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Dignidade


"O indivíduo bom é aquele que preza pela sua dignidade, ao homenagear a dignidade alheia" 
.Huberto Rohden:

É a dignidade o valor intrínseco do próprio homem; o homem deve, livre e espontaneamente, evitar o mal e praticar o bem, não por causa de um punidor fora dele humano ou divino, mas para não ofender a sua própria pureza e santidade, para não profanar a sua nobreza e sacralidade, para não desvalorizar o seu grande e imenso valor humano.

O homem deve ter de si mesmo uma reverência e um respeito tão grande que prefira sofrer qualquer injustiça da parte de outros a cometer uma injustiça ele mesmo e por isto não por motivos de ética dualista e tradicional, mas por causa dessa misteriosa metafísica e mística centralizadas no mais profundo reduto da sua própria natureza humana.

Fonte: "Novos Rumos para a Educação. São Paulo: Martin Claret, 2005, p. 43

Formação Constelações Familiares

Constelação Familiar Cida Medeiros Ingala Robl
Modulo - Relaçao de Casal e Maternidade/Paternidade

Instrutor desse modulo é Ingala Robl Greis - Que dirigi um instituto no Mexico de Formaçao em Constelaçoes Familiares.


Modulo de formação que Cida Medeiros participou e realizou sua Constelação Familiar com Ingala.


Site: http://www.constelaciones.com.mx/programa.htm

MALEDICÊNCIA

Maledicência

Não fales mal de ninguém

Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.

Qual a razão última dessa mania de maledicência?

É um complexo de inferioridade unido a um desejo de superioridade.

Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio.

A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesma. 

Necessita medir o seu próprio valor pelo desvalor dos outros.

Esses homens julgam necessário apagar as luzes alheias a fim de faze­rem brilhar mais intensamente a sua própria luz.

São como vagalumes que não po­dem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lan­ternas fosfóreas é muito fraca.

Quem tem bastante luz própria não necessita apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.

Quem tem valor real em si mesmo não necessita medir o seu valor pelo des­valor dos outros.

Quem tem vigorosa saúde espiri­tual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência da saúde própria.

As nossas reuniões sociais, os nos­sos bate-papos são, em geral, acade­mias de maledicência.

Falar mal das pessoas, das coisas alheias é um prazer tão sutil e sedutor – algo parecido com whisky, gin ou cocaína – que uma pessoa de saúde mo­ral precária facilmente sucumbe a essa epidemia.

A palavra é instru­mento valioso para o intercâmbio entre os homens. Ela, porém, nem sempre tem sido utilizada devidamente.

Poucos são os ho­mens que se valem desse precioso recurso para construir espe­ranças, balsamizar do­res e traçar rotas se­guras.

Fala-se muito por falar, para “matar tempo”. A palavra, não poucas vezes, conve­rte-se em estilete da impiedade, em lâmina da maledicência e em bisturi da revolta.

Semelhantes a gotas de luz, as boas palavras dirigem conflitos e resolvem dificuldades.
Falando, espíritos missionários reformularam os alicerces do pensamento humano.

Guerras e planos de paz sofrem a poderosa influência da palavra.

Há quem pronuncie palavras doces, com lábios encharcados pelo fel.

Há aqueles que falam meigamente, cheios de ira e ódio. São enfermos em demorado processo de reajuste.

Portanto, cabe às pessoas lúcidas e de bom senso, não dar ensejo para que o veneno da maledicência se alastre, infelicitando e destruindo vidas.

Pense nisso!

Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas.

Evitemos a censura.

A maledicência começa na palavra do reproche inoportuno.

Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos estando o responsável ausente.

Toda a palavra torpe, como qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o caráter de quem com isso se compraz.

Enriqueçamos o coração de amor e banhemos a mente com as luzes da misericórdia divina.

Porque, de acordo com o Evangelho de Lucas, “a boca fala do que está cheio o coração”.

(Texto extraído do livro “A Essência da Amizade” – Humberto Rohden* – EditoraMartin Claret).


Graviola cura cancer



CÂNCER UMA ERVA QUE CURA!!!

Vejam só que interessante:

Recebido de Dr. Rômulo d'Avila (médico).
Repassem aos seus contatos.
Notícias assim não são divulgadas por causa da pressão dos grandes
laboratórios farmacêuticos.
Mas esse é o lado bom da Internet.

CANCER - A ERVA QUE CURA

Foi pesquisado pela USP e é válida Dr. Panuzza confirmou.
ALÉM DE CURAR O CÂNCER, ESSA FOLHA TEM OUTROS BENEFÍCIOS.

ABAIXO SEGUE COMENTÁRIO: FOLHA DE GRAVIOLA

A folha de graviola cura câncer. Segundo Evandro Romualdo, um amigo lhe
confidenciou a seguinte história:
Que sua esposa após descobrir um câncer no seio que chegou a se espalhar
pelo seu corpo,estava praticamente com os dias de sua vida contados.
Foi então,que descobriu uma publicação sobre o CHÁ DE GRAVIOLA.
A notícia estava em um site e o título do artigo é CANCER MAGIC BULLET
DISCOVERED, but drug giants hushes it up!- 10,000 times stronger than
chemotherapy with no adverse side effects...
Na reportagem eles citam o quanto o extrato da GRAVIOLA é 10.000 vezes mais
forte do que a quimioterapia por drogas, e sem efeitos colaterais.
Citam também a árvore como sendo encontrada na floresta Amazônica.
Enfim, a esposa dele também tomou o chá, e em dois meses não tinha mais
nenhuma seqüela ou ferida.

Hoje está viva e saudável!


ABAIXO SEGUEM OS SITES DE CONSULTA:
American College for the Advancement in Medicine: http://www.acam.org

American Academy of Environmental Medicine: http://www.aaem.com

International College of Intergrative Medicine: http://www.icimed.com

Meridian Valley Laboratory: http://www.meridianvalleylab.com

A Energia que vem das Cachoeiras e das Flores

]


Esse vídeo é um bálsamo para você que navegou até aqui. Que a consciência espiritual de cada força da natureza expressa por essas imagens, revele-se e inunde-(o),(a) de paz, amor e harmonia!
Cida Medeiros

Cida Medeiros em suas reflexões de Vida

A vida renova-se a cada momento.

As vivências que trago dos muitos caminhos que passei agora são lembranças que fazem parte da minha experiência de vida.

Percebo que nada pode ser substituído, tudo tem seu grau de importância e ocupa um lugar dentro da gente.

Cada pessoa, cada instante, cada momento, fica guardado em nosso álbum interior como memórias.

São as marcas registradas de nossa passagem pela vida. Tocamos e somos tocados por cada encontro.

Dinâmica Energética do Psiquismo


G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 12. Psicologia
PRÁTICAS PSICOEDUCATIVAS INTEGRADORAS: UM OLHAR CRÍTICO-CULTURAL DA DINÂMICA ENERGÉTICA DO PSIQUISMO DE THEDA BASSO E AIDDA PUSTILNIK
Clicia Jatahy Peixoto 1 (clijatahy@yahoo.com.br) e Francisco Silva Cavalcante Júnior 1
(1. Departamento de Psicologia, Universidade de Fortaleza - UNIFOR)

INTRODUÇÃO:
Um grupo heterogêneo, constituído por universitários, mestrandos e um docente, insatisfeito com a separação dos saberes científico e espiritual foi estimulado a buscar em diversos métodos terapêuticos disponíveis, um caminho de profunda transformação pessoal e transpessoal. Os autores desses métodos criaram, a partir de suas experiências e significados pessoais, métodos terapêuticos próprios procurando uma mudança que permita transcender o ego e levar à essência, à natureza do Espírito. A referida pesquisa teve por objetivo sintetizar os pressupostos teóricos e práticos que fundamentam os 12 métodos selecionados, visando compreender as suas gêneses e possíveis inter-relações com conhecimentos científicos e/ou místicos de tradições das culturas ocidental e oriental. A Dinâmica Energética do Psiquismo, sendo um desses métodos, define-se como uma escola iniciática e de formação de profissionais para as áreas terapêuticas, educativa e de recursos humanos das empresas, tendo seu foco de atenção centrado na consciência e em suas manifestações no mundo físico e não físico, especialmente na experiência humana.

METODOLOGIA:

Segundo Glesne e Peshkin, os métodos de pesquisa que escolhemos dizem algo sobre o que consideramos ser um conhecimento de valor e da nossa perspectiva sobre a natureza da realidade. A pesquisa usa abordagens do tipo pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Utilizam-se pressupostos e técnicas da etnografia centrada na pessoa, sugerida por Wolcott, e da história de vida antropológica estudada por Langness e Frank, que permitem o enfoque de pesquisa reflexiva e a compreensão das histórias pessoais dos criadores dos métodos em estudo, estabelecendo conexões entre as vidas pessoais e as propostas terapêuticas dessas pessoas.

RESULTADOS:

A Dinâmica Energética do Psiquismo busca a integração da multidimensionalidade humana, aprendendo a conhecer e transitar nestas diversas dimensões e, a partir deste enfoque, propondo-se a recuperar os mais profundos anseios de percepção interior da totalidade. A proposta é o desbloqueio de hábitos de pensamentos mecânicos e condicionados, que influem no organismo, criando defesas e couraças musculares onde a energia se congela, o que impede a espontânea expressão do Ser. A presença desse tipo de método, considerado integrativo, revela claramente a necessidade do homem ocidental de buscar caminhos alternativos para o tratamento de suas problemáticas psicológicas. Existe, evidentemente, uma lacuna e a falta de estudo destas temáticas no meio científico, e especificamente nas universidades. Contudo, a procura por essa terapia apresenta um índice crescente no Brasil, através da formação de cursos e treinamentos nesta abordagem em várias partes do país, comprovando a busca dos brasileiros por algo que os encaminhe simultaneamente para um equilíbrio do espiritual e do mental, uma demanda tipicamente pós-moderna.

CONCLUSÕES:

A criação desse método para Murphy, “é um pouco como montar um quebra-cabeça cujas peças provenham de todas as partes do mundo.” Por isso, concordando com o pensamento de Murphy, a Dinâmica Energética do Psiquismo tem como fundamentação teórica os pensamentos de Ken Wilber, David Bohm, Sri Aurobindo, Sai Baba, Krishnamurti e os ensinamentos provenientes das escolas Neo-Reichianas, algo que representou uma certa dificuldade de entendimento de como funcionava e como era aplicado tal método. Tal dificuldade tendo sido superada após uma investigação mais apurada das bases e técnicas utilizadas por Theda Basso e Aidda Pustilnik. Essas autoras disseminam o método em diversas áreas que tratam direta ou indiretamente do humano, como em hospitais, entre os médicos e enfermeiras, entre terapeutas ambientais na tentativa de que esses profissionais possam alcançar um auto-conhecimento do seu corpo e do seu espírito tornando-os capazes de humanizar as suas formas de agir no mundo e lidar de forma harmoniosa com os seres com os quais convivem.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave: transpessoal; crítico - cultural; iniciática.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005

Espirito Santo

[UCEM] OUVIR O ESPÍRITO SANTO


Falar a respeito de ouvir o Espírito Santo é realmente uma metáfora, da
mesma forma que é falar Dele como sendo a Voz de Deus. O Espírito Santo se
comunica conosco através de nossas mentes, e Ele usará quaisquer meios ou
veículos que possamos aceitar.
**
Assim, poderá ser o que chamamos de intuição, imaginação, um pensamento
momentâneo ou visão interior, um sonho, a sensação de que palavras ou
pensamentos estão se aproximando, de nós que "ouvimos" e sabemos que não são
propriamente nossos. *

*Ele não se importa, Ele usará qualquer coisa que Lhe dermos. No mundo,
devido à * SEPARAÇÂO*, a mente é dividida. A mente pode estar *CERTA * ou *
ERRADA*, * SUPERIOR* ou *INFERIOR* , dependendo da voz que ela escuta. O
Espírito é a parte da mente que ainda está em contato com Deus através do
Espírito Santo, Que habita nesta parte, mas vê também a outra. A outra parte
da mente é inteiramente ilusória e só produz ilusões, sendo guiada pelo ego.
*

A MENTE CERTA* ouve o Espírito Santo, perdoa o mundo e através da visão de
Cristo vê o mundo real em seu lugar.
*A MENTE ERRADA* escuta o ego e dá origem a ilusões, percebendo o pecado e
justificando a raiva, vendo a culpa, a doença e a morte como reais. *

*Neste mundo, a única liberdade restante é a liberdade de escolha, sempre
entre duas opções ou duas vozes. A consciência é o mecanismo receptivo, que
recebe as mensagens de cima ou de baixo, do Espírito Santo ou do ego. A
consciência tem níveis e a conscientização pode se deslocar drasticamente,
mas não pode transcender o domínio da percepção. *

*Há uma distinção fundamental entre o real e o irreal, entre conhecimento e
percepção. Conhecimento é verdade, e está sob uma única lei, a Lei do Amor
de Deus. O mundo da percepção, por outro lado, é o mundo do tempo, da
mudança, dos inícios e dos fins. Ele se baseia na interpretação, não em
fatos. *

*Do conhecimento e da percepção surgem respectivamente dois sistemas de
pensamentos distintos que são opostos em todos os aspectos. Quando foste
aprisionado no mundo das percepções, foste aprisionado num sonho. *

*Não podes escapar sem ajuda, porque tudo o que os teus sentidos te mostram
testemunham a realidade do sonho. Deus fornece a Resposta, o único caminho
para a saída, o verdadeiro Ajudante, o Espírito Santo. *

*A função do Espírito Santo e ajudar-nos a escapar do mundo de sonhos e
ilusões, ensinando-nos a reverter o nosso pensamento e a desaprender nossos
erros. *

*Deus só pode comunicar-Se com o Espírito Santo na tua mente, porque só Ele
compartilha o conhecimento de que tu és um com Deus.*

*E só o Espírito Santo pode responder a Deus por ti, pois somente Ele
conhece O que Deus é. Tudo o mais que colocaste dentro de tua mente não pode
existir, pois o que não está em comunicação com a Mente de Deus nunca foi. *

*Não é por outra razão, que os iniciados já diziam há muitos anos atrás:*

*TUDO É MENTE, O UNIVERSO É MENTAL *.

Transcrito por Silvana Barbedo no grupo Ucem

A Esperança


Ao Entardecer sinto sempre saudades do Alvorecer.
No Alvorecer sinto sempre saudades do Entardecer.
O Passado e o Futuro.

Minha mente se prende as memórias.
Do que foi ou do que será.

Eu abro uma porta dentro de mim.
Passo por entre lembranças.

Caminho por dentro de estações.

Onde esta você?

Sinto a dor.
Do que não deu certo.

Do que não se realizou.
Do desencontro.

Como a dor é insuportável à transformo em versos.

E me lembro da esperança.

Sei que ela está em algum lugar.

Vou caminhando.

Quero encontrar.

Mas a esperança, já me disseram, vem do Sol.

Mas é noite.
É noite dentro de mim.

Só me resta esperar.
O Sol nascer.

Acender a chama em meu coração.
E então continuar.

Silenciar.

Algo me diz que posso continuar caminhando
mesmo dentro da noite.

Vou andando dentro de mim.

Até deparar-me com o Ser.

O Ser é como uma fonte.

Não tenho dúvidas.

Mergulho.

E então...

Nem passado, nem presente.

Me sinto na presença.

No silêncio.

Tudo acalma.

Serena.

A vida pulsa dentro.

Acorda.

Desperta.

Enfim, livre...

Cida Medeiros

Amma é a Mãe do Amor

Visualizar
"O Discipulo precisa abrir a porta para o Mestre poder entrar"

Quem é Amma?
Sri Mata Amritanandamayi Devi
Muitas pessoas perguntam como uma garotinha de uma simples aldeia indígena do Sul da India, passou a ser conhecido em todo o mundo como:

- "Amma, a Mãe de Todos.".

 Maternidade, em seu sentido último, não tem nada a ver com ter um filho, mas com amor, compaixão e altruísmo. Encontra-se totalmente em dar de si mesmo aos outros.


Se olharmos para a vida da Amma, este é o que vemos:

- alguém que ofereceu todo pensamento, palavra e ação em benefício de outros.

Dar é a essência.

Quando os sem-teto vem chorar pedindo abrigo, Amma dá-lhes uma casa, e chamamos-lhe de "humanitária".

E quando alguém vem com a tristeza, chorando, em busca de consolo emocional ela dá-lhes amor, e nós a chamamos de "mãe".

 E quando aqueles sedentos de conhecimento espiritual vem buscando sinceramente, ela dá-lhes os ensinamentos, então, chamamos-lhe de "guru".

Esta atitude de abnegação que serve toda a criação.

Amma está tentando despertar o mundo através de sua vida, ensinamentos e darshan [abraço divino].

Em 2005, a organização da Amma, a Mata Amritanandamayi Math, foi dado o status consultivo especial pelas Nações Unidas.
 
Mãe, humanitária, amiga, Guru, Deus ... as pessoas vê-la de forma diferente. Amma ofereceu-se para o mundo. Na realidade, a Amma está além de todos esses papéis, sabendo sua verdadeira natureza para ser a verdadeira natureza de todos nós, a consciência feliz divina que permeia o universo. Mas fora de sua infinita compaixão, a Amma vem para baixo ao nível de quem está diante dela, os pobres, os solitários, o candidato a fim de dar o que é desejado, o que é necessário. Foi para esse fim que a Amma nasceu e foi para isto apenas que Amma vive hoje.

Berinjela e seus benefícios





O efeito protetor da berinjela
Publicação: 09/06/2004

Um dos maiores riscos para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares é o elevado nível de colesterol no sangue, conhecido como hipercolesterolemia.

Os mecanismos envolvidos na redução da mortalidade por doença coronária ocorrem quando há diminuição do colesterol plasmático, recuperação dos estragos das paredes das artérias causados pela placa de gordura e a estabilização do quadro. Tal situação é mais importante do que aumentar o diâmetro da artéria entupida com a placa de gordura.

Diante desses fatos é importante reduzir o colesterol plasmático e proteger as paredes das artérias para prevenir ou controlar a doença aterosclerótica, que pode ser feito com medicamentos ou com alimentos.

O suco da berinjela

O suco de berinjela ingerido duas ou três vezes ao dia tem mostrado ser efetivo em reduzir o colesterol do sangue. E mais: ajuda a diminuir o peso corporal, os triglicérides e as LDL-colesterol (mau colesterol).Tal quadro foi obtido em um estudo com animais realizado nas Faculdades de Ciências Médicas da Universidade de Campinas de São Paulo.
O suco era preparado com 100 g de berinjela e 70 ml de água batidos no liquidificador por 5 minutos. O resultado é uma bebida com 7 calorias e 0,5 g de fibras.
Depois de 15 dias recebendo esta preparação observou-se:
  1. Redução de 19% do colesterol plasmático.
  2. Dimunuição das LDL em 29%.
  3. Redução dos triglicérides em 38%.
Os pacientes hipertensos também são beneficiados com o suco de berinjela preparada com o suco de laranja e com a vantagem de reduzir o colesterol plasmático e as fração LDL.

A berinjela e o Azeite de Oliva Espanhol


A berinjela é uma planta da família das solanáceas, rica em vitaminas A, B1, B2, C e niacina.
O seu efeito em reduzir o colesterol plasmático se dá pela inibição na absorção desta substância. Acredita-se que algum componente da berinjela liga-se com os sais biliares essenciais na absorção intestinal do colesterol.

A presença da niacina, também, pode influir na redução do colesterol plasmático. Já a explicação para a redução do peso observado com o consumo do suco da berinjela é dada pelo elevado teor de fibras deste alimento.

A berinjela e o azeite de oliva

Os estudos com a berinjela ainda continuam, os especialistas na área acreditam que ela tem muito a contribuir para controlar as taxas de colesterol e a prevenir as doenças cardiovasculares. Na realidade, a berinjela representa um tratamento alternativo e de baixo custo para as hipercolesterolemias, melhorando o perfil plasmático do colesterol e do LDL.

Se a berinjela sozinha tem tanto a contribuir com a saúde coração imagine quando preparada com o azeite de oliva espanhol, um outro alimento que comprovadamente melhora o perfil lipídico do organismo. Sem falar no sabor destes dois ingredientes.

Eu adoro Berinjela, os pratos feitos com base nessa planta, são meus preferidos, porém, quero dizer que esse artigo veio para mim via e-mail. Não sei quem é seu autor, mais achei interessante deixar publicado aqui no meu blog, respeito os direitos autorais, portanto, quero agradecer quem fez essa matéria, e se houver alguma fonte na Web, por favor, é só escrever para mim, que acrescento as informações necessárias de reconhecimento da autoria.

Grata pela compreensão.

Cida Medeiros

Som da Alma




No silêncio da noite, uma música preenche o ambiente.
Nenhum som ligado.
Melodias do indefinível.
Sinto-as como campos de luz.
Vibrações.
Sons sutis

O que está além da forma.
E que no entanto informa.
Aquilo que não tem forma.

A canção convida e inspira sentimentos
Percepções
Estados de Espirito.

Há de se ter um ouvido especial.
Para se ouvir o que está alem.

Quem dentro ouve esse música?

Quem fora, as toca?

De onde ela vem?

Será o som do espirito?

O que está além da forma.
E que informa?

E com que beleza...
Freqüências de luz.
Sons do Ser.
Vida imaterial.
Assim é
A vida de quem
Está alem da forma.

Cida Medeiros

Marcas Psiquicas do Sequestro


Marcas psíquicas do sequestro
Dezembro


O trauma psíquico das vítimas de seqüestro-relâmpago e de cativeiro é o mesmo. Essa é uma das conclusões da tese de doutorado defendida em novembro pelo psiquiatra Eduardo Ferreira-Santos no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo (HC). Trata-se da primeira pesquisa brasileira a investigar a magnitude do transtorno de stress pós-traumátuco em vítimas desse delito, ainda pouco estudado do ponto de vista clínico.

"Nosso objetivo foi mostrar que o seqüestro é um crime perverso que produz distúrbios graves", diz Ferreira-Santos, coordenador do Grupo Operativo de Resgate da Integridade Psíquica (Gorip) do HC. Segundo ele, o incidente rompe mecanismos de defesa e adaptação das vítimas, o que faz aflorar pequenos traumas até então latentes, que se somam ao atual e o tornam ainda pior e muito mais complexo.

Participaram do estudo 81 pessoas, das quais metade passou por seqüestro-relâmpago e metade foi mantida em cativeiro. Depois de serem avaliadas por meio de escalas de ansiedade e de stress pós-traumático, os pacientes passaram por 15 semanas de psicoterapia de grupo ou individual, de acordo com a preferência deles, com encontros semanais. Nos casos mais graves, foram prescritos medicamentos. "Usamos a terapia breve e focal, cujo objetivo é reintegrar o aparelho psíquico", diz o psiquiatra.

As mesmas escalas, aplicadas depois do tratamento, revelaram que 80% dos pacientes estavam recuperados. Eles foram divididos em grupos, cada qual passando por um tipo de abordagem psicoterápica: cognitivo-comportamental, humanista-existencialista, psicodrama e psicodinâmica. "O próximo passo será estudar o efeito das diferentes terapias", conta Ferreira-Santos.

O trabalho conduzido no HC tem atraído juristas interessados em dados científicos referentes a um tipo de delito cada vez mais comum nas metrópoles brasileiras. Atualmente há uma discussão entre Ministério Público e Poder Legislativo acerca da possível extinção da qualificação do seqüestro como crime hediondo.

O Amor



Conforme diz Sai Baba,

“O amor não age com interesses; o egoísmo é falta de amor.
O amor vive de dar e perdoar e o egoísmo vive de tomar e esquecer.”
Sua vida é um exemplo de amor desinteressado. Ele costuma afirmar “minha vida é minha mensagem”.
O que podemos ver de sua mensagem em sua vida? Com relação às religiões, Sai Baba diz: “Deixem que existam diferentes religiões, deixem que floresçam, deixem que a glória Divina seja louvada em todos os idiomas do mundo. Respeitem as diferenças entre religiões e reconheçam-nas como válidas, sempre que estas diferenças não tratem de extinguir a chama da irmandade do homem e a paternidade de Deus.”

Sai Baba

Oração para gerar harmonia.

Quando por alguma razão decepcionamos alguém, ou a
pessoa se volta contra nós com sentimentos de vingança,
ódio, ressentimento, amargura e tristeza. Então, se
é um relacionamento importante e significativo e
aquilo também te causa um pesar, sugiro por 21 dias,
acender uma vela para o Divino Espirito Santo e fazer a seguinte oração:

"Fulano de Tal é conhecido na Mente Divina, que sabe
todas as coisas. O Amor de Deus enche a mente e o
coração de Fulano de Tal.
Eu o entrego a Deus, desejando para ele (a) todas as
bençãos de vida. Há harmonia, paz, amor divino e compreensão entre nós.
Deus está conosco!"

Encerre a oração, entregue ao Divino Espirito Santo e confie!
por Cida Medeiros

O Caminho do Ser

Não há necessidade de sair lá fora
Para ver melhor.
Nem de espiar pela janela.
Prefira ficar No centro do seu ser;
Pois quanto mais você o deixa, menos aprende.
Busque dentro do seu coração e pense bem
Se quem dobra cada esquina tem juízo;
O caminho do fazer é o caminho do ser.

Lao Tzu

Olho de Horus

Alguns videos do Filme "Olho de Horus". Vale a pena.
Cida Medeiros

Parte 1

  

 Parte 5 -

 

Parte 6 - Poder Real - O Olho de Horus



Parte 7

 

Parte 09 -




 Parte 26 - Complexo de Saqqara

 





Cida Medeiros

H.W.Beecher




"Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la. "

H.W.Beecher


"Aquilo que uma vez pertenceu ao coração, jamais será perdido."


(H.W. Beecher)

Ho'oponopono:



Ho'oponopono:


Estou postando na integra esse material que foi veiculado no grupo Kahuna Mondial.
Espero que apreciem.
Cida Medeiros


por Joe Vitale


Faz dois anos, escutei falar de um terapeuta no Hawaii que curou um
pavilhão completo de pacientes criminais insanos sem sequer ver
nenhum deles. O psicólogo estudava a ficha do presidiário e logo
olhava dentro de si mesmo para ver como ele tinha criado a
enfermidade dessa pessoa. Na medida em que ele melhorava, o paciente
melhorava.

A primeira vez que ouvi falar desta história, pensei que era uma
lenda urbana. Como podia curar o outro, curando somente a mim mesmo?
Como podia, embora fosse um mestre de grande poder de auto cura,
curar alguém criminalmente insano? Não tinha nenhum sentido, não era
lógico, de modo que descartei esta história.

Entretanto, escutei-a novamente um ano depois. Ouvi que o terapeuta
tinha usado um processo de cura havaiano chamado "hooponopono".
Nunca tinha ouvido falar disso, entretanto não podia tirá-lo de
minha mente. Se a história era totalmente certa, eu tinha que saber
mais. Meu entendimento era que "total responsabilidade" significava
que eu sou responsável pelo que penso e faço. O que estiver mais
alem, está fora de minhas mãos. Penso que a maior parte das pessoas
pensa igual sobre a responsabilidade. Somos responsáveis pelo que
fazemos, não do que os outros fazem – mas isso está errado.

O terapeuta havaiano, que curou essas pessoas mentalmente doentes,
me ensinaria uma nova perspectiva avançada sobre o que é a total
responsabilidade. Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len. Passamos uma
hora falando em nossa primeira conversação telefônica. Pedi-lhe que
me contasse a história total de seu trabalho como terapeuta.

Ele explicou que havia trabalhado no Hospital Estatal do Hawai
durante quatro anos. O pavilhão onde encerravam os criminosos loucos
era perigoso.

Regra geral os psicólogos desistiam de trabalhar ali em um mes. A
maior parte dos membros do pessoal caiam doentes ou simplesmente
renunciavam. As pessoas que atravessavam esse pavilhão caminhava com
suas costas contra a parede, temerosas de serem atacados por seus
pacientes. Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou
visitar.

O Dr. Len me disse que nunca viu os pacientes. Assinou um acordo de
ter um escritório e revisar suas fichas. Enquanto olhava essas
fichas, trabalharia em si mesmo. Enquanto trabalhava em si mesmo, os
pacientes começaram a curar-se.

"Depois de alguns poucos meses, foi permitido aos pacientes que
deviam estar encarcerados, caminhar livremente" disse-me. "Outros
que tinham que estar fortemente medicados começaram a diminuir sua
medicação. E aqueles que jamais teriam nenhuma possibilidade de ser
liberados, tiveram alta". Eu estava assombrado. "Não somente isso"
continuou, "mas o pessoal começou a ir feliz para o trabalho."

"A ausência e as mudanças de pessoal desapareceram. Terminamos com
mais pessoas do que necessitávamos porque os pacientes eram
liberados e todas as pessoas vinham trabalhar. Hoje esse este
pavilhão está fechado."

Aqui é onde eu tive que fazer a pergunta de milhões de dólares: "O
que você esteve fazendo com você mesmo, que ocasionou a mudança
dessas pessoas?"

"Eu simplesmente estava curando aquela parte minha que tinha criado
aquilo neles", disse ele. Eu não entendi. E o Dr. Len explicou que,
entendia que a total responsabilidade de sua vida implica a tudo o
que está em sua vida, simplesmente porque está em sua vida e, por
isso, é de sua responsabilidade. Em um sentido literal, todo o mundo
é sua criação.

Uau! Isto é duro de engolir. Ser responsável pelo que eu faço ou
digo é uma coisa. Ser responsável por outro ou por qualquer outra
coisa que faça ou diga na minha vida é muito diferente. Entretanto a
verdade é esta: se assumir completa responsabilidade por sua vida,
então tudo o que você vê, escuta, saboreia, toca ou experimenta de
qualquer forma é sua responsabilidade, porque está em sua vida. Isto
significa que a atividade terrorista, o presidente, a economia ou
algo que experimenta e você não gosta, está ali para que cure. Isso
não existe, por assim dizer, exceto como projeções que saem de seu
interior. O problema não está com eles, está em você e para mudá-
los, você deve mudar.

Sei que isto é difícil de captar, muito menos de aceitar ou de vivê-
lo realmente. Atribuir ao outro a culpa é muito mais fácil do que
assumir a total responsabilidade, mas enquanto falava com o Dr. Len
comecei a compreender essa cura dele e que, o ho'oponopono significa
amar a si mesmo.

Se deseja melhorar sua vida, deve curar sua vida. Se deseja curar
qualquer outro, ainda que seja um criminoso mentalmente doente, faça-
o curando a si mesmo.

Perguntei ao Dr. Len como curava a si mesmo. O que era que ele fazia
exatamente, quando olhava as fichas desses pacientes.

"Eu simplesmente permanecia dizendo "Sinto muito" e "Te amo", muitas
vezes" explicou ele.


"Só isso?"

"Só isso."

"O resultado é que, amar a si mesmo é a melhor forma de melhorar a
si mesmo e enquanto você melhora a si mesmo, melhora seu mundo".

Permita-me dar-lhe um rápido exemplo de como funciona isto: um dia,
alguém me envia um e-mail que me desequilibra". No passado leria
trabalhando com meus aspectos emocionais raivosos ou tratando de
raciocinar com a pessoa que enviou essa mensagem detestável. Desta
vez eu decidi provar o método do Dr. Len. Coloquei-me a pronunciar
silenciosamente "sinto muito" e "te amo". Não dizia nada a ninguém
em particular. Simplesmente estava invocando o espírito do amor,
dentro, para curar o que estava criando a circunstância externa.

No término de uma hora recebi um email da mesma pessoa. Desculpava-
se por sua mensagem prévia. Tenha em conta que eu não realizei
nenhuma ação externa para obter essa desculpa. Eu nem sequer
respondi sua mensagem. Entretanto, só dizendo "te amo", de algum
modo curei dentro de mim o que estava criando nele.

Mas tarde assisti a uma reunião de ho'oponopono dirigido pelo Dr.
Len. Ele tem agora 70 anos de idade, é considerado um xamâ avô e é
algo solitário.

Elogiou meu livro "O Fator Atrativo". Disse-me que enquanto eu
melhoro a mim mesmo, a vibração de meu livro aumentará e todos
sentirão quando o lerem. Em resumo, à medida que eu melhoro, meus
leitores melhorarão.

"E o que aconte-ceria com os livros que já vendi e saíram por mim?"
Perguntei.

"Eles não saíram" explicou ele, uma vez mais, soprando minha mente
com sua sabedoria mística. "Eles ainda estão dentro de você". Em
resumo, não há fora. Levaria um livro inteiro para explicar esta
técnica avançada com a profundidade que ela merece.

"Basta dizer que toda hora que desejar melhorar algo em sua vida,
existe somente um lugar onde procurar: dentro de você. Quando olhar,
faça isto com amor".
Ho'oponopono


A Atlântida ressurge



A Atlântida ressurge

Uma nova pesquisa busca conciliar as diferentes visões sobre a localização do lendário continente tragado pelas ondas

por Frédéric de Monicault

© CHRISTIAN DARKIN/SCIENCE PHOTO LIBRARY – LATINSTOCK

Reconstituição de Atlântida, por Christian Darkin. A obra do artista é uma das centenas de representações do continente submerso

A Atlântida deve situar-se a oeste do estreito de Gibraltar, no local onde Platão (428-347 a.C.) localizou-a em seus escritos, Crítias e Timeu. Essa é a opinião do geólogo e historiador Jacques Collina-Girard, que bebe na fonte do filósofo grego, o primeiro a discorrer sobre o império dos atlantes. Mesmo que possa parecer curiosa, a hipótese de recuperar a obra clássica ainda não tinha sido elencada na busca pelo continente perdido.Os trabalhos de Jacques Collina-Girard, publicados nos rigorosos anais da Academia de Ciências Francesa, são convincentes. Originalmente, eles se referem a movimentos de populações entre Europa e África do Norte em plena Era Glacial, há 19 mil anos. Na ocasião, esse pesquisador descobriu como a topografia do estreito de Gibraltar foi profundamente modificada pela variação do nível do mar, que, em 20 mil anos, ganhou cerca de 135 metros.Em sua reconstituição cartográfica, Collina-Girard sublinha a existência de um antigo arquipélago, situado onde Platão localizara a Atlântida. Evidentemente, o historiador e especialista em geologia do Quaternário leu os textos do filósofo. Graças ao Timeu, soube-se da existência, há 11 mil anos, de “uma ilha, diante da passagem que se chama, segundo os senhores, as Colunas de Hércules”, rebatizadas depois de estreito de Gibraltar.No coração do arquipélago identificado pelo pesquisador, a ilha de Spartel, 56 metros debaixo d’água, poderia constituir o centro nevrálgico da Atlântida. Essa ilha estende-se por 14 km de comprimento, com 5 km de largura. Essas dimensões reduzidas podem derivar de erro na conversão de medidas egípcias para unidades gregas.

© COLL.ARCHIV F.KUNST & GESCHICHTE/AKG IMAGES – LATINSTOCK

Mapa de 1664 coloca a Atlântida entre a América e a Europa conforme descrições egípcias e do filósofo grego Platão
Os novos dados incorporados ao processo são capitais: enriquecem um debate aberto há mais de dois milênios. Muitos escritores de renome já se dedicaram ao tema. Prova disso é que no início dos anos 1980 uma estimativa avaliou entre 2 mil e 10 mil o número de obras, de todos os gêneros, consagradas à Atlântida ou a suas variantes.À margem dos trabalhos literários, interpretações históricas sucessivas situaram o continente perdido nos quatro cantos do planeta: nas Caraíbas, no mar do Norte, ao largo dos Açores, no Ceilão, perto da Sibéria, no meio do Saara... Sem esquecer Bermudas, as Canárias, a Islândia, o arquipélago de Spitzberg, na Noruega, ou ainda os altiplanos da Bolívia. Algumas dessas tentativas de localização resultaram em expedições. Em 1882, o Jesmond, um navio de comércio britânico, descobriu a oeste da Madeira e ao sul dos Açores uma ilha que não figurava nos mapas. No local, exumaram um sarcófago de pedra contendo uma múmia. Foi o suficiente para que a busca de Atlântida fosse retomada. Mas depois do Jesmond nenhum barco teria conseguido encontrar de novo essa misteriosa ilha. Em 1981, a hipótese da ilha da Madeira ressurgiria com força graças a oceanógrafos soviéticos. A tripulação do navio Kurchatov declarou ter descoberto a Atlântida 720 km a oeste de Portugal. Como prova, os cientistas russos apresentaram 460 fotografias submarinas do monte Ampere, cujo pico fica 30 metros abaixo da superfície do mar. Nas fotos, apareciam estruturas misteriosas – placas retangulares de cerca de 1 metro de largura. Algumas décadas antes, o comandante Jacques Cousteau e sua equipe – 30 marinheiros a bordo da embarcação Calypso – também foram atrás do continente perdido. Depois de pesquisas nas Bahamas, nos Açores e nas ilhas Coco, na Costa Rica, Cousteau “localizou” definitivamente a Atlântida no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica da Idade do Bronze (cerca de 1500 a.C.) poderia ser contemporânea da cidade submersa. Aliás, muitos historiadores comparavam espontaneamente os cretenses aos atlantes, que teriam herdado destes a legislação, o artesanato, a arte e o comércio.

© BETTMANN/CORBIS – LATINSTOCK

O explorador Jacques Cousteau “localizou” o continente no mar Egeu, ao largo da ilha de Creta, onde a civilização minóica poderia ter sido contemporânea dos atlantes
Para Cousteau e muitos outros, a Atlântida seria uma parte de Santorini, outrora Stongylé, nascida nas encostas de um vulcão cuja formidável explosão, em 1657 a.C., teria provocado um gigantesco tsunami. Mas, ao contrário do que ocorre na ilha da Madeira, nenhum sinal tangível apóia essa tese. Os mergulhos ao centro da erupção vulcânica grega evidenciam apenas sedimentos, lavas e pedras-pomes. Ao sul de Santorini, em compensação, os vestígios na superfície de uma extraordinária cidade minóica com ruas pavimentadas e entrepostos cheios de cerâmica favorecem uma aproximação com a Atlântida.Contra isso, numerosas vozes sempre se ergueram – em particular a do historiador Pierre Vidal-Naquet – para sublinhar que a Atlântida nascera apenas da imaginação de Platão. Para fundamentar seus caminhos intelectuais, o filósofo teria criado uma “cidade ficção” culpada de todos os males. Tragada pelas ondas “em um dia e uma noite”, a Atlântida, pervertida pela riqueza e pelas tentações do poder, foi condenada a um castigo supremo. Na passagem escrita por Platão, essa destruição completa faz irresistivelmente pensar na erupção vulcânica que devastou Santorini.Diante dos questionamentos sobre a existência ou não da Atlântida, todos os observadores reconhecem que tomar o filósofo grego ao pé da letra é um erro: este, em suas teorias relativas à república ideal, tinha necessidade de argumentos evidentes. Aliás, a minúcia dos detalhes com os quais ele descreveu a civilização desaparecida confundia até seus discípulos mais próximos e chegou a causar debates agitados. É preciso dizer que Platão, tratando também da Atlântida como se fosse uma fábula – referindo-se a lendas transmitidas muitos séculos antes por sacerdotes egípcios –, deixa margem a todas as interrogações: como os navegadores, depois de assistir ao cataclismo, teriam atravessado os oceanos para voltar e contar sua história? Como a história pôde ser passada adiante, uma vez que a escrita ainda não tinha sido inventada? Graças a Jacques Collina-Girard o mistério volta à baila, mantendo, também, sua parte obscura.

O CAMINHO DAS ANTIGAS FONTES
MUSEU NACIONAL, ESTOCOLMO

Platão foi o primeiro a registrar a história da Atlântida. Busto do século IV a.C
Algumas linhas de Platão foram suficientes para imprimir consistentemente a Atlântida na memória dos homens. As passagens que se referem ao assunto encontram-se em dois dos diálogos do filósofo, Crítias e Timeu, nomes de seus protagonistas. “Antes de tudo, lembremo-nos de que, em suma, passaram-se 9 mil anos depois da guerra que, de acordo com as revelações de sacerdotes egípcios, opôs os povos que habitavam fora – depois das Colunas de Hércules – e todos os que habitavam para cá das Colunas. Aqui, foi nossa cidade, dizem, que tomou o comando e sustentou toda a guerra; lá, foram os reis da ilha Atlântida, ilha que, tínhamos dito, era outrora maior que a Líbia e que a Ásia, mas que hoje engolida por tremores de terra é apenas um limo intransponível que barra a passagem daqueles que partem daqui em direção ao grande mar”, diz Crítias.Platão recontou a história que seu bisavô ouvira de Sólon, um dos sete sábios da Grécia antiga, que a tinha escutado de um dos sacerdotes de Sais, no Egito. “Nessa ilha, Atlântida, os reis formaram uma grande e admirável potência, que estendeu sua dominação sobre a ilha inteira e muitas outras ilhas, além de algumas partes do continente”, sublinha Timeu.Podemos notar também similitudes espantosas entre Platão e Homero. Quando Crítias explica que “bem perto da costa atlante, há no mar um território elevado que domina o oceano verticalmente”, ecoa literalmente a Odisséia: “Diante da costa da ilha dos feacianos, eleva-se no mar uma ilha que, de todos os lados, tomba verticalmente sobre as águas”. Teria também Ulisses procurado a Atlântida?
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