ambições, e a preferir o ministério a favor do bem concreto das pessoas, e da sociedade no seu todo, nas actividades politicas e económicas.Durante o seu ministério, a Igreja Ortodoxa Russa local uniu-se com êxito à Igreja Ortodoxa Russa no estrangeiro. Todo o povo russo, como todas as pessoas de boa-vontade, agora rezam pela sua alma.
Jornada de Cura através da Visão Sistêmica com Cida Medeiros dia 13.08.11
É necessário inscrever-se, pois as vagas são limitadas.
Será sorteado, durante o evento, duas pessoas, dentre as pessoas que tem interesse em fazer sua Constelação.
- Problemas entre pais e filhos
- Casais que estão em crises
- Conflitos de relacionamentos
- Baixa Auto-estima
- Sentimentos de Abandono e falta
- Filho (a), que sente falta do amor do pai ou da mãe.
- Questões com a carreira
- Conflitos no ambiente de trabalho
- Medos
- Depressões
- Apatia
- Libertação
- União
- Resgate
- Harmonia
- Bem estar
- Equilíbrio
- Sabedoria
- Consciência
- Ordem
- Amor
- Aprendizado
- Conhecimento
- Saúde
Na quantidade que seu coração estiver aberto.
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Leite de Abóbora
O ponto negro
O professor entregou então, a folha com a prova virada para baixo, como era de costume...
Quando puderam ver, para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro no meio da folha.
Conversando com Carlos Castãneda
Poderá ver em formato Digital no link abaixo:
Conversando com Carlos Castãneda
Fantasma da Ópera

Carma, Umbral e Mantra
Umbral - plano astral denso; Geena; Hades; inferno.
Mantra (do sânscrito) - Palavra oriunda de "Manas": Mente - e "Tra": Controle. - Literalmente, significa "Controle da mente". Determinadas palavras evocam uma atmosfera superior que facilita a concentração da mente e a entrada em estados alterados de consciência. Os mantras são palavras dotadas de particular vibração espiritual, pois são palavras sintonizadas com padrões vibracionais elevados. São análogos às palavras-senhas iniciáticas que ligam os iniciados aos planos superiores.
Pode-se dizer que os mantras são as palavras de poder evocativas de energias superiores. Como as palavras são apenas a exteriorização dos pensamentos revestidos de ondas sonoras, pode-se dizer também que os mantras são expressões da própria mente sintonizada em outros planos de manifestação.
São estados de Ser, planos de manifestação dessas realidades. Agindo em vários níveis. Estados de Consciência. Carma age no plano da matéria, do corpo físico, da 3 Dimensão.
Umbral um Estado de Consciência ou inconsciência.
Mantra é uma palavra que ajuda a transcender a mente.
Estatuto do Homem
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.
como um menino confia em outro menino.
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.